sábado, 18 de agosto de 2007

Autarquia limpa caminhos florestais

A empresa de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (SUMA), concessionária do
sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos, já recolheu 60 toneladas de
lixo que se encontravam espalhadas pelo meio dos pinhais do concelho de
Oliveira do Bairro, no âmbito de uma iniciativa da Câmara local que pretende
requalificar os caminhos florestais e prevenir os incêndios.
"Infelizmente, passamos pelas vias municipais e não nos apercebemos como a
floresta se encontra e isso pode vir em prejuízo de todos nós e do concelho
que representamos, em caso de fogo", sublinha o presidente da Câmara
Municipal de Oliveira do Bairro, Mário Júlio Oliveira, justificando a
operação de limpeza.
O vereador António Mota, responsável pelo pelouro do Ambiente diz que a
Câmara, em parceria com a SUMA, está, na fase inicial, apostada em fazer a
requalificação dos caminhos que atravessam as gândaras do concelho, muito
concretamente nas freguesias de Oiã e Palhaça, aproveitando para fazer a
limpeza dos lixos.
E adianta que "há todo um levantamento que está a ser efectuado por uma
brigada de jovens voluntários para a defesa da floresta, que se encontra no
terreno".
O vereador António Mota está em crer que a limpeza que está a ser feita não
vai inviabilizar o aparecimento de novas lixeiras, até porque os acessos
ficam mais fáceis". O vereador garante, no entanto que, ao nível da Câmara,
"os serviços estarão atentos".
Recorde-se, que neste momento a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro tem
no terreno seis jovens voluntários, que estão a vigiar as matas do concelho.
Trata-se de uma iniciativa que pretende promover a participação de todos os
jovens na preservação do ambiente e das florestas e contribuir,
simultaneamente, para reduzir o flagelo dos incêndios, através de várias
acções de sensibilização. JN
Pedro Fontes da Costa


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O filme da destruição de uma zona protegida

O blogue "A Sul" apresenta em vídeo da destruição lamentável no Pinhal dos Frades e Flor da Mata, no Seixal.






Ver o artigo no blogue: O filme da destruição de uma zona protegida

Floresta de 8 milhões de anos é encontrada na Hungria

"A descoberta é excepcional à medida que as árvores conservaram sua estrutura. Elas não se transformaram em carvão nem petrificaram", disse Tamas Pusztai, coordenador do departamento arqueológico local do museu Otto Herman, que comandou a escavação.

Os arqueólogos anunciaram a descoberta na última semana depois de encontrar a misteriosa floresta de um tipo de cipreste, depois de dias de escavação.

Mineradores que trabalhavam em uma mina de carvão descobriram vários troncos que se transformaram em carvão, um fato comum nesse tipo de ambiente.

"Mais adiante, encontramos 16 árvores que permaneceram onde haviam crescido há cerca de oito milhões de anos e que estavam bem preservadas", disse Pusztai.

Tempestade de areia

Tudo o que restou das árvores foram os troncos, que possuem de dois a três metros de diâmetros e cerca de seis metros de altura, embora as árvores originais tenham provavelmente medido até 40 metros de altura.

Segundo Miklos Kazmer, diretor do departamento de paleontologia da universidade de Ciências Naturais Loran Eotvos, em Budapeste, o estado excepcional de preservação das árvores é devido a uma tempestade de areia que cobriu a floresta a uma altura de seis metros.

Folha Online

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Plataforma digital no combate aos fogos

Plataforma digital no combate aos fogos


Está pronta em 2008 e num só mapa irá conter cartas de ruído e de risco de incêndio

A Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB) vai criar um mapa digital na Internet para juntar toda a informação geográfica dos 13 municípios associados, anunciou o presidente José Manuel Biscaia à Agência Lusa.

Segundo o autarca, que preside à Câmara de Manteigas, a plataforma digital deverá estar pronta a funcionar em 2008 e vai permitir que, num único mapa, estejam visíveis informações como as cartas de ruído, cartas de risco de incêndio ou localização de ecopontos.

«São levantamentos e serviço de cartografia, entre vários outros, já efectuados pela AMCB para os municípios associados e que temos toda a vantagem em juntar num só sistema», explica José Manuel Biscaia.

Vão estar também disponíveis informações históricas, desportivas e culturais dos concelhos abrangidos.

O projecto vai implicar a realização de fotografias aéreas da região e tem um orçamento a rondar os 50 mil euros.

O sistema vai estar disponível em duas vertentes: a maioria da informação vai estar disponível para o público em geral e haverá também informação só acessível por técnicos camarários.

A AMCB foi criada em 1981 por quatro municípios, sendo actualmente composta por 13 associados: Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso, todos da Beira Interior.

A área de abrangência é de 556 mil 938 hectares e com uma população de 166 mil e 686 habitantes (Censos 2001). Portugal Diário

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Luta Pela Sobrevivência

Luta Pela Sobrevivência

Não se passa na floresta do Interior do nosso pais mas está muito engraçado como também os animais se revoltam de vez em quando. Observem vale a pena ver

ajude-nos a proteger a mãe-natureza

ajude-nos a proteger a mãe-natureza
WWF lança campanha de comunicação e site em português

A organização internacional de conservação da natureza WWF, World Wide Fund for Nature, acaba de lançar uma campanha de comunicação sob o lema 'Ajude-nos a proteger a Mãe-Natureza', desenvolvida pela Ogilvy Portugal (que estará nos media em Agosto e Setembro).
Esta campanha implicou também o desenvolvimento do novo site da organização para Portugal, www.panda.org/pt onde a WWF divulga a sua actividade no nosso País - projectos e prioridades de intervenção.
A mensagem da WWF é simples: a nossa floresta é um património único, quer do ponto de vista da biodiversidade, quer do ponto de vista social e económico e enfrenta vários dilemas e riscos. É neste contexto que a WWF elege a floresta como prioridade da sua intervenção em Portugal. Porque acredita que ao cuidarmos da nossa floresta, estamos a cuidar da nossa vida.
A WWF em Portugal desenvolve a sua actividade em torno de 3 áreas:
- certificação florestal FSC (a WWF é a entidade promotora da Iniciativa FSC Portugal);
- conservação da natureza (áreas protegidas, restauro ecológico da floresta mediterrânica);
- mercados (promoção do consumo responsável).
Intervém em Portugal desde 1995, sendo responsável pelo lançamento de várias iniciativas, nomeadamente:
- em 2000, lançou a iniciativa 'Um Cordão Verde para o Sul de Portugal', o primeiro projecto de referência na área da conservação de ecossistemas prioritários;
- em Julho de 2004 lançou o Programa Sobreiro que pretende contribuir para a protecção, restauro e gestão das florestas e montados de Sobreiro no Mediterrâneo, combatendo as tendências de degradação destes ecossistemas;
- actualmente, desenvolve em Portugal o Programa de Conservação da Floresta Mediterrânica, visando o seu aumento em extensão, diversidade e qualidade.

Prevenção de fogos pode estar comprometida

Prevenção de fogos pode estar comprometida
Serra da Estrela no problema da sobreposição de ZIF’s
A existência de áreas sobrepostas numa dezena de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) em todo o país poderá dificultar o trabalho de prevenção contra fogos florestais por parte das associações que fazem a gestão destas zonas.

«Vai acontecer isso em muitos casos do país», havendo dez casos de norte a sul de Portugal, nomeadamente na Serra da Estrela, em Torres Vedras e em Rio Maior, alerta o secretário-geral da Federação dos Produtores Florestais de Portugal, Ricardo Machado.

«A falta de entendimento pode fomentar a ausência de gestão e a ocorrência de mais fogos», advertiu. «O que vai acontecer é que nem uma entidade nem outra vai fazer o trabalho, congelando todos os trabalhos decorrentes da gestão como limpezas, plantações e defesa contra incêndios», explicou.
Em declarações à Agência Lusa, Ricardo Machado, questionou «o problema de quem tem a jurisdição sobre as áreas», quando se verificam casos de sobreposição de ZIF’s cuja gestão é assegurada por diferentes entidades.

Segundo o responsável, «a Direcção-Geral dos Recursos Florestais vai ter de decidir porque os proprietários e as organizações cumpriram todos os requisitos», chamando a atenção para a lacuna existente na legislação que permite que «duas entidades possam fechar a sua ZIF em termos legais».

Uma ZIF terá de possuir um mínimo de mil hectares e 50 produtores florestais, mas para avançar necessita apenas de reunir um número suficiente de proprietários que no seu total representem pelo menos 10% a área proposta.

As ZIF surgem enquanto instrumentos legais para incentivar o agrupamento de proprietários na defesa da floresta contra incêndios, sendo áreas territoriais contíguas, geridas por uma única entidade e submetidas a um plano de gestão florestal e a um plano que permite evitar fogos.

10-08-2007
Ka /Lusa

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Apelo dos mais novos

Se os nosso dirigentes políticos na idade desta jovem pensa sem assim o interior e o mundo não estariam a passar pelo que estamos a passar nem a área de floresta a diminuir, vale a pena perder 6 minutos para ver e ouvir.