Relembramos esta iniciativa e aproveitamos pra aconselhar a leitura de uma nota no nosso espaço digital sobre uma resolução da Assembleia da República que recomenda o incentivo à reconversão dos pequenos e médios proprietários ao plantio de espécies arbóreas autóctones:
https://florestautoctone.webnode.pt/noticias/
NÃO ESQUEÇA:
Depois de Lousada e Serra da Freita, em dezembro de 2020, e, em outubro de 2020, do Projeto Cabeço Santo (Águeda) e da Bio-Reserva de Almalaguês, no Norte e Centro, vamos agora até ao Algarve, região que tem sido também muito castigada pelos fogos derivados do desordenamento florestal.
Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual sobre a promoção da floresta autóctone!
TERÇA, 9 DE MARÇO, às 18:00
Sessão virtual
Tópico: Aliança pela Floresta Autóctone
Hora: 9 mar. 2021 06:00 da tarde Lisboa
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/82877876469?pwd=b3dncGNzaGc3L05JRjd0ejZWRkg5Zz09
Quando pedida, use esta senha de acesso: 865861
Em princípio isso basta para entrar na reunião.
ID da reunião: 828 7787 6469
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Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone
Objetivo: partilhar experiências de defesa e recuperação de floresta autóctone
Subscreva o nosso Apelo, se ainda o não fez, e divulgue-o. Obrigado.
https://florestautoctone.webnode.pt/apelo/
Com a presença de Nuno Carvalho, mestre em Engenharia do Ambiente, do programa de sensibilização pelo Grupo Floresta Autóctone de Aljezur; e de Ana Nunes e Carlos Abafa, professores reformados, pela Associação Monchique Alerta - Serra Livre de Incêndios, de Rui Amores, advogado, que representa essa mesma associação em tribunal em ação relativa aos grande fogos de Monchique de 2018, e de Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123 (uma revista atenta à floresta autóctone e a muitos outros temas), e um dos iniciadores do Jardim da Floresta Botânica, no Esgravatadouro, Monchique, que partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones e/ou de educação ou ação para esse fim.
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TEMAS E MINUTAGEM
18:00 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone
18:15 Nuno Carvalho - Grupo Floresta Autóctone de Aljezur
18:45 Ana Nunes e Carlos Abafa - Associação Monchique Alerta
18:55 Rui Amores - advogado, Associação Monchique Alerta
19:05 Uwe Heitkamp - Jardim da Floresta Botânica, Monchique
19:15 Debate
20:00 Encerramento
OS ORADORES CONVIDADOS
Nuno Carvalho é mestre em Engenharia do Ambiente, sócio fundador de duas ONG de defesa do ambiente, tendo-se dedicado ao longo da vida às áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere em Aljezur o Projeto Quinta da Corema.
Ana Nunes e Carlos Abafa são professores reformados, proprietários de um sobral ardido, ligados à Associação Monchique Alerta.
Rui Amores, advogado, representa a Associação Monchique Alerta em tribunal, estando em especial a acompanhar o processo judicial relativo ao incêndio florestal de 2018 em Monchique.
Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123, de economia, ambiente e alternativas, foi um dos iniciadores de um novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro, Monchique.
Mais adiante, pormenores sobre todos eles.
No debate após as apresentações, procuraremos ver que ensinamentos podemos retirar destas várias experiências e refletir sobre o papel da Aliança pela Floresta Autóctone e dos seus subscritores e amigos na criação, expansão e aprofundamento de experiências semelhantes.
QUEM VAMOS OUVIR DE INÍCIO?
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Nuno Carvalho
Mestre em Engenharia do Ambiente e sócio fundador de duas Organizações Não Governamentais de defesa do ambiente, tem dedicado os últimos 20 anos a investigar e trabalhar nas áreas da comunicação de ciência, desenvolvimento sustentável e conservação da natureza. Ao longo do seu percurso, desenvolveu projetos e investigação nas áreas da arquitetura paisagista e planeamento do território, e exerceu funções enquanto professor e formador nas áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere o projeto Quinta da Corema, em Aljezur, onde desenvolve ações educativas e de promoção da literacia científica com jovens, e população em geral. Este projeto, ambiciona também conseguir uma maior sensibilização para a proteção das florestas e uma maior compatibilização das práticas agrícolas usadas na região com os recursos naturais existentes e potenciais, promovendo uma maior resiliência da região ao fenómeno das alterações climáticas. Integra atualmente o Grupo da Floresta Autóctone de Aljezur, desde 2019, onde colabora ativamente.
O Grupo Floresta Autóctone de Aljezur nasceu como iniciativa cívica de alguns cidadãos de Aljezur. Abrange com as suas atividades e iniciativas o território sudoeste de Portugal onde se dedica ao estudo da floresta autóctone e atua como ponto de coordenação entre as várias iniciativas da educação ambiental, de formação escolar e científica e de ciência cidadã. As suas iniciativas passam pelo diálogo crítico, frequente e construtivo com a Câmara Municipal de Aljezur sobre assuntos ligados à floresta autóctone, de onde se destaca a elaboração dum Conceito Florestal específico para o concelho, enquanto resposta às disposições legais impostas pelo PROF Algarve.
Ana Nunes e Carlos Abafa
Professores reformados, proprietários de um sobral ardido, animaram um projeto de crowdfunding da Associação Monchique Alerta – Serra Livre de Incêndios (https://ppl.pt/monchique-com-futuro). Este é o início de um movimento de solidariedade a nível local numa região que irá sentir o impacto das alterações climáticas e dos incêndios, cercada que está com plantações industriais de monoculturas.
Rui Amores
Advogado, propõe-nos as seguintes questões: por que razão não se concede a cada cidadão europeu o direito exclusivo de pertença dos seus dados – e a nenhuma empresa, organização ou Estado? Por que não considerar um verdadeiro direito humano a um ambiente intacto? E por que não estabelecer, de uma vez por todas, que os interesses económicos devem, em qualquer parte do mundo, ser relegados para segundo plano em relação aos direitos humanos universais? Como advogado representa a Associação Monchique Alerta em Tribunal. Dar-nos-á uma ideia do processo judicial relacionado com o incêndio florestal de 2018, bem como de outros aspectos que não estando directamente relacionados com o processo judicial, são muito importantes para o futuro da floresta e do modo como as entidades judiciais encaram o dano ambiental.
Uwe Heitkamp
Jornalista e escritor, identifica-se como um mediador de informação e adora a floresta. Aí sente-se em casa. Co-iniciador do novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro. Ver entrevista: https://eco123.info/ecologia/natureza/uma-conversa-no-campo/
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ORGANIZAÇÃO
Aliança pela Floresta Autóctone
https://florestautoctone.webnode.pt
A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima, onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito.
A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais, pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais.
Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização:
florestautoctone@gmail.com
Pela equipa coordenadora
Jorge Moreira
José Carlos Costa Marques
Marta Mota