sábado, 18 de dezembro de 2021

Última jornada de 2021 por Cabeço Santo

A última jornada de 2021 foi inteiramente dedicada à sementeira de bolota: uma bolotada! Aproveitando o facto de ter chovido quase toda a semana e de o solo se encontrar húmido, semearam-se bolotas numa área do Lousadelo, de facto uma secção desta área que ainda tem bastante rebentação de eucalipto, mas que irá sendo retirada à medida que as novas árvores se forem estabelecendo. Área de trabalho da jornada A equipa distribuiu-se ao longo da encosta para tentar varrer a área de forma uniforme e fazer uma sementeira relativamente densa. A parcela do Lousadelo, com uma área de 3 ha de terreno não susceptível de ser mobilizado para plantação, devido ao seu elevado declive, já tinha sido semeada em 2019, e de facto alguns locais já apresentam uma boa cobertura de árvores (sobretudo carvalhos e sobreiros) mas outros, como a parte semeada nesta jornada, ainda têm poucas (como sabemos, a sementeira é uma operação de resultados incertos). As bolotas encontravam-se em boas condições e esperamos que a sementeira seja bem-sucedida. Mas é um trabalho que tem a particularidade de não se ver no imediato: um grupo de 4 ou 5 pessoas num dia inteiro em actividade chega ao fim e… nada se vê! De facto, é necessário esperar pelo menos 6 meses para se ver algo e, como já sabemos, o resultado é sempre incerto. Bolotas a semear Sementeira, entre rebentos de eucalipto Bolota para a posteridade Carvalho instalado, provavelmente com origem na bolotada de 2019 Pelo caminho, numa zona de eucaliptal já antigo e biologicamente empobrecida, algumas surpresas: os fungos estão agora muito viçosos e, inesperadamente, encontraram-se duas pequenas plantas de azevinho! Um azevinho no meio do eucaliptal! Raro! Uma estranha floresta: fungos! Detalhe da "floresta" de fungos Numa velha toiça de eucalipto Outro fungo bem diferente Fungos e musgos E foi assim que, 5 voluntários de manhã e 4 à tarde percorreram cuidadosamente uma área de cerca de 1 ha, semeando alguns milhares de bolotas. Ficaremos muito satisfeitos se 10 a 15% dessas bolotas derem origem a árvores… Logo veremos. Para terminar a jornada ainda se deram cuidados a algumas árvores já estabelecidas, e este sempre é um trabalho em que se vêm resultados de imediato! Cuidando de uma árvore estabelecida Pronta para mais uma época de crescimento! Equipa do dia: de facto de manhã foram cinco, mas como a foto se tirou só no final do dia... Obrigado a todos os voluntários e à Oirana pelas suas fotos. O ano voluntário terminava assim. Foi, pelo segundo ano consecutivo, um ano atípico. Mas o balanço virá lá mais para o final de 2021.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Ciclo Webinars às terças Direção Regional de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo

- As espécies invasoras são uma das principais ameaças ao equilíbrio e sustentabilidade de muitos ecossistemas, surgindo como a quinta ameaça à biodiversidade a nível global. São também responsáveis por avultados prejuízos económicos e causam ainda impactes socioculturais e na saúde pública. No entanto, continuam a ser um problema desconhecido de grande parte dos cidadãos pelo que importa divulgá-lo. No Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) ocorrem várias espécies de plantas invasoras, assumindo particular relevância a mimosa. Durante a palestra serão abordados os principais impactes das espécies invasoras, referir-se-ão algumas das invasoras que ocorrem no PNSSM e dar-se-á destaque à mimosa e a possíveis formas de mitigação dos problemas causados por esta espécie. INSCRIÇÕES > https://forms.gle/J2LYHDJAzfUxhJn2A A inscrição é gratuita mas obrigatória

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

VOLUNTARIADO ECOLÓGICO Mata do Busssaco

"Mata do Bussaco" (2ª intervenção) No próximo dia 10 de Outubro (das 9h30 às 13h), a Nova Acrópole de Coimbra e de Aveiro em parceria com a Fundação Mata do Bussaco irá realizar mais uma acção de Voluntariado Ecológico com vista a remover espécies invasoras (como as acácias) e recolha de ramos caídos. Todo o material, incluindo luvas, será fornecido pela Fundação Mata do Bussaco. Quem quiser poderá conviver num almoço piquenique entre participantes e da parte da tarde fazer uma visita guiada à Mata do Bussaco. Convidamos todos a participar! 🤓 * Todos os participantes serão abrangidos por um seguro Inscrição na actividade:

A Biovilla vai crescer 🌱

A Biovilla vai crescer 🌱 Invista na Biovilla e receba o seu retorno como sempre ou torne-se cooperante. Olá Ricardo, A Biovilla é uma cooperativa para o desenvolvimento sustentável, criada há mais de 11 anos com a missão de impulsionar uma cultura de regeneração que torne o ecossistema mais saudável, harmonioso e justo. A cooperativa juntou-se à GoParity para cofinanciar a expansão do seu agroturismo, mercadinho e horta orgânica, um investimento global de 1 milhão de euros, que já está em grande parte a ser financiado a fundo perdido. Fique a saber mais sobre a Biovilla e sobre esta campanha no vídeo abaixo 👇 A Biovilla, pela Bárbara 🌱 4,75 % TANB | 5 anos * | 12 meses carência de capital * Com opção de conversão em títulos da cooperativa daqui a um ano, para pessoas que invistam pelo menos 2.000€. SABER MAIS SOBRE A CAMPANHA Perguntas frequentes 🤔 O que é um empréstimo convertível? Um empréstimo convertível trata-se de um empréstimo com opção de conversão em quota/ações no capital social da entidade devedora (neste caso a Biovilla). Mais sobre o conceito aqui. O que acontece quando eu converto o empréstimo operacionalmente e contratualmente? Contratualmente, para os investidores que optem pela conversão do empréstimo em títulos de capital da Cooperativa, os respetivos contratos de mútuo serão liquidados no montante convertido, mantendo-se em vigor o plano de pagamentos para a componente do empréstimo não convertida. Adicionalmente, os investidores serão incluídos como cooperantes. Mais aqui. Há um investimento mínimo para me tornar cooperante? Sim. Para poder exercer o direito de conversão, deve investir no mínimo 2.000€ nesta campanha. Um título de capital na Biovilla corresponde a 500€ pelo que investimentos superiores a 2.000€ serão convertidos em múltiplos deste valor. Quando tenho que tomar a decisão de converter o meu investimento (dívida do promotor) em títulos de capital? A opção de conversão poderá ser exercida um ano após a celebração do Contrato de Mútuo. Outras dúvidas frequentes: O promotor é obrigado a aceitar a conversão da dívida? O capital convertido tem que ser múltiplos inteiros de um título de dívida? Qual a relação legal entre o investidor, a GoParity e o promotor no caso de um empréstimo convertível? O impacto 🌎 Promoção de padrões de produção e de consumo sustentáveis, e do turismo sustentável e da natureza. Promoção de produção e consumo sustentáveis 🥬 No mercadinho serão vendidos mais de 100 produtos orgânicos, promotores da economia circular e local, e sempre que possível lixo zero. Atividades de regeneração e desenvolvimento pessoal 🙏 500 pessoas já participaram em retiros e formações sobre sustentabilidade e práticas de regeneração. Através do Programa VER ofereceram formação a 105 participantes, dos quais 84 obterão novas oportunidades de emprego ou aumento dos rendimentos após participarem no programa. LER MAIS SOBRE O IMPACTO Um dia na Biovilla 🙇 Em nome da equipa Biovilla, temos um convite para lhe fazer: venha conhecer o trabalho desta comunidade maravilhosa e as pessoas que tornam este projeto possível diariamente. No dia 29 de setembro, a Bárbara, o Filipe e a Patrícia estarão disponíveis para lhe dar a conhecer a Biovilla e garantir que qualquer reticência que possa ter em relação ao projeto desapareça 😉 📅 29 de setembro 🕙 Presencialmente entre as 11h e as 19h 🔴 Live streaming das 18h às 19h (PT) Registe-se aqui!

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Actividades em Agosto por Cabeço Santo

Agosto, mês de férias!... Será? Façamos uma revisão do que se tem passado em Agosto no Cabeço Santo: No dia 13 tivemos um dia dedicado à Colónia de Férias Ser+ do Luso. As crianças aprenderam um pouco sobre o estado desta paisagem e sobre como deixá-la um pouco melhor. Acto contínuo, realizaram algum trabalho de controlo de mimosas, por corte e aplicação de herbicida e descasque. Fizeram ainda o percurso da Estação da Biodiversidade e deleitaram-se com as águas cristalinas do Ribeiro de Belazaima. À tarde visitaram o bosque da Pedreira. Foi um dia em cheio. Começando por sentir e reflectir Veja aqui

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

cidades Verdes

“Cidades Verdes – Mais saudáveis, mais sustentáveis” é uma conferência que pretende incentivar a consciencialização coletiva da importância dos espaços verdes públicos. Como utilizamos os metros quadrados das nossas cidades? De que forma podemos trazer mais áreas verdes sustentáveis e natureza para a cidade? Estas são apenas algumas das perguntas que serão respondidas numa conferência internacional, que irá reunir profissionais e decisores politicos, a 12 de novembro de 2021, no CNEMA, em Santarém. Mais informação em : pt.thegreencities.eu Siga-nos em: Facebook

segunda-feira, 7 de junho de 2021

CONFERÊNCIA | Inovação - Que desafios para o sector agroflorestal nacional? | INSCRIÇÕES ABERTAS

- Inovação - Que desafios para o sector agroflorestal nacional? Feira Nacional da Agricultura 2021 | Santarém | 9 junho 2021 (Sala Ribatejo) Conheça o programa e inscreva-se! Inscrições gratuitas AQUI

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Eng. Agronomo, Eng. Florestal

Descrição Responsabilidades: Aprovisionamento de matéria-prima das fábricas de Oliveira de Frades, Almeirim e Pegões. Actividades: Gestão das necessidades de matéria-prima das respectivas fábricas; Compra e controlo de qualidade de madeira através da visita e acompanhamento aos fornecedores; Desenvolvimento de novos fornecedores; Consultoria a proprietários florestais e fornecedores; Tarefas: Realização mensal de relatórios de compra; Realização de relatórios de visitas aos fornecedores; Realização semanal de previsão de fornecimento de madeira nas fábricas; Acompanhamento da logística associada ao abastecimento; Requisitos: Licenciatura em Eng. Florestal ou Agronomia (preferencial); Línguas: Inglês e Espanhol; Conhecimentos de informática (Microsoft Office); Carta de condução tipo B; Disponibilidade para deslocações; Elegível para estágio IEFP (preferencial mas não impeditivo); Sentido de elevada responsabilidade, organização e autonomia Local: Região Norte/Centro Contacto zita.flamino@carmo.com

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Jornadas voluntárias de Primavera

por Cabeço Santo Depois de um Inverno em que, dadas as circunstâncias por demais conhecidas, quase não se realizaram jornadas voluntárias, eis que a Primavera nos traz uma nova luz, e a promessa do retorno da participação voluntária. A Primavera, entretanto, apressou-se. Com as temperaturas elevadas que se fizeram sentir no mês de Março, a grande transformação operou-se rapidamente, sendo particularmente visível nos carvalhos. 7 de Março 26 de Março 2 de Abril A floração destes foi abundante, o que faz antever uma boa produção de bolotas este ano (ao contrário do ano passado), e grandes bolotadas para o próximo Outono. Mas, não nos apressemos… Flores de carvalho-roble Eis uma lista de coisas que se podem fazer nesta Primavera: identificação, demarcação e eventual fertilização das plantas resultantes das bolotadas de 2019/20; demarcação e cuidados das árvores plantadas nos últimos anos; arrumação de ramadas resultantes da selecção de rebentos e desramação realizadas no último Inverno; controle de invasoras, corte de rebentação de eucalipto… Depois de um tempo de “contracção”, como resultado da pandemia, é bom encaminhar agora as energias acumuladas para causas que valham a pena. Eis as datas para o fazer, no Cabeço Santo e vizinhança: Abril: 17 Maio: 1 e 15. A 29 realiza-se uma jornada de visita, cujos detalhes serão oportunamente anunciados. Junho: 5 e 19 Até breve! Cabeço Santo | 6 de Abril

terça-feira, 9 de março de 2021

‘Construir consensos para uma Lei do Clima ambiciosa’

https://zero.ong/conferencia-construir-consensos-para-uma-lei-do-clima-ambiciosa/ Portugal prepara-se para votar e adoptar a Lei do Clima. Trata-se de uma lei-quadro abrangente que funciona na política climática como um instrumento chave orientador e estruturante do governo nas suas acções. A lei visa garantir que todas as políticas contribuem para o objectivo climático e que todos os sectores da economia e da sociedade desempenham o seu papel. Várias forças políticas apresentaram iniciativas legislativas que visam estabelecer uma Lei do Clima, sendo que a ZERO entende que uma discussão ampla e esclarecida em torno das mesmas é crucial para obter um consenso político alargado, o qual é imprescindível para se conseguir uma lei de longo alcance na sustentabilidade climática. Nesse sentido, a ZERO organiza no dia 16 de Março, entre as 14.30 e 16.30, uma conferência intitulada ‘Construir consensos para uma Lei do Clima ambiciosa’ com o seguinte programa: 14:30 – Abertura, Francisco Ferreira – Presidente da Direção da ZERO 14:35 – The role and content of the national climate laws throughout Europe (O papel e o conteúdo das leis climáticas nacionais na Europa), Matthias Duwe – Responsável da pasta do clima do Ecologic Institute, Alemanha 15:00 – Uma comparação e avaliação das diferentes propostas de Lei do Clima, Pedro Nunes – ZERO 15:20 – O parecer do Conselho Nacional para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável sobre as propostas de Lei do Clima, Filipe Duarte Santos – Presidente do CNADS 15:35 – Debate com prioridade para intervenções de partidos e deputadas não inscritas 16:30 – Encerramento O evento será online, com tradução inglês<->português assegurada. Evento online gratuito com inscrição obrigatória Link inscrição: https://cutt.ly/hl50rMY Cartaz da conferência aqui.

domingo, 7 de março de 2021

Quercus incentiva autarquias a cuidar da biodiversidade com o Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores

A Quercus está a divulgar o Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores, que traduziu e adaptou para a língua portuguesa; trata-se de uma publicação da Comissão Europeia elaborada pela ICLEI Europe com colaboração técnica da União Internacional para a Conservação da Natureza. O título completo desta publicação é "Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores: como é que os responsáveis pelo planeamento e gestão do território podem criar ambientes urbanos favoráveis aos polinizadores?" e pode descarregar-se do site da Quercus (1). Esta ação enquadra-se no âmbito do projeto SOS Polinizadores da Quercus, apoiado pelo Grupo Jerónimo Martins, que integra diversas atividades direcionadas sobretudo a autarquias, escolas e público em geral. A Quercus irá também traduzir em breve um guia idêntico mas direcionado aos cidadãos. O declínio das populações de polinizadores selvagens A existência de populações prósperas de polinizadores selvagens é condição necessária para termos espaços verdes e ecossistemas urbanos saudáveis e resilientes. Elas fornecem serviços vitais de polinização. Setenta e cinco por cento das principais culturas alimentares do mundo e 85% das plantas selvagens dependem de insetos polinizadores. Além dos benefícios para a agricultura e para o ambiente, vários setores da sociedade beneficiam direta ou indiretamente com os serviços de polinizadores - setores como a saúde pública ou a indústria. Estas populações prósperas de polinizadores selvagens sustentam a estabilidade ao longo do tempo dos serviços fornecidos pelas mesmas e garantem a diversidade de plantas. No entanto, numerosos estudos científicos indicam que as populações de polinizadores selvagens (abelhas, sirfídeos, traças, borboletas e escaravelhos) diminuíram significativamente em toda a Europa nas últimas décadas. Essas tendências exigem ações urgentes de conservação. Porquê promover os polinizadores em zonas urbanas? Este documento enquadra-se na Iniciativa da União Europeia pelos Polinizadores (2), adotada pela Comissão Europeia em 2018 como a primeira ação coordenada a nível europeu pelos polinizadores. Nela definiram-se objetivos estratégicos e um conjunto de ações para lidar com o declínio dos polinizadores no espaço da União e contribuir para os esforços de conservação a nível global. Este guia contribui em particular para a Ação 6 da Iniciativa, que pretende melhorar os habitats dos polinizadores nas áreas urbanas e paisagem em redor. De facto, as zonas urbanas podem constituir um refúgio importante para muitos polinizadores de insetos, fornecendo locais de alimentação e nidificação, bem como plantas e néctar para alimento das larvas, que podem estar menos disponíveis em terras cultivadas de forma intensiva. Alguns países já definiram planos de ação nacionais para os polinizadores e incentivam as cidades a agir, de onde se destaca o caso da Irlanda, com o All-Ireland Pollinator Plan (3). A quem se destina este Guia? As autoridades locais, incluindo os decisores políticos e os técnicos de planeamento urbano e espaços verdes, arquitetos paisagistas, gestores de propriedades, empreiteiros, promotores imobiliários e jardineiros estão, devido às suas funções, em posição privilegiada para impulsionar a conservação dos polinizadores selvagens. Eles podem aumentar a sensibilização acerca do papel dos polinizadores e, assim, incentivarem outros a participar em ações que promovam a conservação dos polinizadores; usar os seus poderes substanciais a nível legislativo ou regulamentar, administrativo e de financiamento para promover mudanças no terreno; promover o design e a gestão de espaços urbanos, de forma a criar habitats vibrantes, reduzir pressões e aumentar a diversidade de polinizadores e os benefícios que eles proporcionam. Mistura de flores para polinizadores Uma das medidas que o Guia preconiza é a criação de habitats para polinizadores, incluindo recorrer a flores que produzam bastante nectar e pólen, ação concreta ao alcance de qualquer autarquia e das pessoas que tenham jardins, hortas ou quintais. Por isso a Quercus, em parceria com uma empresa portuguesa de sementes biológicas certificadas, vende na sua loja on-line pacotes de mistura de sementes selecionadas para alimentar abelhas e outros polinizadores. Notas: (1) http://bit.ly/GuiaCidadesAmigasPolinizadores (2) COM/2018/395 final, https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:52018DC0395 (3) https://youtu.be/Rebs6g3X-lc Lisboa, 4 de março de 2021 A Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza Para mais informações, contactar: Paula Lopes da Silva Tlf: + 351 931 634 670 | paulasilva@quercus.pt

quarta-feira, 3 de março de 2021

Corte ilegal de azinheiras em Monforte

Quercus exige apuramento de responsabilidades A Quercus teve conhecimento de um grande corte ilegal de azinheiras também associado à poda severa, totalizando cerca de 3000 exemplares numa área de montado de azinho, na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte em pleno Alto Alentejo. O corte ilegal de pelo menos 1939 azinheiras em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho. foto azinheiras No seguimento desta ação, a Quercus solicitou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, para fiscalizar com regularidade no sentido de impedir a continuação do corte de azinheiras, assim com das podas abusivas, tendo também solicitado esclarecimentos sobre o local e motivos destas ações as quais vão degradar o estado sanitário do montado, entre as ZPE - Zona de Proteção Especial para as aves selvagens de Veiros e ZPE de Monforte. Tem existido alguns abusos em podas de azinheiras e sobreiros, quando o trabalho é efetuado à troca da lenha, sendo que estas situações frequentemente provocam corte de troncos de grandes dimensões a favor do prestador de serviços agroflorestais interessado no negócio de lenha, mas que prejudicam a prazo, o estado sanitário do montado e portanto a sua longevidade. A Quercus exige que sejam apuradas responsabilidades sobre a poda e corte ilegal de azinheiras, relembrando que fica proibida a alteração do uso do solo durante 25 anos, o estabelecimento de quaisquer novas atividades, designadamente agrícolas, industriais ou turísticas, conforme legislação aplicável. Esperamos que seja efetuado o levantamento cartográfico deste corte ilegal e que o SEPNA da GNR e o ICNF acompanhem esta ação, no sentido, de serem evitados mais danos sobre este montado de azinho tão relevante para a conservação da natureza e biodiversidade. Lisboa, 2 de março de 2021 A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza A Direção do Núcleo Regional de Portalegre Para mais informações contactar: José Janela - Presidente do Núcleo Regional de Portalegre da Quercus: 960 207 080 Nuno Alegria – 963 167 186

terça-feira, 2 de março de 2021

Caminhar...o que sentes?

 No domingo levantei-me e fui caminhar. O dia estava esplêndido, céu azu, sol brilhante... Dias lindos que nos dão nova vida...em tempos mais perturbados.

Caminhar, respirar, olhar, apreciar cada vez faz mais sentido e consegues fazê-lo de forma mais plena. 

Tenho caminhado próximo de casa, num raio curto de distância, sem necessidade de qualquer deslocação de carro. E TÃO BEM que me tem sabido estes verdadeiro passeios higiénicos.

percorrer os trilhos outrora pisados pelos avós, procurar imaginar como seriam os campos tratados em tempos que já lá vão...com pessoas a cuidar, crianças a correr...cabras, ovelhas, vacas, burros...as mulheres de cantaros à cabeça e molhos debaixo do braço. As carroças puxadas por burros a regressarem a casa ao fim do dia...imagens que crio no vazio, sem saber como fora...

A água corre, os prados estão verdejantes, os malmequeres salpicam o chão, os pássaros cantam, as borboletas voam e espanham a sua cor....Olho e tudo transmite vida, equilibrio...o equilibrio perdido nos nossos dias...

É bom caminhar, por  momentos focar-me na  vida, na esperança de dias mais serenos, mais confiantes, mais afetuosos.....Dias de sorrisos e de abraços...dias de conviver...sair sem máscaras, sem medo do outro.

Caminhemos na luz, olhando em frente, vivendo o nosso dia com sentido e acreditando que o amanhã chegará com sol.









Promover a floresta autóctone no Algarve, debater duas experiências úteis em todo o país

Relembramos esta iniciativa e aproveitamos pra aconselhar a leitura de uma nota no nosso espaço digital sobre uma resolução da Assembleia da República que recomenda o incentivo à reconversão dos pequenos e médios proprietários ao plantio de espécies arbóreas autóctones: https://florestautoctone.webnode.pt/noticias/ NÃO ESQUEÇA: Depois de Lousada e Serra da Freita, em dezembro de 2020, e, em outubro de 2020, do Projeto Cabeço Santo (Águeda) e da Bio-Reserva de Almalaguês, no Norte e Centro, vamos agora até ao Algarve, região que tem sido também muito castigada pelos fogos derivados do desordenamento florestal. Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual sobre a promoção da floresta autóctone! TERÇA, 9 DE MARÇO, às 18:00 Sessão virtual Tópico: Aliança pela Floresta Autóctone Hora: 9 mar. 2021 06:00 da tarde Lisboa Entrar na reunião Zoom https://us02web.zoom.us/j/82877876469?pwd=b3dncGNzaGc3L05JRjd0ejZWRkg5Zz09 Quando pedida, use esta senha de acesso: 865861 Em princípio isso basta para entrar na reunião. ID da reunião: 828 7787 6469 ALIANCAMINILOGO.png Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone Objetivo: partilhar experiências de defesa e recuperação de floresta autóctone Subscreva o nosso Apelo, se ainda o não fez, e divulgue-o. Obrigado. https://florestautoctone.webnode.pt/apelo/ Com a presença de Nuno Carvalho, mestre em Engenharia do Ambiente, do programa de sensibilização pelo Grupo Floresta Autóctone de Aljezur; e de Ana Nunes e Carlos Abafa, professores reformados, pela Associação Monchique Alerta - Serra Livre de Incêndios, de Rui Amores, advogado, que representa essa mesma associação em tribunal em ação relativa aos grande fogos de Monchique de 2018, e de Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123 (uma revista atenta à floresta autóctone e a muitos outros temas), e um dos iniciadores do Jardim da Floresta Botânica, no Esgravatadouro, Monchique, que partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones e/ou de educação ou ação para esse fim. LOGOALIANCAMINI.png TEMAS E MINUTAGEM 18:00 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone 18:15 Nuno Carvalho - Grupo Floresta Autóctone de Aljezur 18:45 Ana Nunes e Carlos Abafa - Associação Monchique Alerta 18:55 Rui Amores - advogado, Associação Monchique Alerta 19:05 Uwe Heitkamp - Jardim da Floresta Botânica, Monchique 19:15 Debate 20:00 Encerramento OS ORADORES CONVIDADOS Nuno Carvalho é mestre em Engenharia do Ambiente, sócio fundador de duas ONG de defesa do ambiente, tendo-se dedicado ao longo da vida às áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere em Aljezur o Projeto Quinta da Corema. Ana Nunes e Carlos Abafa são professores reformados, proprietários de um sobral ardido, ligados à Associação Monchique Alerta. Rui Amores, advogado, representa a Associação Monchique Alerta em tribunal, estando em especial a acompanhar o processo judicial relativo ao incêndio florestal de 2018 em Monchique. Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123, de economia, ambiente e alternativas, foi um dos iniciadores de um novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro, Monchique. Mais adiante, pormenores sobre todos eles. No debate após as apresentações, procuraremos ver que ensinamentos podemos retirar destas várias experiências e refletir sobre o papel da Aliança pela Floresta Autóctone e dos seus subscritores e amigos na criação, expansão e aprofundamento de experiências semelhantes. QUEM VAMOS OUVIR DE INÍCIO? LOGOALIANCAMINI.png Nuno Carvalho Mestre em Engenharia do Ambiente e sócio fundador de duas Organizações Não Governamentais de defesa do ambiente, tem dedicado os últimos 20 anos a investigar e trabalhar nas áreas da comunicação de ciência, desenvolvimento sustentável e conservação da natureza. Ao longo do seu percurso, desenvolveu projetos e investigação nas áreas da arquitetura paisagista e planeamento do território, e exerceu funções enquanto professor e formador nas áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere o projeto Quinta da Corema, em Aljezur, onde desenvolve ações educativas e de promoção da literacia científica com jovens, e população em geral. Este projeto, ambiciona também conseguir uma maior sensibilização para a proteção das florestas e uma maior compatibilização das práticas agrícolas usadas na região com os recursos naturais existentes e potenciais, promovendo uma maior resiliência da região ao fenómeno das alterações climáticas. Integra atualmente o Grupo da Floresta Autóctone de Aljezur, desde 2019, onde colabora ativamente. O Grupo Floresta Autóctone de Aljezur nasceu como iniciativa cívica de alguns cidadãos de Aljezur. Abrange com as suas atividades e iniciativas o território sudoeste de Portugal onde se dedica ao estudo da floresta autóctone e atua como ponto de coordenação entre as várias iniciativas da educação ambiental, de formação escolar e científica e de ciência cidadã. As suas iniciativas passam pelo diálogo crítico, frequente e construtivo com a Câmara Municipal de Aljezur sobre assuntos ligados à floresta autóctone, de onde se destaca a elaboração dum Conceito Florestal específico para o concelho, enquanto resposta às disposições legais impostas pelo PROF Algarve. Ana Nunes e Carlos Abafa Professores reformados, proprietários de um sobral ardido, animaram um projeto de crowdfunding da Associação Monchique Alerta – Serra Livre de Incêndios (https://ppl.pt/monchique-com-futuro). Este é o início de um movimento de solidariedade a nível local numa região que irá sentir o impacto das alterações climáticas e dos incêndios, cercada que está com plantações industriais de monoculturas. Rui Amores Advogado, propõe-nos as seguintes questões: por que razão não se concede a cada cidadão europeu o direito exclusivo de pertença dos seus dados – e a nenhuma empresa, organização ou Estado? Por que não considerar um verdadeiro direito humano a um ambiente intacto? E por que não estabelecer, de uma vez por todas, que os interesses económicos devem, em qualquer parte do mundo, ser relegados para segundo plano em relação aos direitos humanos universais? Como advogado representa a Associação Monchique Alerta em Tribunal. Dar-nos-á uma ideia do processo judicial relacionado com o incêndio florestal de 2018, bem como de outros aspectos que não estando directamente relacionados com o processo judicial, são muito importantes para o futuro da floresta e do modo como as entidades judiciais encaram o dano ambiental. Uwe Heitkamp Jornalista e escritor, identifica-se como um mediador de informação e adora a floresta. Aí sente-se em casa. Co-iniciador do novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro. Ver entrevista: https://eco123.info/ecologia/natureza/uma-conversa-no-campo/ LOGOALIANCAMINI.png ORGANIZAÇÃO Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima, onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito. A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais, pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais. Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com Pela equipa coordenadora Jorge Moreira José Carlos Costa Marques Marta Mota

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Como trabalhar em rede no ecoturismo

Como trabalhar em rede no ecoturismo. Dia 20 de Fevereiro ás 15:00 horas o Grupo de Trabalho da Quercus - Ecoturismo, vai organizar uma webinar nesta temática. Inscrições nabais.quercus@gmail.com Oradores: Vitor Pereira Luiz Alves Marco Ferraz

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

FSC® atinge o marco de meio milhão de hectares certificados em Portugal!

FSC® atinge o marco de meio milhão de hectares certificados em Portugal! Neste primeiro dia do mês de Fevereiro de 2021, celebramos o marco histórico do alcance de 500 mil hectares de florestas certificadas FSC em Portugal. Juntos criamos "Florestas para Todos para Sempre!" Esta notícia demonstra a importância de certificação florestal, para uma gestão ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável das nossas florestas. Meio milhão de hectares de floresta certificada, significa a implementação de boas práticas de gestão florestal nessas áreas, significa o reconhecimento dos benefícios da floresta, e também um maior profissionalismo e melhores condições de trabalho. Significa ordenamento, planeamento, salvaguarda dos direitos das comunidades e valorização dos recursos naturais e da biodiversidade, mas acima de tudo, significa o envolvimento e compromisso de milhares de proprietários numa gestão florestal responsável e o reconhecimento do valor da floresta por parte da Sociedade. Queremos continuar a crescer… em área, mas também no conjunto de pessoas que fazem parte da “família” FSC. Empresários florestais, comunidades locais, Ambientalistas, trabalhadores e proprietários florestais, Parceiros, consumidor final… o marco de hoje deve-se ao trabalho e empenho de todos nós! OBRIGADA! Subscreva a nossa NEWSLETTER e fique a par de todas as novidades do FSC Portugal https://pt.fsc.org/pt-pt/newsletter

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Trancoso: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios em consulta pública

O município de Trancoso tem a decorrer o período de consulta pública do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) 2020 – 2029. Segundo a autarquia, o PMDFCI de Trancoso foi objeto de parecer prévio favorável da Comissão Municipal de Defesa da Floresta, na sua reunião de 23 de outubro de 2020, e obteve parecer vinculativo positivo do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas. Durante o período de consulta pública, o PMDFCI encontra-se disponível na página eletrónica do município de Trancoso (https://www.cm-trancoso.pt/), no Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal (dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30) e no Posto de Turismo de Trancoso (sábados e domingos das 09:00 às 12:30 e das 14h00 às 17h30). Os interessados poderão apresentar as suas observações, sugestões ou pedidos de esclarecimentos mediante requerimento devidamente identificado, dirigido ao presidente da Câmara Municipal, entregue presencialmente, por correio ou por via eletrónica (geral@cm-trancoso.pt).

sábado, 30 de janeiro de 2021

Preciso de ajuda para o inquérito Ideias de negócio para trabalho de formação em Empreendedorismo.

No âmbito de uma formação que estou a frequentar de empreendedorismo preciso de realizar dois trabalhos para criar ideias de negócio na área do social e imobiliário, assim queria partilhar duas ideias e recolher a tua opinião para poder realizar o trabalho da formação. 1. Ideia - Vender/Leiloar livros em segunda mão doando dinheiro para uma causa social ou ambiental. Todos nós temos livros que já lemos e não voltamos a usar em nossas casas, que podemos dar-lhe outro caminho. A ideia é criar um canal/plataforma onde são doados livros e posteriormente vendidos ou leiloados e a receita entregue a instituições sociais ou ambientais. 2. Ideia - Criar uma cooperativa de habitação que compra casas em ruinas nas aldeias , reconstruir e colocar em alojamento local ou arrendamento. As aldeias estão despovoadas e as cidades estão cheias e cpm valores de rendas muito elevadas. É possivel viver e trabalhar nas aldeias novamente. Procurando investidores e associados para investir em imóveis e na cooperativa. Preencher o questionário Aqui. Muito grato pela ajuda.