quarta-feira, 26 de junho de 2013

FORMAÇÃO FINANCIADA POPH sobre floresta e máquinaria

No âmbito da formação modelar certificada, financiada pelo POPH, a ANEFA está a promover os seguintes cursos:


Máquinas de exploração florestal – carregador-transportador (Forwarder) – constituição, funcionamento e manutenção
25 Horas
NORTE (VIEIRA DO MINHO)
3ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) - de 17/09/2013 a 08/10/2013

Processos e métodos de protecção fitossanitária e de aplicação de produtos fitofarmacêuticos
50 Horas
CENTRO (POMBAL)
5ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) - de 19/09/2013 a 07/11/2013

Gruas para a exploração florestal - funcionamento, constituição, manutenção e utilização
50 Horas
NORTE (VILA REAL)
6ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) -  de 20/09/2013 a 08/11/2013

Mecânica e manutenção preventiva - tratores agrícolas adaptados ao trabalho florestal e máquinas de exploração florestal
50 Horas
NORTE (AROUCA)
4ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) -  de 09/10/2013 a 27/11/2013

Motosserras – constituição, utilização e manutenção
50 Horas
CENTRO (LOUSÃ)
4ª e 5ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) -  de 16/10/2013 a 07/11/2013

Tratores agrícolas adaptados ao trabalho florestal – constituição, funcionamento e manutenção
25 horas
CENTRO (ALBERGARIA)
5ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) -  de 17/10/2013 a 07/11/2013

Destroçadores e Estilhaçadores
25 Horas
NORTE (BRAGA)
3ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) - de 05/11/2013 a 26/11/2013

Máquinas de exploração florestal de rechega (Skidder) - constituição, funcionamento e manutenção
25 Horas
CENTRO (Penela)
4ª feira (10h-13h e 14h-17:30h) -  de 06/11/2013 a 27/11/2013

Estas formações visam a obtenção de qualificações definidas no Catálogo Nacional de Qualificações.

Requisitos: Formação exclusiva a Associados da ANEFA
Os candidatos deverão ter idade igual ou superior a 18 anos.
Escolaridade mínima obrigatória – 6º ou 9º ano, consoante o curso.
Pessoas com habilitações escolares de nível superior, poderão aceder a esta formação, no limite máximo de 10% do número total de formandos.
Regalias: Formação gratuita; Documentação; Certificado de participação.

Inscrições em:

O desenvolvimento de unidades de formação requer o número mínimo de 15 participantes por curso, e um máximo de 20. Os participantes serão selecionados por ordem de inscrição.

Campo de Trabalho Científico sobre Controlo de Plantas Invasoras 2013‏

Convido a participar e agradeço a divulgação do seguinte evento que estamos
a organizar: Campo de Trabalho Científico sobre Controlo de Plantas
Invasoras 2013 (CTC 2103).



O Centro de Ecologia Funcional, da Universidade de Coimbra, a Escola
Superior Agrária de Coimbra e a Fundação Mata do Bussaco, estão a organizar
mais uma edição do CTC, que este ano decorrerá de 29 de julho a 4 de
agosto, na Mata do Buçaco. Este CTC decorre em regime de voluntariado,
sendo o alojamento, a alimentação e o seguro de acidentes pessoais
assegurados pela organização. É uma oportunidade única para participar em
ações de controlo de plantas invasoras e simultaneamente receber formação
sobre Invasões Biológicas e Plantas Invasoras.



Inscrições e mais informações em:
http://invasoras.uc.pt/inscricoes-abertas-para-o-ctc-2013-no-bucaco/


Conferência Nacional do Projeto ForeStake‏

A CONFERÊNCIA NACIONAL DO PROJETO *FORESTAKE: **“Participar no rumo e no
cuidar da floresta portuguesa: um repto para todos?”* irá realizar-se de *20
a 21 de setembro* de 2013 na Universidade de Aveiro. A comissão
organizadora *alargou* o prazo de submissão de resumos até o dia *15 de
julho*, nas seguintes áreas temáticas: ****

- Governação, instituições e políticas****

- Participação pública na política florestal****

- Gestão Florestal****

- Incentivos e regulamentos****



Participe e contribua para uma gestão florestal mais participativa, mais
responsável e mais sustentável !!****

* *****

Não deixe de anotar na sua agenda!****

Para mais informação consulte: http://www.cesam.ua.pt/forestake****

domingo, 23 de junho de 2013

Eng. Florestal


Município da Calheta

Aviso n.º 7937/2013
1 — Torna -se público, nos termos e para os efeitos conjugados do n.º 2,
do artigo 4.º e n.º 1, do artigo 9.º, ambos do Decreto
-Lei n.º 209/2009, de
3 de setembro, alterado pelas Leis n.
os
3 -B/2010, de 28 de abril e 66/2012,
de 31 de dezembro, com a alínea
a
), do n.º 1, do artigo 19.º, da Portaria
n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria
n.º 145 -A/2011, de 6 de abril, que por meu despacho de 05/06/2013,
ante deliberação do Órgão Câmara Municipal, proferida em reunião de
23/05/2013 e do Órgão Assembleia Municipal, proferida em sessão de
04/06/2013, se encontram abertos, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis,
contados da data da publicação do presente aviso no
Diário da República,
procedimentos concursais comuns para ocupação de quatro (4) postos de
trabalho, previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal, deste Município,
para a carreira/categoria de Técnico Superior, na modalidade de contrato
de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, em diferentes
áreas de trabalho, de acordo com as seguintes referências:
Referência A: um (1) posto de trabalho de Técnico Superior — área
de Engenharia do Ambiente, para a Secção de Águas, Saneamento e
Salubridade;
Referência B: um (1) posto de trabalho de Técnico Superior — área
de Engenharia dos Recursos Florestais, para a Secção de Águas, Sanea-
mento e Salubridade;
Referência C: um (1) posto de trabalho de Técnico Superior — área
de Gestão de Empresas/Contabilidade, para a Secção de Contabilidade
e Património; e,
Referência D: um (1) posto de trabalho de Técnico Superior — área
de Trabalho Social, para a Divisão de Educação, Ação Social e Cultura.

http://dre.pt/pdf2sdip/2013/06/117000000/1959119594.pdf

sábado, 22 de junho de 2013

Seminário-A Certificação Florestal Regional do Minho-Lima | 28 de Junho de 2013 | Ponte de Lima‏


Realiza-se no dia 28 de junho de 2013, no auditório Professor Eugénio
Castro Caldas da ESA-IPVC, o 1º seminário sobre a importância, os processos
e os resultados da certificação florestal regional.




O seminário abordará temas como a Importância da Certificação Florestal,
Experiências Regionais, Comércio de Produtos Certificados e Certificação
Florestal Regional Minho-Lima.

Haverá ainda lugar à entrega do Certificado de Gestão Florestal Sustentável
PEFC da Região do Minho-Lima.

Este seminário conta com a participação de entidades com um papel
determinante neste processo, bem como com a presença do Senhor Secretário
de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.

Aceda aqui<http://www.aflima.pt/images/stories/AFLima/Noticias/programa_semin%E1riocertifica%E7aoflorestal_minho-lima_2013.06.28_v2.png>
<http://www.aflima.pt/images/stories/AFLima/Noticias/programa_semin%E1riocertifica%E7aoflorestal_minho-lima_2013.06.28_v2.png>ao
programa.

Efetue aqui<http://www.aflima.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=77&Itemid=104>
<http://www.aflima.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=77&Itemid=104>a
sua inscriçao e envie para *acfminholima@gmail.com*.

A participação é livre mas sujeita a inscrição até dia 25 de Junho

Eng. Florestal


Floresta Bem Cuidada, Projectos Florestais, Lda


A Floresta Bem Cuidada, Projectos Florestais, Lda. pretende recrutar
um Engenheiro Florestal para obras nacionais e internacionais.
Operamos em Portugal e Espanha no domínio florestal. Reportando
diretamente à gerência, o profissional a admitir terá como principais
responsabilidades o planeamento, supervisão da produção, controlo de
obra, implementação de medidas corretivas, interface com
cliente/fornecedor, gestão de equipas e de prazos, e assegurar todos
os requisitos de qualidade e segurança em obra



O profissional a selecionar deverá apresentar o seguinte perfil:
a) Habilitações mínimas ao nível de Licenciatura em Engenharia Florestal;
b) Excelentes conhecimentos de ArcGis (fator de exclusão);
c) Excelentes conhecimentos em Ms Office;
d) Orientação para objectivos e resultados;
e) Boa redação;
f) Disponibilidade para deslocações e flexibilidade de horário;
g) Disponibilidade para residir na cidade da Guarda.

O candidato deverá apresentar para efeitos de admissibilidade:
a) Certificado de habilitações;
b) Ficha mecanográfica;
c) Curriculum vitae acompanhada de foto.

Os interessados deverão enviar os elementos para o e-mail:
recursos.humanos.fbc@gmail.com

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Petição contra desflorestação em São Tomé



Movimento cívico quer ver esclarecida a legalidade das actividades de desflorestação em São Tomé

Enquadramento:

A empresa Agripalma tem desflorestado vastas áreas no sul da ilha de São Tomé, com o objectivo de aí instalar uma plantação de palmeira-dendém. Na passada sexta-feira, dia 7 de Junho, um movimento cívico entregou uma petição ao Procurador-geral da República de São Tomé e Príncipe, exigindo a suspensão do abate de floresta até que seja esclarecida a conformidade com a legislação santomense.

No ano de 2009 o Estado santomense fez uma concessão de 5000 hectares (5% da área de São Tomé e Príncipe) à empresa Agripalma, com o intuito de desenvolver plantações de palmeira-dendém e produzir óleo de palma para consumo interno e exportação. Também era intenção deste projecto contribuir para o desenvolvimento económico dos distritos do Caué e do Pagué. Esta concessão inicial previa a inclusão de áreas na roça Sundy, no Príncipe (cerca de 1000 hectares), e no interior do Parque Natural do Obô de São Tomé (cerca de 200 hectares), mas que foram excluídas do projecto sem nunca terem chegado a ser desflorestadas pela Agripalma.

No decorrer das actividades de desflorestação associadas à implementação do palmar terão ocorrido uma série de inconformidades com a legislação ambiental em vigor em São Tomé e Príncipe, nomeadamente com a Lei das Florestas (5/2001), a Lei de Bases do Ambiente (10/1999), a Lei da Conservação da Fauna, Flora e das Áreas Protegidas (11/1999) e o Regulamento do Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (37/1999). Existem ainda indícios de que a Agripalma tem obstruído a via pública, impossibilitando o acesso não só às áreas que lhe foram concedidas, mas também a áreas adjacentes.

Na passada sexta-feira, a bastonária da ordem dos advogados, Dra. Celiza de Deus Lima, e o antigo Procurador-geral da República, Dr. Adelino Pereira, entregaram junto do Procurador-geral da República, Dr. Frederique Samba, uma petição do movimento cívico que exige a suspensão das actividades de desflorestação até que seja provada a conformidade destas com a legislação santomense. Este movimento cívico, de iniciativa santomense, mas com forte apoio internacional, está preocupado com os fortes indícios de crime ambiental, que podem comprometer a capacidade do Estado santomense em proteger o rico património natural da ilha e em cumprir compromissos internacionais, como a Convenção da Diversidade Biológica. Em especial, está em risco a sobrevivência de espécies endémicas e criticamente ameaçadas, cujos únicos exemplares se encontram no Parque Natural do Obô de São Tomé, em grande proximidade das plantações da Agripalma.

Não é de forma nenhuma intenção do movimento cívico travar o investimento que está a ser feito pela Agripalma, mas antes assegurar que os benefícios deste são maximizados, por forma a assegurar a viabilidade do investimento a longo prazo, bem como a efectiva melhoria das condições de vida das populações do Caué. Neste sentido, o movimento cívico julga ser do interesse da Agripalma que seja esclarecida a sua actual viabilidade económica, dada a impossibilidade de ocupar a área prevista pela concessão inicial. Seria também importante esclarecer as circunstâncias em que a Agripalma pretende adquirir novas áreas de plantio, uma vez que anteriores aquisições foram feitas de forma polémica e tem levantado preocupação junto dos proprietários de terras no Caué.


Agripalma recebe o apoio da sociedade de capital belga Socfinco, parte do grupo Bolloré, com gestão de milhares de hectares de palmar em África e Asia.



agripalma2
Imagem
Legenda: Desflorestação junto do Pico do Cão Grande, Ilha de São Tomé
Autoria: Quercus (Maio 2013) In Quercus

terça-feira, 18 de junho de 2013

PROJETO TERRAPRIMA-UNAC - FUNDO PORTUGUÊS DE CARBONO – CONTROLO DOS MATOS


3.ª FASE DE ADESÃO
 
Seja remunerado pelo sequestro de carbono no solo em áreas de montado, pinheiro manso e carvalho-negral, no sul e interior centro do país, ao controlar o mato com recurso a métodos não destrutivos para o solo.
 
 
Lisboa, 18 de Junho de 2013 – Está neste momento a decorrer a 3.ª fase de adesão ao Projeto Controlo dos Matos, um projeto da Terraprima – Serviços Ambientais, Lda., implementado em colaboração com a UNAC (União da Floresta Mediterrânica) e com o apoio do Fundo Português de Carbono.
 
Os aderentes totalizam uma área total contratada que já ultrapassa os 40.000 hectares, tendo já recebido o pagamento referente ao primeiro ano de compromisso, o que evidencia o interesse que este projeto está a gerar.
 
Ao aderir ao projeto, os agricultores comprometem-se a fazer o controlo de mato com recurso a métodos não lesivos para o solo durante os quatro anos do Projeto (1 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2014). A consequente acumulação de matéria orgânica permitirá sequestro de carbono, um serviço ambiental pelo qual os agricultores serão remunerados a 40 EUR por ha.
 
São elegíveis os agricultores que já procediam ao controlo dos matos com corta-matos ou destroçador antes do período de compromisso ou os que, tendo utilizado grade antes do projeto, pretendam mudar para um destes métodos. São elegíveis áreas de sobro, azinho, pinheiro manso e carvalho negral, no sul e interior centro do país, periodicamente submetidas a controlo de mato e que não tenham sido gradadas desde 1 de Janeiro de 2011.
 
Para aderir formalmente ao Projeto, ou para obter esclarecimentos relativamente à sua elegibilidade, o agricultor deve dirigir-se a uma das Associadas da UNAC (http://www.unac.pt/Associados/Associados/), com os P3 das áreas intervencionadas ou a intervencionar no período de compromisso e com um planeamento das intervenções. Os técnicos das Associadas farão o devido acompanhamento do processo de adesão.
 
Mais informações em http://agricultores.extensity.pt/
 
 
Para mais informações contacte:
Nuno Mendes Calado
Secretario Geral
UNAC - União da Floresta Mediterrânica
T: 21 710 00 14 | 912 344 531
 
NOTAS PARA OS EDITORES
UNAC – União da Floresta Mediterrânica representa os interesses dos produtores florestais do espaço mediterrânico português junto das instituições nacionais e europeias, através de uma estratégia de intervenção de cariz técnico-político. Acompanha e analisa todos os processos e iniciativas com relevância e interesse para os seus associados, como é o caso das políticas rurais, florestais, ambientais e fiscais. Através da UNAC, as organizações de produtores florestais do espaço mediterrânico definem posições comuns sobre temas estratégicos e transversais, desenvolvendo contributos e participações válidas, construtivas e tecnicamente fundamentadas. Tem uma área territorial de influência de dois milhões de hectares.
 
Terraprima - Serviços Ambientais é uma empresa “spin-off” do Instituto Superior Técnico (IST). Surgiu na sequência do projeto “Extensity - Sistemas de Gestão Ambiental e de Sustentabilidade na Agricultura Extensiva”, coordenado pelo IST. O projeto demonstrou o grande potencial de sequestro de carbono no solo pelas pastagens permanentes semeadas biodiversas e ricas em leguminosas (PPSBRL).
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Eng. Florestal


Sercaça, Lda

Empresa com varias reservas no concelho de Montemor-o-Novo pretende
gestor de caça para acompanhamento das mesmas.

Solicita-se envio de curiculo para

nvacas@sercaca.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

Visita técnica: Selecção de Árvores em Viveiro

No próximo dia 22 de Junho irá ter lugar mais uma visita técnica 
organizada pela Associação Portuguesa de Arboricultura. Esta incidirá 
sobre a selecção de árvores em viveiro e terá lugar nos Viveiros Alfredo 
Moreira da Silva, em Coimbra. Serão abordados, entre outros, a dimensão 
da jovem árvore versus capacidade e necessidade de manutenção em local 
definitivo, porte e arquitectura adequados às funções que irá 
desempenhar, potenciais defeitos e/ou problemas fitossanitários que 
possam comprometer o crescimento, desenvolvimento ou sobrevivência da 
árvore.

O numero de participantes é limitado, tendo a inscrição um custo de 15€ 
para sócios da APA e de 25€ para não sócios (inscrições até ao dia 17 de 
Junho).

A inscrição deve ser realizada via e-mail, para 
aparboricultura@gmail.com, indicando nome e cópia do comprovativo de 
pagamento. O pagamento deverá ser realizado via transferência bancária,
para o NIB 0035 0644 00001054630 28 (CGD). Para informações adicionais 
sobre este evento pode consultar a página de Facebook da APA 
(https://www.facebook.com/associacao.arboricultura?hc_location=timeline) 
ou contactar-nos via e-mail.

Poderá obter mais informações sobre a APA no nosso site, em 
www.arboricultura.pt, incluindo como se tornar sócio 
(http://www.arboricultura.pt/socio.html).

Nota: A actividade poderá ser cancelada ou adiada em caso de ocorrência 
de condições climatéricas adversas.

Com os melhores cumprimentos,

Pela Direcção da APA,

André Fabião

-- 
Associação Portuguesa de Arboricultura

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Florestas da Guiné-Bissau estão a ser metidas em contentores‏

Jovens preocupados com futuro da floresta no seu país PÚBLICO
Nas matas da Guiné-Bissau há pessoas a cortar madeira contra a vontade das populações, um fenómeno recente que o ambientalista Bocar Seidi resume numa frase: "Estamos a assistir a um desastre ecológico".
"Há uma destruição maciça da floresta" da Guiné-Bissau, afirma o jovem no meio das matas de Colbuia, uma aldeia do sul do país, na região de Quebo, já perto da Guiné-Equatorial.

Foi lá que falou à Lusa, no meio de uma estrada improvisada mata dentro e com barulho de motosserras em fundo. Porque nas matas de Colbuia, além de Seidi, há madeireiros a cortar todas as árvores de pau-sangue e há gente a carregar os toros de madeira em contentores.

O corte de madeira sem controlo começou no início do ano por todo o território da Guiné-Bissau, de acordo com as notícias que têm surgido repetidamente na imprensa. Notícias de desmatação descontrolada na região de Farim, leste, na região de Cacheu, a norte, na região de Bafatá, também a leste.

E desmatação descontrolada também a sul, nas matas de Colbuia, como constatou a Lusa. Bocar Seidi diz que o mesmo se passa nas localidades vizinhas de Cumbijã, Nhacuta ou Lenguel, e aponta o dedo a empresários chineses.

"Fomos invadidos pelos projectos chineses, que de facto esta zona está a ser cortada de um lado para o outro", diz o jovem, que faz parte da associação ambientalista Adecol (de Colbuia). E de facto por todo o lado se vêem troncos de árvores prontos a serem transportados e restos do que já foi árvore pau-sangue, única madeira usada na Guiné-Bissau para fazer alfaias agrícolas.

Até agora a floresta tinha sido preservada mas em Janeiro tudo mudou, conta, afiançando que dali já foram levados 32 contentores de madeira, cada um com 16 toneladas. Especialmente os jovens, adianta, reagiram contra, chegando a apreender motosserras e mandado para casa os madeireiros, a maior parte contratados na vizinha Guiné-Conacri.

E queriam também uma reacção do Governo mas até agora nada, diz. A região é zona protegida e toda a população, garante, está contra o corte, incluindo os anciãos. Mas quando questionado se a culpa é dos chineses a resposta é pronta: "Os responsáveis não são os chineses, são os guineenses que pegaram no contrato e lho deram para fazer a devastação".

Luta pela sobrevivência
Tagmé N´Bunde, da tabanca (aldeia) de Lenguel, está com outros jovens junto de um contentor meio carregado por vários cidadãos da Guiné-Conacri. Também acusa empresários chineses e garante que aquele contentor está apreendido. Um cidadão de origem chinesa deixou apressadamente o local sem ser possível à Lusa questioná-lo.

Mas os motivos que os levam a impedir o carregamento são outros. "Enquanto não nos deram o que prometeram a madeira não sai", diz à Lusa, explicando que empresários chineses tinham dito que iriam construir uma escola, um poço e arranjar o campo de futebol, provendo-o de equipamentos. Até agora nada foi feito, afirma.

Em Colbuia também o líder juvenil Rashid Bari resume assim a sua revolta: "Fizemos uma reivindicação para parar o corte de madeira porque não estamos a beneficiar nada". Na tabanca, não longe da estrada alcatroada, um monte de madeira aguarda num contentor.

No centro da aldeia juntam-se os anciãos, os "homens grandes". Sentados em roda, solenes, explica um: "Há pessoas que invadiram as matas e não nos entendemos com eles, não aprovamos isso, aqui vivemos da floresta, já apresentámos queixa às autoridades e disseram que tínhamos razão mas ainda não vimos nenhum resultado".

Issa Seidi é um dos líderes da comunidade. Lembra que sem árvores e com o barulho das motosserras os animais se vão embora, diz que "estão a destruir tudo" e avisa que quem tocar na floresta vai ter problemas.

"Podem matar-nos mas não vamos abandonar a floresta, estamos a lutar pela sobrevivência dos nossos filhos", diz pausadamente, acrescentando que toda a população está contra.

No final todos os anciãos se baixam e rezam. Em silêncio e em dialecto Fula, se calhar pela floresta. A escassos quilómetros o barulho dos insectos e dos pássaros rivaliza com o de motosserras. Por todos os lados, nas matas de Colbuia. In Público 

domingo, 9 de junho de 2013

Balanço da Sessão de Trabalho da Fileira dos Cogumelos

07.06.2013 - In_Agri
Realizou-se no dia 31 de maio, no Palace Hotel do Bussaco, no Buçaco (Luso), a primeira Sessão de Trabalho da Fileira dos Cogumelos integrada na Operação Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial – in_AGRI.
Esta Sessão reuniu o Conselho Técnico-Científico da operação com Produtores e representantes de Empresas, Associações profissionais do sector, da Universidade de Coimbra e da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

Henrique Santos (CERNAS), responsável pelo Projeto In_Agri, abriu a sessão, descrevendo o processo de trabalho e os trâmites na evolução de um projeto. A esta intervenção, seguiu-se Ricardo da Silva Torres (especialista convidado), que descreveu a situação atual do sector.

Os trabalhos tiveram início com um debate moderado por Alexandre Sousa, da Lusotecnalia, onde foram analisados os problemas do sector e possíveis linhas de ação que consigam solucionar essas dificuldades. Desta análise resultaram 13 propostas de trabalho de elevada pertinência e potencial para o desenvolvimento do sector.

No final da Sessão de Trabalho, foi agendada nova reunião para a segunda semana de Julho, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC). Sucede agora a análise da importância e consequências de cada uma destas linhas de ação, bem como a estruturação das equipas e dos consensos (objetivos, métricas, orçamento e prazos) e a fundamental calendarização do processo em níveis estratégicos de ação e prioridades.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Eng. Florestal


QMSC


Consultores para Bolsa de Consultores para colaborar em novos projectos com:

Conhecimentos sólidos e experiência comprovada na Norma Portuguesa -
NP 4406: 2009 "Sistemas de Gestão Florestal Sustentável. Aplicação de
critérios e indicadores".

Caso considere que corresponde aos requisitos acima referidos, envie
CV actualizado para
geral@qmsc.pt