sábado, 19 de janeiro de 2008

Fórum "Por uma floresta Sustentável"

A APFVM irá organizar no âmbito da Agenda 21 do Vale do Minho, o Fórum "Por uma Floresta Sustentável no Vale do Minho", tendo como temática "O Ordenamento e os Modelos de Gestão Conjunta". Pretende informar e fomentar o debate sobre as actuais medidas, nomeadamente ZIF e Grupo de Baldios.O evento terá lugar em Monção, no dia 21 de Janeiro, pelas 14h00 horas, no Auditório da EPRAMI.Para quem não conseguir aceder ao programa carregado como arquivo na Silvinet, podem enviar o pedido para apfvm@sapo.pt, que o faremos seguir prontamente.Inscrições gratuitas - Confirmar presença até dia 19 de Janeiro de 2008 (n.º limitado de participantes)Enviar nome, entidade representada, telefone e endereço electrónico para agenda21@valedominho.pt/ Telefone: 251 800 550/ Fax: 251 800 553

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O Sequestro do Carbono em Florestas de Pinheiro Bravo

Seminário: O Sequestro do Carbono em Florestas de Pinheiro Bravo e Pinheiro Manso no Sul de PortugalLisboa, 22 de Janeiro de 2008 - FLAD Organização: FLAD/ISA/AFLOPS

ECOWOOD 2008

ECOWOOD 2008 no porto, de 10 a 12 de setembro de 2008
Foi anunciada a 3ª conferência internacional sobre produtos de madeira ambientalmente compatíveis, ECOWOOD 2008, que decorrerá na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, de 10 a 12 de Setembro de 2008.
Para além da conferência, decorrerá em paralelo um certame de exposições para profissionais. Poderá manter-se actualizado consultando o site
A data limite para recepção de resumos é o próximo dia 25 de Fevereiro.
Esclarecimentos adicionais:Fernando Caldeira Jorgefjorge@ufp.pt+351 919092704

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Morreu o pai do fogo controlado em Portugal

Morreu José Joaquim Moreira da Silva, o pai do fogo controlado em Portugal27.12.2007
Ana Fernandes
Estava-se em 1978 e um homem bateu à porta de Oliveira Fernandes, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. “Sou o director do Parque Nacional da Peneda-Gerês e preciso da sua ajuda: quero reconstruir uma casa da guarda florestal mas quero tirar partido das energias renováveis”, disse. Este homem, de seu nome José Moreira da Silva, viveu sempre assim: com décadas de avanço sobre o seu tempo. Morreu no dia de Natal e a floresta nacional perdeu quem sempre se recusou a só ver as árvores.A José Moreira da Silva deve-se quase tudo o que o país sabe hoje de fogo controlado. E muito do que agora se está a tentar fazer para defender a floresta contra incêndios já era por ele defendido há mais de 40 anos. "Foi um visionário", descreve quem o conheceu. Deixa um importante legado mas, sobretudo, "o que mais custa é perder alguém com a sua coerência e verticalidade, porque isso é o mais raro", diz Francisco Castro Rego, do Instituto Superior de Agronomia.Nascido a Dezembro de 1923 no Porto, licencia-se como engenheiro silvicultor em 1947. Dedica a sua vida aos serviços florestais, onde inova em várias frentes, como a criação das primeiras reservas de caça e de pesca e viveiros de plantas. De 1975 a 1980 lidera o Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde se distingue novamente por um trabalho inovador.Ali promoveu cursos para operadores de máquinas florestais de forma a não destruírem sítios arqueológicos no Gerês. "Uma iniciativa que muitos vaticinaram votado ao fracasso porque diziam que os operadores não teriam sensibilidade para isso mas que afinal foi um sucesso tremendo que permitiu até que se descobrissem novos sítios", relata Francisco Rego.É também no Parque que começa a fazer as primeiras experiências de fogo controlado. Mas só anos mais tarde, quando estava na Circunscrição Florestal do Porto, é que esta ideia avança. Por carolice já que ninguém se interessou por isso. Com algumas excepções como Francisco Rego, que na altura estava na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Teresa Cabral, da Estação Florestal."Teve uma atitude pouco normal nos técnicos que foi a preocupação com as questões ecológicas: ele quis conhecer as consequências dos fogos controlados em todas as componentes do ecossistema e por isso andou à procura de pessoas que se encarregassem de estudar cada uma dessas componentes", diz Teresa Cabral. No último ano, Portugal aplicou esta técnica para defender a floresta contra as chamas. Tal como está a tentar pôr de pé instrumentos que Moreira da Silva defendia há muito.Em 1965, Moreira da Silva, Vasco Quintanilha e Ernâni José da Silva elaboraram o relatório Princípios Básicos de Luta contra Incêndios na Floresta Particular Portuguesa. Estava lá tudo. O diagnóstico - as monoculturas e desertificação rural conduziram ao desastre - e a solução: a redefinição da gestão florestal privada no minifúndio através da criação de polígonos florestais com dimensão para potenciar a sua correcta gestão (as actuais Zonas de Intervenção Florestal), o planeamento florestal e de infra-estruturas e a adopção de sistemas de prevenção e combate assentes na profissionalização dos seus agentes.Há 15 dias foi homenageado pelo Centro Nacional de Cultura, por iniciativa de Oliveira Fernandes, que nunca esqueceu a fabulosa visão deste engenheiro florestal. Já não assistiu, por estar internado no hospital onde foi operado a um tumor cerebral. Que acabou por vencê-lo. Fica a sua herança. E a dívida do país a um homem que deu a sua vida ao serviço público. Ecosfera

Tilias Abatidas

Abatidas duas tílias quase centenárias no Jardim de São Lázaro, no PortoDe uma forma faseada, a Câmara do Porto está a proceder ao abate total de duas tílias de grande porte, com cerca de 90 anos de idade, no mais do que centenário Jardim de São Lázaro. Segundo o vice-presidente da autarquia responsável pelo pelouro do Ambiente, Álvaro Castello-Branco, uma dessas tílias servia de sustentação à outra. Foi precisamente esta última que "acabou por adoecer e morrer", obrigando os serviços camarários a proceder ao seu corte. Uma vez que a outra tília perdia, desse modo, a sua base de sustentação, correndo o risco de tombar, tornou-se necessário abatê-la também.O vice-presidente da Câmara do Porto afirma que, recentemente, outras árvores foram cortadas na cidade, mas ressalva que tal sucede apenas quando não existe alternativa. "Só abatemos as árvores quando não há outra solução", garante.Noutro espaço verde da cidade, o Jardim da Cordoaria, a câmara pretende desenvolver uma intervenção de requalificação, de modo a torná-lo mais atractivo para os munícipes. Ainda não existe projecto, mas Álvaro Castello-Branco quer acelerar a remodelação, de modo a que os munícipes possam beneficiar dos melhoramentos quando voltar o calor. "Tenho a ambição de que a obra esteja pronta na próxima Primavera-Verão", prevê.Através de um projecto do arquitecto Camilo Cortesão, o Jardim da Cordoaria foi remodelado aquando da Porto 2001 Capital Europeia da Cultura. A nível arquitectónico, nada há a apontar, mas o vice-presidente da Câmara do Porto considera que "a obra não foi conseguida do ponto de vista da utilização". Nesse sentido, o município irá substituir o piso por outro que mantenha a aparência terrosa, mas que não enlameie na época das chuvas. "A lama torna aquele piso intransitável", reconhece Castello Branco. Além disso, a erosão do piso actual tornou mais salientes algumas guias metálicas que existem no solo, o que também dificulta a progressão das pessoas.A autarquia detectou ainda várias deficiências ao nível da iluminação. Aliás, devido à infiltração de água, uma parte "não funciona há dois anos". O mobiliário urbano do jardim também vai ser substituído. "Vai ser colocado um outro, que aguente melhor a utilização em espaço público, que não seja facilmente vandalizado", resume o vereador do Ambiente. Por último, a intervenção no Jardim da Cordoaria comporta ainda melhorias no sistema de rega.Também o largo do Museu da Fotografia será alvo de melhoramentos. Aqui, revela Castello-Branco, a intenção será colocar algumas espécies vegetais que tornem este espaço mais aprazível, nomeadamente no Verão, para além da substituição de algumas lajes do piso.Público