sábado, 27 de dezembro de 2008

Um quarto da cortiça deste ano está por vender

22.12.2008, Ana Fernandes
Os produtores estão descapitalizados e reflectem as dificuldades económicas enfrentadas por muitas fábricasque transformam a cortiçaNo Verão, os sobreiros foram generosos, mas o fruto do esforço de centenas de produtores ficou-lhes nos braços. Um quarto da cortiça retirada este ano não encontra destino e alguma da escoada foi-o a preço de saldo. As razões vão desde o problema dos vedantes alternativos à crise financeira. Mas quem depende do montado vê o futuro com apreensão: se a cortiça continuar a perder interesse económico, boa parte dos territórios nacional e espanhol correm sérios riscos de abandono.Em várias regiões do Alentejo, perpassa a mesma preocupação. São muitos os produtores que não conseguiram escoar a sua cortiça, sobretudo aquela de pior qualidade. Num recente seminário sobre o futuro deste material, que decorreu em Portel, organizado pela Confraria do Sobreiro e da Cortiça, a ansiedade era visível. Todos relataram casos de material a acumular-se nos campos. Muitos admitiram estar a vender a um preço ridículo.De um total de 5 a 5,5 milhões de arrobas (75 a 82,5 milhões de quilos) de produção total este ano - e 2008 não foi um ano de grande tirada de cortiça -, entre 1 a 1,2 milhões de arrobas (15 a 18 milhões de quilos) estão por vender. Os produtores vêem 2009 ainda com mais temor, pois é um ano em que haverá muita produção. "Como é que vamos escoar?", questionam.O problema não é de hoje mas agravou-se. Segundo a União da Floresta Mediterrânica (Unac), que agrega associações florestais, nos últimos seis anos houve uma desvalorização do preço global das cortiças, na ordem dos 15 a 30 por cento, conforme a sua qualidade. As ofertas de compra situam-se, muitas vezes, abaixo do limiar de rentabilidade da exploração, o que desincentiva ainda mais os produtores.Depois de há sete anos, em que houve uma grande procura, o preço médio estar nos 40 euros a arroba, agora não passa dos 25, mas há quem venda muito abaixo deste. E a tendência é para continuar a baixar.A falta de escoamento do material que está a ocorrer este ano é, todavia, o que mais preocupa. Até porque é um sinal de uma mudança de estratégia da indústria, fruto de uma situação económica complicada, mas que prejudica gravemente os produtores. Até agora, quem fazia a gestão dos stocks eram as fábricas, que compravam a cortiça aos proprietários, ressarcindo--os dos custos da exploração. Agora só adquirem o que necessitam, deixando os stocks na árvore ou no chão, descapitalizando a produção.Cortiça perdeu classe médiaSegundo José Miguel Lupi Caetano, presidente da Unac, há várias razões que explicam a situação. "Há o problema dos vedantes alternativos, que fazem concorrência à cortiça e que são uma ameaça séria, mas também há uma crescente aposta em produtos de menos valor acrescentado para a produção, porque são feitos com cortiça de menor valor, como os granulados", relata. Para concluir: "Ficámos com os produtos de excepção que são as rolhas boas, ou seja, perdeu-se a classe média da cortiça."Além disso, acrescem as dificuldades económicas da indústria, sobretudo das mais pequenas, que muitos prevêem que não se irão aguentar com a crise. "Tem de haver uma atenção para este negócio, criando mecanismos que permitam que o mercado da cortiça funcione", diz Lupi Caetano. "Era necessário injectar liquidez no mercado industrial para este vir fazer negócio ao campo", exemplifica.A Unac defende que seja reactivada a linha de crédito de curto prazo para a agricultura, silvicultura e pecuária, aumentando o montante máximo elegível para a cortiça para 4,5 euros por arroba e viabilizando a concessão de crédito para a extracção da cortiça nas actuais condições. Além disso, considera essenciais que sejam criadas linhas de crédito de apoio à aquisição de cortiça no mato pela indústria de transformação, "que garanta condições bonificadas de taxa de juro e um sistema de garantia por parte da Estado".Advoga também um maior envolvimento de todos na promoção das rolhas da cortiça e diz ser fundamental adequar o regime fiscal às especificidades do ciclo produtivo do sobreiro."Se a cortiça perder interesse económico, o montado também o perde, o que significa que boa parte do território português e espanhol poderá estar em causa", diz Lupi Caetano.O PÚBLICO contactou o grupo Amorim, que tem a maior quota de mercado no sector, mas não foi possível obter a sua posição sobre a situação em tempo útil.

Um quarto da cortiça deste ano está por vender

22.12.2008, Ana Fernandes
Os produtores estão descapitalizados e reflectem as dificuldades económicas enfrentadas por muitas fábricasque transformam a cortiçaNo Verão, os sobreiros foram generosos, mas o fruto do esforço de centenas de produtores ficou-lhes nos braços. Um quarto da cortiça retirada este ano não encontra destino e alguma da escoada foi-o a preço de saldo. As razões vão desde o problema dos vedantes alternativos à crise financeira. Mas quem depende do montado vê o futuro com apreensão: se a cortiça continuar a perder interesse económico, boa parte dos territórios nacional e espanhol correm sérios riscos de abandono.Em várias regiões do Alentejo, perpassa a mesma preocupação. São muitos os produtores que não conseguiram escoar a sua cortiça, sobretudo aquela de pior qualidade. Num recente seminário sobre o futuro deste material, que decorreu em Portel, organizado pela Confraria do Sobreiro e da Cortiça, a ansiedade era visível. Todos relataram casos de material a acumular-se nos campos. Muitos admitiram estar a vender a um preço ridículo.De um total de 5 a 5,5 milhões de arrobas (75 a 82,5 milhões de quilos) de produção total este ano - e 2008 não foi um ano de grande tirada de cortiça -, entre 1 a 1,2 milhões de arrobas (15 a 18 milhões de quilos) estão por vender. Os produtores vêem 2009 ainda com mais temor, pois é um ano em que haverá muita produção. "Como é que vamos escoar?", questionam.O problema não é de hoje mas agravou-se. Segundo a União da Floresta Mediterrânica (Unac), que agrega associações florestais, nos últimos seis anos houve uma desvalorização do preço global das cortiças, na ordem dos 15 a 30 por cento, conforme a sua qualidade. As ofertas de compra situam-se, muitas vezes, abaixo do limiar de rentabilidade da exploração, o que desincentiva ainda mais os produtores.Depois de há sete anos, em que houve uma grande procura, o preço médio estar nos 40 euros a arroba, agora não passa dos 25, mas há quem venda muito abaixo deste. E a tendência é para continuar a baixar.A falta de escoamento do material que está a ocorrer este ano é, todavia, o que mais preocupa. Até porque é um sinal de uma mudança de estratégia da indústria, fruto de uma situação económica complicada, mas que prejudica gravemente os produtores. Até agora, quem fazia a gestão dos stocks eram as fábricas, que compravam a cortiça aos proprietários, ressarcindo--os dos custos da exploração. Agora só adquirem o que necessitam, deixando os stocks na árvore ou no chão, descapitalizando a produção.Cortiça perdeu classe médiaSegundo José Miguel Lupi Caetano, presidente da Unac, há várias razões que explicam a situação. "Há o problema dos vedantes alternativos, que fazem concorrência à cortiça e que são uma ameaça séria, mas também há uma crescente aposta em produtos de menos valor acrescentado para a produção, porque são feitos com cortiça de menor valor, como os granulados", relata. Para concluir: "Ficámos com os produtos de excepção que são as rolhas boas, ou seja, perdeu-se a classe média da cortiça."Além disso, acrescem as dificuldades económicas da indústria, sobretudo das mais pequenas, que muitos prevêem que não se irão aguentar com a crise. "Tem de haver uma atenção para este negócio, criando mecanismos que permitam que o mercado da cortiça funcione", diz Lupi Caetano. "Era necessário injectar liquidez no mercado industrial para este vir fazer negócio ao campo", exemplifica.A Unac defende que seja reactivada a linha de crédito de curto prazo para a agricultura, silvicultura e pecuária, aumentando o montante máximo elegível para a cortiça para 4,5 euros por arroba e viabilizando a concessão de crédito para a extracção da cortiça nas actuais condições. Além disso, considera essenciais que sejam criadas linhas de crédito de apoio à aquisição de cortiça no mato pela indústria de transformação, "que garanta condições bonificadas de taxa de juro e um sistema de garantia por parte da Estado".Advoga também um maior envolvimento de todos na promoção das rolhas da cortiça e diz ser fundamental adequar o regime fiscal às especificidades do ciclo produtivo do sobreiro."Se a cortiça perder interesse económico, o montado também o perde, o que significa que boa parte do território português e espanhol poderá estar em causa", diz Lupi Caetano.O PÚBLICO contactou o grupo Amorim, que tem a maior quota de mercado no sector, mas não foi possível obter a sua posição sobre a situação em tempo útil.

Investigação fornece alternativas

22.12.2008
A investigação sobre a cortiça tem tido um importante incremento nos últimos anos. Esta tem incidido em duas frentes: a valorização da rolha e a procura de alternativas de aplicação para este produto natural.Depois do investimento na procura da solução para o chamado "sabor a rolha", que durante algum tempo serviu de argumento aos defensores dos vedantes alternativos, tanto a indústria como os institutos de investigação têm apostado na melhoria das qualidades do produto, assim como na procura de argumentos que o defendam.É o caso dos estudos sobre a capacidade de sequestro de carbono da cortiça e da investigação, feita pelo INETI, sobre uma substância que o vinho, em contacto com a rolha, gera: o potente anticancerígeno acutissimina-A.Mas tem sido feito também um grande esforço para encontrar novas aplicações. O INETI tem várias patentes, que vão desde a utilização da cortiça como produto de limpeza de materiais expostos à poluição ou como absorvente de crude em derrames. Desde aplicações militares à indústria automóvel ou farmacêutica, há centenas de promessas encerradas neste material. Já utilizada na construção civil como isolamento, a cortiça foi recentemente objecto de uma iniciativa da Susdesign para encontrar destinos criativos para um produto que consegue aquecer uma casa, preservar um vinho ou transformar-se num chapéu. A.F.

Um ecossistema extraordinário e em equilíbrio

22.12.2008
O sobreiro é uma das mais "extraordinárias árvores do mundo". É esta a descrição feita pela BBC, a televisão pública inglesa, num documentário exibido no Reino Unido no passado dia 9 de Dezembro. O prestigiado programa sobre vida selvagem da cadeia britânica - o Natural World - veio a Portugal descobrir o montado. E descreveu-o como um ecossistema fascinante, "um dos últimos lo-cais da Europa onde a economia local convive harmoniosamente com a natureza".O fascínio tem toda a razão de ser. O sobreiro e o ecossistema onde pontifica, o montado, é um hino ao famoso conceito do desenvolvimento sustentável. Uma árvore que sobrevive em climas inóspitos assegura, com a sua generosidade, os três pila-res fundamentais deste conceito: o desenvolvimento social, económico e ambiental da região. Em perfeito equilíbrio.O seu valor económico é inquestionável: alimenta uma das mais im-portantes indústrias nacionais, dá um contributo de 0,7 por cento para o PIB nacional e a cortiça é responsável por 2,3 por cento das exportações nacionais, alcançando valores, em 2007, de quase 854 milhões de euros.Mas, para além de cortiça, muitas outras actividades dependem deste ecossistema, como a produção de mel e cera, de carvão produzido a partir do material lenhoso, o turismo, a pecuária, a caça e a recolha de cogumelos. Permite ainda a criação de gado, assegurando rendimentos constantes às economias locais, mantendo o tecido social em regiões do interior.Mas é o seu valor ambiental que tem fascinado os estrangeiros. A ponto de a organização internacional World Wildlife Fund se bater há anos pela sua defesa, incentivando os consumidores a continuar a consumir rolhas de cortiça, pois só assim o montado continuará a ter interesse económico para os proprietários.Antes de mais, tem um papel fundamental na protecção do solo, sobretudo em zonas do país com graves problemas de erosão.Sem ele, muitas regiões estariam mais desertificadas. Depois, segundo um estudo de Luís Gil, da Unidade de Tecnologia da Cortiça (INETI), é um importante sequestrador de carbono.Por fim, a biodiversidade. Além do emblemático lince-ibérico, há centenas de espécies que dependem do montado. Por ali pululam lebres, do-ninhas, lobos, genetas, javalis e veados. Pelos céus esvoaçam o falcão--peneireiro, o mocho-galego, o picanço-real, cegonhas-pretas, águias- -imperiais, águias-ibéricas, milhafres, abutres-negros, piscos, tordos, tentilhões, pica-paus e garças-reais, entre muitos outros bichos.E, se mais não houvesse, resta ainda a paisagem que proporciona. Inconfundível, rica em vida, a identidade de um terço do país. A.F

O Alentejo sem sobreiros é um deserto mesmo que as oliveiras os substituam

22.12.2008
No princípio dos anos 70 do século passado a produção de cortiça em Portugal atingia a média das 200 milhões de toneladas por novénio. No período que decorreu entre 1998 e 2006 foram recolhidas cerca de 89 milhões de toneladas.A brutal diferença é reveladora do declínio do montado que está a preocupar, como nunca, os produtores de cortiça que insistem em manter o sobreiro como a árvore mais emblemática da floresta mediterrânica.João Posser de Andrade, um dos fundadores da Confraria do Sobreiro e da Cortiça, associação criada para retirar "todo o interesse mesquinho do sobreiro e da cortiça", há muitos anos que se sente a bradar no deserto de ideias que marca o comportamento dos organismos oficiais, para que deixem a montanha de estudos elaborados ao longo de décadas produzir os seus efeitos."Já estamos cansados da sistemática ladaínha que promete mais investigação sobre as causas da morte do montado", insurge-se este produtor florestal que procura manter preservada a exploração de sobreiros com 660 hectares que possui em Alcácer do Sal. "O problema não está na falta de estudos, mas na sua utilização", prossegue Posser de Andrade, convencido que o sector da cortiça em Portugal está a viver "sob a pressão de uma plutocracia composta por cinco ou seis industriais, que manipula os dados e tem uma grande influência dentro dos ministérios".E ao que é que esta orientação con-duziu? À "monocultura" da rolha que tem condicionado a utilização da cortiça noutras áreas, nomeadamente em algumas tecnologias de ponta. E dá o seu próprio exemplo: "Da minha produção só 15 por cento é que é utilizada no fabrico de rolhas". O resto vai para o fabrico de granulado.O produtor de Alcácer do Sal descreve algumas utilizações alternativas para a cortiça, desde o fabrico da fuselagem e asas de aviões, de barcos de competição e até placas refractárias usadas no escudo térmi-co dos space shuttles. Na Alemanha uma empresa utiliza a cortiça no fabrico de calçado e dá emprego a 5000 pessoas, garante Posser de Andrade.As capacidades isolantes da cortiça são duradouras. Em Inglaterra há moradias que mantêm as paredes exteriores cobertas com cortiça que foi colocada há 150 anos.Outras utilizações haverá para a cortiça, se as investigações sobre as potencialidades que este produto natural fossem uma prioridade, sobretudo a sua componente química, onde alguns dos seus elementos poderiam ser utilizados na indústria farmacêutica. "Infelizmente nada es-tá a ser feito neste sentido", sustenta o produtor de Alcácer do Sal, que tem na sua exploração cerca de 180 mil quilos de cortiça à espera de comprador, depois de ter gasto 50 mil euros para a tirar das árvores.Mesmo assim não desiste de prosseguir na valorização do seu montado. "Este ano estrumei quase 100 hectares com um composto de resíduos sólidos de Setúbal, para equilibrar a vida microbiológica" que suporta o sobreiro, ao mesmo tempo que cobre as clareiras com novas árvores.Posser de Andrade acredita que é na destruição de certos micro-organismos provocada pelas gradagens excessivas e o elevado número de cabeças de gado por hectare que está a resposta para a morte de sobreiros que veio potenciar o aparecimento da Phytophtora cinnamomi, um fungo que ataca as raízes finas do sobreiro, infectando somente tecidos sãos. Como se não bastasse o pesadelo da Phytophtora, o produtor de Alcácer não consegue esconder a sua preocupação com as últimas informações que admitem uma redução de 30 por cento no preço da cortiça em 2009.Uma tão drástica desvalorização do preço da cortiça pode reforçar, ainda mais, a corrida à plantação do olival, uma cultura "de que tenho um medo terrível" pela salinização que causa nos solos, devido à adubação excessiva. Os agricultores, colocados perante tantos constrangimentos no que diz respeito ao montado, não hesitam em trocar um sobreiro por três ou quatro oliveiras. Se esta lógica prevalecer, "deve ser dito que o Alentejo sem sobreiros é um deserto", alerta João Posser de Andrade. Carlos DiasSem sobreiros, o Alentejo não será o mesmo, dizem os produtores. E nada está a ser feito para travar o declínio, acusam.

Regulamento de Aplicação da Medida «Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

Portaria n.º 1479/2008.
D.R. n.º 244, Série I de 2008-12-18
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das PescasAltera a Portaria n.º 229-A/2008, de 6 de Março, que aprova o Regulamento de Aplicação da Medida «Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas» Aqui

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Decisão 2008/954/CE - alteração das medidas suplementares contra a propagação de Bursaphelenchus xylophilus‏

Decisão 2008/954/CE, de 15 de Dezembro de 2008
L 338, de 17 de Dezembro de 2008 – Comissão Europeia Altera a Decisão 2006/133/CE que requer que os Estados-Membros adoptem temporariamente medidas suplementares contra a propagação de Bursaphelenchus xylophilus (Steiner et Buhrer) Nickle et al. (nemátodo do pinheiro) no que diz respeito a zonas de Portugal, com excepção daquelas em que a sua ausência é conhecida aqui.
Altera a Decisão 2006/133/CE que requer que os Estados-Membros adoptem temporariamente medidas suplementares contra a propagação de Bursaphelenchus xylophilus (Steiner et Buhrer) Nickle et al. (nemátodo do pinheiro) no que diz respeito a zonas de Portugal, com excepção daquelas em que a sua ausência é conhecida .In

Gestão de sistemas lagunares‏

Maria João Carvalho disponibilizou na plataforma Pluridoc a sua dissertação de mestrado em Gestão de Políticas Ambientais, intitulada "Gestão Sustentável de Sistemas Lagunares: a Lagoa de Óbidos", na qual apresenta um estudo que teve por objectivo principal discutir a gestão de sistemas lagunares, recorrendo a diversos indicadores biológicos e geológicos na caracterização do sistema lagunar de Óbidos, analisando a sua qualidade como suporte de vida e avaliando cenários e alternativas de gestão para este sistema.

Os interessados poderão obter gratuitamente este documento a partir do seguinte link:
- "Gestão Sustentável de Sistemas Lagunares: a Lagoa de Óbidos"

Projecto AQUARIPORT: Programa Nacional de Monitorização de Recursos Piscícolas e de Avaliação da Qualidade Ecológica de Rios

A gestão dos recursos aquícolas e dos ecossistemas aquáticos tem sido levada a cabo, ao longo dos anos, com base em informação dispersa, muitas vezes sem suporte científico, e quase sempre obtida com finalidades distintas dos objectivos de gestão e ordenamento desses recursos. Por outro lado, essa mesma gestão tem incidido num conjunto de medidas proibitivas dirigidas às espécies e aos métodos e artes de pesca, descurando o nível de qualidade ecológica e pesqueira dos ecossistemas aquáticos e a condição das comunidades piscícolas. A Direcção-Geral dos Recursos Florestais, consciente desta limitação, tem vindo a promover uma mudança de atitude perante a gestão piscícola, procurando, por um lado, organizar e sistematizar o conhecimento técnico e científico disponível sobre os ecossistemas aquáticos e as espécies piscícolas, tornando-o mais acessível através da Carta Piscícola Nacional. Adicionalmente, o Projecto AQUARIPORT, ao promover o desenvolvimento e a implementação de índices biológicos, vai permitir a avaliação da qualidade ecológica de rios portugueses e o seu acompanhamento ao longo do tempo, através do Programa Nacional de Monitorização de Recursos Piscícolas e de Avaliação da Qualidade Ecológica de Rios. O novo quadro legal que estabelece as bases do ordenamento e da gestão sustentável dos recursos aquícolas das águas interiores, que se espera para breve, trará novos desafios, que serão certamente melhor correspondidos com o trabalho desenvolvido no âmbito do presente projecto. In Pluridoc

Projecto AQUARIPORT: Programa Nacional de Monitorização de Recursos Piscícolas e de Avaliação da Qualidade Ecológica de Rios

A gestão dos recursos aquícolas e dos ecossistemas aquáticos tem sido levada a cabo, ao longo dos anos, com base em informação dispersa, muitas vezes sem suporte científico, e quase sempre obtida com finalidades distintas dos objectivos de gestão e ordenamento desses recursos. Por outro lado, essa mesma gestão tem incidido num conjunto de medidas proibitivas dirigidas às espécies e aos métodos e artes de pesca, descurando o nível de qualidade ecológica e pesqueira dos ecossistemas aquáticos e a condição das comunidades piscícolas. A Direcção-Geral dos Recursos Florestais, consciente desta limitação, tem vindo a promover uma mudança de atitude perante a gestão piscícola, procurando, por um lado, organizar e sistematizar o conhecimento técnico e científico disponível sobre os ecossistemas aquáticos e as espécies piscícolas, tornando-o mais acessível através da Carta Piscícola Nacional. Adicionalmente, o Projecto AQUARIPORT, ao promover o desenvolvimento e a implementação de índices biológicos, vai permitir a avaliação da qualidade ecológica de rios portugueses e o seu acompanhamento ao longo do tempo, através do Programa Nacional de Monitorização de Recursos Piscícolas e de Avaliação da Qualidade Ecológica de Rios. O novo quadro legal que estabelece as bases do ordenamento e da gestão sustentável dos recursos aquícolas das águas interiores, que se espera para breve, trará novos desafios, que serão certamente melhor correspondidos com o trabalho desenvolvido no âmbito do presente projecto. In Pluridoc

DR 245 SÉRIE I de 2008-12-19

Portaria n.º 1489/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Ulme e Vale de Cavalos, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Ulme e Vale de Cavalos, do concelho da Chamusca (ZIF n.º 42, processo n.º 102/07-AFN)
Portaria n.º 1490/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Ponte de Lima, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Anais, Cabaços, Calvelo, Fojo Lobal, Friastelas, Queijadas e Rebordões de Souto, do concelho de Ponte de Lima (ZIF n.º 45, processo n.º 63/06-AFN)
Portaria n.º 1491/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Aljão/Mondego, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Arcozelo da Serra, Cativelos, Rio Torto, Ribamondego, Nabais e São Paio, do concelho de Gouveia (ZIF n.º 44, processo n.º 98/07-AFN)
Portaria n.º 1492/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Foupana, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Odeleite, do município de Castro Marim e Pereiro e Vaqueiros, do município de Alcoutim (ZIF n.º 43, processo n.º 141/07-AFN)
Portaria n.º 1493/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Chouto e Parreira, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Chouto, Parreira e Bemposta, dos concelhos de Chamusca e Abrantes (ZIF n.º 40, processo n.º 106/07-AFN)
Portaria n.º 1494/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Pousaflores, englobando vários prédios rústicos da freguesia de Pousaflores, do concelho de Ansião (ZIF n.º 41, processo n.º 87/07-AFN)
Portaria n.º 1495/2008
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Cria a zona de intervenção florestal de Tábua Nordeste, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Candosa, Covas, Espariz, Midões, Póvoa de Midões, São João da Boavista, Sinde, Tábua e Vila Nova de Oliveirinha, do concelho de Tábua (ZIF n.º 47, processo n.º 37/06-AFN)

Em dez anos o Sudeste asiático revelou mil espécies, quantas mais esconderá?

17.12.2008
Nicolau Ferreira
Onze milhões de anos depois, num mercado do Laos no Sudeste da Ásia, cientistas descobriram um mamífero à venda que já ninguém esperava que existisse. Primeiro pensaram que fizesse parte de uma nova família de mamíferos, depois perceberam que a família já tinha sido descrita a partir de fósseis e estava extinta há mais de dez milhões de anos.Mas não, o kha-nyou (nome na língua local) está vivo, foi fotografado e filmado, e é uma das 1068 novas espécies que se descobriram no sudeste asiático, na última década. Os resultados foram reunidos num relatório do Fundo Mundial da Natureza (WWF) publicado na segunda-feira.“Não se consegue melhor que isto”, constatou Stuart Chapman, director do Greater Mekong Program da WWF, responsável pelos projectos de conservação e investigação da biodiversidade no Sudeste da Ásia. “Pensávamos que descobertas desta escala estavam confinadas aos livros de história”, disse, citado pela AFP.Entre 1997 e 2007, os cientistas encontraram 519 plantas, 279 peixes, 88 rãs, 88 aranhas, 46 lagartos, 22 serpentes, 15 mamíferos, quatro aves, quatro tartarugas, duas salamandras e um sapo.Devido às circunstâncias geopolíticas — primeiro o colonialismo e depois várias guerras, a região que rodeia o rio Mekong é uma das mais ricas em biodiversidade e também das mais desconhecidas do mundo em termos biológicos. O Mekong nasce no Tibete e desagua no mar da China, atravessando 4500 quilómetros. A WWF definiu três regiões de trabalho que juntas formam o Greater Mekong, e que abarcam partes do Camboja, Laos, Birmânia, Tailândia, Vietname e o Yunnan, uma das províncias da China.O Greater Mekong é preenchido por manchas de florestas húmidas e secas, que existem em redor da bacia hidrográfica alimentada pelo rio e afluentes. Segundo o relatório, existe ali uma enorme quantidade de espécies endémicas.Na região que abarca o Vietname, por exemplo, “condições excepcionais permitiram que as florestas húmidas persistissem durante a última Idade do Gelo, dando à floresta e às espécies milhares de anos de refúgio para evoluírem isoladamente”, diz o relatório.O primeiro contactoHá espécies novas para todos os gostos, algumas tão pontualmente localizadas que podiam ser alvo de expedições comparáveis à procura do Santo Graal. A Leptolalax sungi, por exemplo, é uma rã com os olhos dourados que foi recolhida na montanha de Tam Dao, no Vietname do Norte, a 925 metros de altitude. Só existe nas redondezas de um único ribeiro, perto da aldeia de Tam Dao.Nos invertebrados, o Desmoxytes purpurosea é um dos mais fotogénicos. O milípede (“primo” das centopeias) cor-de-rosa, quase fluorescente — para avisar que é venenoso —, foi encontrado em 2007 na Tailândia.A região de Mekong conta com 430 mamíferos, e 70 só existem aqui. Por isso, a descoberta de 15 novas espécies em dez anos faz com que os cientistas acreditem que muita biodiversidade ainda está por descobrir. Aliás, o nome do relatório chama-se First Contact in the Greater Mekong, que remete para a ideia de que esta empreitada foi só o início.“O mundo científico só agora é que está a aperceber-se daquilo que as pessoas daqui conhecem há séculos”, disse Chapman.É por isso que a WWF tem planos para proteger a região e quer desenvolver com os Governos e as indústrias dos países um projecto para a conservação de uma área de 600 mil quilómetros quadrados — o equivalente à Península Ibérica.A região, que aglutina 320 milhões de pessoas, é uma das mais ameaçadas no mundo. O desenvolvimento económico, o aumento populacional e os padrões de consumo da região vão nos próximos anos pressionar o rio Mekong através da agricultura, da indústria madeireira, do comércio de espécies selvagens e da pesca.Como se não bastasse, prevê-se que o Sudeste asiático seja das regiões mais afectadas pelas alterações climáticas. In Ecosfera

NASA lança satélite detector de dióxido de carbonoOCO permite desenhar um mapa da superfície onde há CO2

A NASA vai lançar em Fevereiro do próximo ano um satélite capaz de detectar dióxido de carbono na atmosfera do planeta. O OCO (Orbiting Carbon Observatory) permitirá apontar onde o CO2 está a ser emitido ou a ser absorvido pela superfície terrestre.O OCO «é o primeiro engenho lançado no espaço dedicado especificamente a fazer um mapa do dióxido de carbono», referiu à BBC David Crisp, investigador principal da agência espacial dos Estados Unidos.A forma como o CO2 se movimenta pela atmosfera ainda apresenta muitas dúvidas aos cientistas no estudo das alterações climáticas do planeta e, particularmente, no aquecimento global provocado pela emissão de gases com efeito de estufa.A missão deste satélite será «fazer medições que sejam tão precisas que permitam procurar fontes e locais de absorção de CO2 na superfície» terrestre. O OCO vai detectar o CO2 junto ao solo onde o aquecimento é mais sentido.Com o lançamento previsto para dia 23 de Fevereiro, o OCO vai juntar-se a uma frota de satélites conhecida como A-Train, que faz a medição dos sistemas atmosféricos e da água do planeta Terra.In Diário

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


A FLORESTA DO INTERIOR DESEJA A TODOS OS LEITORES E VISITANTES UM FELIZ NATAL E BOAS ENTRADAS EM 2009, QUE O NOVO ANO SEJA CHEIO DE COISAS MAS SUSTENTÁVEIS.

DR 248 SÉRIE I de 2008-12-24

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das PescasCria a zona de intervenção florestal de Paiva, englobando vários prédios rústicos das freguesias de Santa Marta de Sardoura, São Martinho de Sardoura, Raiva, Pedorido, Paraíso, Sobrado, Fornos, Bairros e Real, do concelho de Castelo de Paiva (ZIF n.º 34, processo n.º 075/07-AFN)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Estágio Profissional (Engenharia Florestal)

Estágio Profissional (Engenharia Florestal)
23 de Dezembro
A APFP - Associação de Produtores Florestais de Pombal
- vem por este meio, requerer a V. Exas. a divulgação da seguinte oferta de estágio profissional:Requisitos obrigatórios:- Recém licenciados em Engenharia Florestal, aptos a desenvolver estágio profissional;
- Bom Espírito de Iniciativa;
- Boa Capacidade de Trabalho e Organização;
- Conhecimentos em SIG, nomeadamente o software ArcGis;
- Conhecimentos de Softwares Informáticos (Word, Excel, Powerpoint, etc.)
- Carta de condução;Objectivos:- Elaboração de Planos de Acção, Prospecção e Controlo do nemátodo da madeira do pinheiro;
- Elaboração e Desenvolvimento de projectos no âmbito do PRODER;
- Apoio ao Proprietário/Produtor Florestal, em termos legislativos;
- Técnico responsável de Equipa de Sapadores Florestais;
- Elaboração de PGF´s para proprietários florestais;
- Levantamentos GPS.
Os currículos deverão ser enviados por via e-mail para apfp@mail.com, ou para a seguinte morada: Estação Central de Camionagem, loja 9 - 3100-566 Pombal, até ao dia 4 de Janeiro de 2009.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desmatar a Amazônia tem um alto custo para o planeta.‏

Existe um projeto de lei em aprovação que é um sinal verde para que as motosserras e correntões acelerem o desmatamento da Amazônia.Se você acha que esse é um problema distante, saiba que a floresta é responsável por grande parte das chuvas do Sul e do Sudeste que abastecem a agricultura do país, a geração de energia e nossas represas. Além disso, a Amazônia é fundamental para combater as mudanças climáticas.Parece exagero, mas a situação é grave. Falta de informação e oportunismo resultaram nesse projeto de lei absurdo. Mais informação

nemátodo da madeira do pinheiro (nmp)protocolos assinados

O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas divulgou que a Autoridade Florestal Nacional e o Fundo Florestal Permanente assinaram, na última semana, mais de meia centena de protocolos com OPF's, Cooperativas, Estruturas de Baldios e Entidades de Investigação e Desenvolvimento, que visam cumprir o Plano de Acção de Controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro. Estes protocolos ascendem a mais de 8 milhões de Euros, incluindo 6,5 milhões destinados a acções de abate de coníferas hospedeiras que apresentam sintomas de declínio e eliminação de respectivos sobrantes, prevendo-se a transferência destas verbas até ao final do ano.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Em Fóios foi criada uma ZIF

Domingo, dia 7 do corrente mês de Dezembro, deu-se o primeiro passo para a criação de uma «Zona de Intervenção Florestal» (ZIF) na Freguesia de Foios. A população foi avisada, na missa dominical, para que comparecesse, às 14 horas, no auditório do Centro Cívico para lhes poder ser explicado, pelos Técnico Florestais, no que consiste uma ZIF.
Apesar do dia ter estado bastante chuvoso as pessoas compareceram em grande número.O Presidente da Junta deu as boas vindas a todas as pessoas de Foios e agradeceu aos Senhores Técnicos, Eng.ª Cláudia Salgueiro, Eng.ª Graça Ribeiro e Eng.º Rafael Neiva, o facto de se terem deslocado aos Foios apesar de ser num domingo. De seguida foi feita a apresentação da ZIF, através do «Power Point», pela Eng.ª Graça Ribeiro. No final deu-se a oportunidade às pessoas para tirarem algumas dúvidas tendo-se, de seguida, passado ao preenchimento e assinatura de um documento que a Junta de Freguesia tinha preparado para o efeito.Como é do conhecimento geral a Freguesia de Foios possui uma área de baldio bastante considerável. As matas de pinheiro são bastante extensas e necessitam ser cuidadas como quem cuida jardins. Para além das matas do baldio existem mais 480 hectares que foram plantados, há cerca de doze anos, através de um projecto PAF (Plano de Acção Florestal). São matas muito extensas e praticamente abandonadas. A maioria dos proprietários são já pessoas de idade avançada e outros nem sequer por cá vivem. É absolutamente necessário e urgente acudir a essas matas sob pena de poder surgir um fósforo que nos deixe a todos a chorar lágrimas de crocodilo. A Junta de Freguesia de Foios já tomou a decisão de não deixar plantar mais floresta sem que primeiro se cuide da existente.Estamos contentes e felizes com a criação da ZIF, que irá permitir uma melhor organização e evitar que os fogos provoquem desgraças como é do conhecimento de todos. É necessário criar mais pontos de água, melhorar caminhos e limpar aceiros. Apraz-me registar, com agrado, que nos últimos dois anos não tem havido fogos como aconteceu noutros tempos. As equipas de sapadores – e outras equipas de vigilância temporária – muito têm contribuído para afastar os fogos das nossas matas. Os Serviços Florestais estão também muito bem organizados. As comunicações e a inter-acção são também hoje importantíssimas. O Gabinete Florestal da Câmara Municipal, Serviços Florestais da Guarda, Corpos de Bombeiros e Guarda Nacional Republicana tem, igualmente, evitado grandes males. Mas, apesar de tudo, continuo a dizer que o muito que já foi feito ainda é pouco. Pela parte que me toca tudo farei para que as nossas matas estejam tão limpas e tão protegidas como as matas dos pueblos de nuestros hermanos.Quando vou a Navasfrias, a El Payo, S. Martin de Trevejo ou Valverde del Fresno, farto-me de tirar fotografias às matas para depois mostrar aos Técnicos portugueses. Os dinheiros existem. Temos que exigir que cheguem também à nossa região. É que a floresta também poderá e deverá contribuir para ajudar a travar a maldita desertificação.Assim seja.«Nascente do Côa», opinião de José Manuel Campos In Capeiaarraiana.
(Presidente da Junta de Freguesia dos Foios)jmncampos@gmail.com

sábado, 13 de dezembro de 2008

DR 233 SÉRIE I de 2008-12-02

Portaria n.º 1371/2008

Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Fixa a correspondência entre o valor das classes de habilitações contidas nos alvarás de construção e o valor das obras.

Portaria n.º 1375/2008

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Cria, na área da Direcção Regional de Florestas do Alentejo, a área de refúgio designada por Aguilhão, sita na freguesia de Capelins, município de Alandroal (processo n.º 1771-AFN)

Portaria n.º 1376/2008Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Cria a zona de intervenção florestal da Terra Chã, englobando vários prédios rústicos da Bobadela, Lagares da Beira, Lajeosa, Lagos da Beira, Meruje, Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital, Penalva de Alva, São Paio de Gramaços e Travanca de Lagos, concelho de Oliveira do Hospital (ZIF n.º 35, processo n.º 051/06 - AFN)

CAMPANHA "Vamos Plantar Árvores Nativas"


Domingo, 14 de Dezembro 2008, 10h30-17h00:
SEMENTEIRA de CARVALHOS-Cerquinhos na SERRA de MONTEJUNTO,com visita à Fábrica do Gelo (sec. XVIII) Actividade acessível a crianças a partir de 4 anos. Deslocação em autocarro de aluguer a partir de Lisboa.
CAMPANHA "Vamos Plantar Árvores Nativas"
O FAPAS organiza há vários anos sementeiras e plantações de árvores e arbustos nativos em diversas áreas naturais de Portugal. O carvalho-cerquinho á uma árvore nativa cuja principal área de distribuição se encontra em Portugal, sendo por isso também designado "carvalho português". Outrora formava extensas matas na região Centro-Litoral, entre Figueira da Foz e Sines. Hoje encontra-se reduzido a pequenos núcleos muito dispersos ou árvores isoladas. Não tem nenhum estatuto de protecção.A Serra de Montejunto é um maciço calcário situado entre Alenquer e o Cadaval, com a altitude máxima de 660 m. Em 2003 sofreu os efeitos de um incêndio que atingiu quase toda a serra, num total de 5.000 hectares.
A Fábrica do Gelo é um conjunto de construções do sec.XVIII, situado numa das zonas mais altas de Montejunto, onde se recolhia e acondicionava o gelo que abastecia a família real e a nobreza de Lisboa..
SEMENTEIRA de CARVALHOS-Cerquinhos na SERRA de MONTEJUNTO e visita à Fábrica do Gelo
Domingo, 14 de Dezembro 2008, 10h30-17h00
Participação: pode participar na actividade utilizando o autocarro alugado pelo FAPAS, ou com a sua viatura. Se mora na zona de Lisboa, desaconselhamos a utilização da viatura, para evitar a emissão de gases com efeito de estufa.
Descrição da Actividade:1. Visita à antiga Fábrica do Gelo, com breve explicação da sua história e funcionamento. Almoço no parque de merendas próximo (se chover, almoço em local abrigado). 2. Pequeno percurso pedestre em zona plana ou levemente inclinada na Serra de Montejunto. Sementeira de bolotas de carvalho-cerquinho, pelo método tradicional, e pelo método de bolas de sementes.
Método tradicional: consiste na colocação de sementes directamente na terra, geralmente em grupos de 5 a 10 em pequenos buracos abertos com um sacho de jardinagem, ou simplesmente espalhadas entre a vegetação.
Método de bolas de sementes: previamente preparadas com terra, barro e bolotas, estas pequenas bolas são simplesmente espalhadas na área a semear, numa actividade fácil e divertida, permitindo a sementeira mesmo em zonas pedregosas ou de difícil acesso.Actividade acessível a crianças a partir de 4 anos.
Local: Serra de Montejunto (entre Cadaval e Alenquer)
Itinerário: Lisboa - Alenquer - Abrigada - Montejunto,
Regresso pelo mesmo percurso.Transporte: A partir de Lisboa, em autocarro de aluguer com passagem por Alenquer e pela Abrigada.
Custo do transporte (no autocarro):Ida e volta a partir de Lisboa: 3,50 euros (adultos), 0,50 euros (crianças até 14 anos).Ida e volta a partir de Abrigada: 1,50 euros (adultos), 0,15 euros (crianças até 14 anos).O pagamento é feito no autocarro.
NOTA: o valor do bilhete será descontado na compra de quaisquer materiais do FAPAS:
Camisolas, Sacos de pano, Guias de Fauna e Flora, revista Tribuna da Natureza, ou no pagamento da quota de quem se inscrever como sócio do FAPAS.
Horário e Pontos de Encontro:1 - em Lisboa - na Praça do Saldanha - na entrada do Atrium Saldanha às 10h30. (regresso previsto para as 17h) 2 - em Abrigada (aldeia perto de Alenquer) - na entrada da Escola Secundária. Às 11h30 (regresso previsto para as16h00).
Equipamento aconselhado: Vestuário quente adequado às condições meteorológicas, calçado confortável e resistente, sacos de pano para transportar as sementes. Utensílio para a sementeira - enxada ou pequeno sacho de jardinagem, se não tiver utiliza os do FAPAS. Luvas de protecção (de cozinha ou de jardinagem). Água e farnel para almoço na Serra.
NOTA IMPORTANTE: A actividade não será adiada em caso de chuva (em caso de necessidade pode abrigar-se no autocarro).
Para se inscrever nas actividades:
Envie uma mensagem para fapaslisboa@kanguru.pt, deixando o seu nome e contacto (email e telemóvel), ou ligue para o telemóvel 93 8491355.Indique qual o ponto de encontro, e o número de pessoas.
Colabore connosco na Conservação da Natureza: Ajude o FAPAS a divulgar estas iniciativas.
Para ser sócio do FAPAS: consulte www.fapas.pt ou contacte-nos por email ou telefone Quotas anuais - adultos: 19,00 Euros (inclui a assinatura de 4 números da revista Tribuna da Natureza); ou 10,00 Euros (sem a assinatura); juvenis (até 15 anos de idade): 5,00 Euros (sem assinatura).
Saudações Ecologistas
FAPAS – Lisboa
tm: 93 849 1355
fapaslisboa@kanguru.pt

DR 240 SÉRIE I de 2008-12-12


Decreto do Presidente da República n.º 153/2008
Presidência da República
Ratifica o Acordo Internacional de 2006 sobre as Madeiras Tropicais, adoptado em Genebra em 27 de Janeiro de 2006
Resolução da Assembleia da República n.º 64/2008
Assembleia da República
Aprova o Acordo Internacional de 2006 sobre as Madeiras Tropicais, adoptado em Genebra em 27 de Janeiro, no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento

Os Cogumelos do Caldeirão - Diversidade de fungos superiores em sobreiral

Componente fundamental dos ecossistemas florestais, os cogumelos podem constituir uma importante fonte de receita. Na Serra do Caldeirão o seu estudo é uma das linhas de trabalho de um projecto de optimização da gestão dos povoamentos suberícolas. In Naturlink
Ana Frutuoso - Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão

História florestal e socio-lógica do uso do solo na região dos Campos de Lages no século XX"

- Tese de Mestrado:
Estudou-se a história do uso do solo por florestas durante o século XX na região dos Campos de Lages, em Santa Catarina, Brasil. Abordaram-se as mudanças no uso do solo e suas relações com contextos sócio-técnicos, e como estas relações afetaram o significado e o valor dos solos florestais ao longo da história da região. Para compreender as relações entre solos, florestas e sociedade foi adotado um arranjo conceitual com base na Teoria do Ator-rede (ANT - Actor-network Theory). In Pluridoc

CAMPANHA DE NATAL: OFEREÇA O APADRINHAMENTO DE UM ANIMAL SELVAGEM EM RECUPERAÇÃO NO CERVAS!‏

CERVASCENTRO DE ECOLOGIA, RECUPERAÇÃO E VIGILÂNCIA DE ANIMAIS SELVAGENSParque Natural da Serra da Estrela / Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade CAMPANHA DE NATAL 2008ESTE NATAL, PORQUE NÃO UM PRESENTE ORIGINAL?
OFEREÇA O APADRINHAMENTO DE UM ANIMAL SELVAGEM EM RECUPERAÇÃO NO CERVAS!
COMO FAZER?

COLABORE COM O CERVAS PARTICIPANDO NESTA CAMPANHA OU CONTRIBUINDO PARA A SUA DIVULGAÇÃO, ENCAMINHANDO ESTA MENSAGEM E OS POSTAIS DE NATAL ENVIADOS EM ANEXO.
Neste momento, os animais selvagens em recuperação no CERVAS que podem ser apadrinhados são os seguintes: Com uma contribuição mínima de 15 € cada : Mocho-galego (Athene noctua) Coruja-do-mato (Strix aluco) Milhafre-preto (Milvus migrans) Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) Águia-calçada (Hieraaetus pennatus) Com uma contribuição mínima de 20 €: Abutre-preto (Aegypius monachus) Grifo (Gyps fulvus)Bufo-real (Bubo bubo) Nota: os valores indicados referem-se a apadrinhamento individual/particular. Caso pretenda ceder apoios através de uma instituição / empresa, os valores mínimos serão de 250€ para qualquer espécie indicada anteriormente (podendo ser deduzidos no IRS ao abrigo da lei do mecenato ambiental).
Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua libertação (se assim o desejar) e receberá um certificado de apadrinhamento. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do CERVAS para que possa obter dados e fotos do animal apadrinhado e informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal. A visita ao CERVAS também é possível quando combinada com os técnicos e colaboradores do Centro.


Modos de pagamento:
- CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado juntamente com a ficha de inscrição para: CERVAS / Parque Natural da Serra da Estrela Av. Bombeiros Voluntários, 8. 6290-520 Gouveia - TRANSFERÊNCIA*: NIB: 003504710001216793071 (Caixa Geral de Depósitos de Miranda do Douro) * Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada ou por correio electrónico para mailto:cervas.pnse@gmail

VER MAIS INFORMAÇÕES E DESCARREGAR FICHA DE APADRINHAMENTO EM ALDEIA


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Espécies invasoras - em direcção a uma estratégia europeia‏

A Comissão Europeia adoptou a 3 de Dezembro uma Comunicação com as opções políticas para uma Estratégia Europeia sobre Espécies Exóticas Invasoras, uma das principais causas da perda de biodiversidade:
(inclui também outras informações relacionadas)

Também no site do ICNB:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A intervenção no território e a defesa da floresta contra incêndios - Seminário

Seminário tem como objectivo debater o controlo da problemática dos incêndios florestais (ou incêndios rurais), a partir da perspectiva da intervenção humana no território.Em termos concretos, procurará discutir-se:- O equilíbrio entre intervenções específicas para a defesa contra incêndios enquadradas nos PMDFCI e as intervenções territoriais promovidas pela PAC;- O conhecimento cartográfico do território como base para uma intervenção eficiente;- A conservação da natureza e a salvaguarda dos valores ambientais no âmbito das intervenções de DFCI.PROGRAMA DO SEMINÁRIO14.00 – Sessão de Abertura .Presidente da Câmara Municipal de MarvãoAutoridade Florestal NacionalAutoridade Nacional de Protecção Civil14.30 – A aderência à realidade e a cartografia de diagnóstico num PMDFCI. Caso de Marvão.Engº Pedro Cortes, Geoterra15.00 – Políticas rurais e o ciclo de incêndios – passado e futuroProfessor Francisco Avillez, Agroges15.30 – A caça como um elemento da defesa contra incêndiosProfessor João Bugalho, 16.00 – Pausa para café16.30 – A conservação da natureza nos PMDFCIEngº Armando Carvalho – ICNB17.00 – A construção e a utilização da cartografia de ocupação do solo de Marvão (demonstração cartográfica)Engº Hugo Lopes - Geoterra17.30 – Debate e mesa redonda – a articulação entre o estado central, municípios, proprietários florestais e outros actores locais num processo de defesa contra incêndios18.30 – Sessão de encerramento
Para mais informações contacte:
Câmara Municipal de Marvão
Largo Santa Maria
7330 – 101 Marvão
Tel. (+351) 245 909 130
Fax: (+351) 245 993 526
Engº. Luis Vitorino
Telem. 967 513 007
gabineteverde@iol.pt
Local:Câmara Velha - Casa da Cultura de Marvão

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sessão de Informação sobre Fogos Florestais‏

Sob a temática dos Incêndios Florestais, vai ter lugar no dia 11/12/2008 (Quinta-feira) a palestra proferida pelo Engº Luis Filipe Martins Rodrigues, do Gabinete Técnico de Mortágua.
A sessão é aberta a todos os alunos interessados e decorrerá nas instalações da ESAV pelas 19 horas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Perda de biodiversidade agrícola está a tornar raras algumas aves comuns

04.12.2008 Helena Geraldes
O pardal montês, a calhandrinha comum e o picanço barreteiro são algumas das aves comuns que estão a deixar de o ser, tornando-se cada vez mais raras, devido à intensificação agrícola. Portugal, ainda que com menor gravidade, segue a tendência do que se passa nos campos europeus, onde as aves comuns diminuíram para metade desde 1980, segundo um estudo divulgado esta semana pela Birdlife e European Bird Census Council (EBCC).Uma ave comum é, por definição, aquela que tem populações abundantes e bem distribuídas. Mas os campos agrícolas dos quais dependem estão a mudar, causando um declínio para o qual não se prevê "qualquer tipo de recuperação", segundo o estudo.“Para aumentar a produção agrícola são destruídas linhas de árvores, sebes, bosquetes e matas ribeirinhas que serviam de locais de refúgio, alimentação e reprodução para várias espécies”, explicou ao PÚBLICO Domingos Leitão, coordenador do Programa Rural da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Spea).Ainda que em Portugal a situação não seja tão preocupante como em países como o Reino Unido, Bélgica e Holanda, há regiões onde já se nota o declínio de espécies outrora comuns e que tinham funções claras de dispersão de sementes e de controlo de pragas. “É o caso dos solos agrícolas mais ricos, onde se intensificou a agricultura, como o Vale do Tejo, o Vale do Mondego e os Barros de Beja”, acrescentou Domingos Leitão.Além da destruição das infra-estruturas não produtivas mas que garantiam a biodiversidade, as aves sofrem com a transformação do mosaico agrícola em monoculturas e com o uso excessivo de fertilizantes, insecticidas e pesticidas. “Os campos agrícolas estão a deixar de ser locais de refúgio e de alimentação para serem zonas inóspitas para as aves”, lamentou. “É um equilíbrio fácil de perder mas difícil e caro para conseguir recuperar”.Além disso, o abandono da agricultura também prejudica as aves. “Nas zonas onde os solos são menos produtivos, os terrenos vão sendo abandonados. Perde-se a diversidade agrícola”.Organizações pedem mais investimento nas zonas rurais remotasA Birdlife, federação de organizações ornitológicas europeias da qual faz parte a Spea, defende um maior investimento financeiro, no âmbito da Política Agrícola Comum, nas zonas mais remotas da Europa, numa agricultura ambientalmente mais sensível. “As aves comuns espelham um problema mais grave: a perda de diversidade biológica e a desertificação humana”, notou Domingos Leitão.“Precisamos de investir o dinheiro dos impostos da União Europeia de forma mais sensível. Deixem-nos apoiar esses agricultores, que mantêm a saúde e o desenvolvimento rural e deixar de distribuir subsídios incoerentes com o ambiente”, defendeu Konstantin Kreiser, da BirdLife International, em comunicado.Segundo Domingos Leitão, “os agricultores portugueses estão muito abertos para mudar de atitude”. Em 2006-2007, a Spea arrancou com a Campanha Semear o Futuro, no âmbito da qual ajudava os agricultores a identificar que aves viviam nas suas propriedades e a protegê-las. Depois de uma paragem, o projecto será retomado para o ano. “Queremos chegar directamente a 200 agricultores” e indirectamente – através dos meios de comunicação, por exemplo - a um universo de dez mil.Quem trabalha nos campos pode ajudar as aves comuns com pequenas iniciativas. “Ao fazer a gestão das pastagens pode atrasar um pouco as colheitas se houver ninhos de aves ou pode optar por manter sebes e linhas de árvores”.Para quem não é agricultor, a solução é procurar “consumir alimentos com menor passivo ambiental, certificados, e não desperdiçar alimentos”.A Spea realiza todos os anos, desde 2004, o Censo de Aves Comuns, com a ajuda de cerca de 70 voluntários. O próximo vai decorrer de 15 de Março a 15 de Maio. “Seriam precisos dez anos de dados para conseguirmos definir uma tendência nas aves comuns. Mas o que observamos já nos permite dizer que há espécies em Portugal que estão a deixar de ser comuns”.IN ECOSFERA

Documentário na BBC 2: Cork – Forest in a Bottle‏

No dia 09 de Dezembro, às 20horas, a BBC 2 vai transmitir um documentário de 45 minutos intitulado “Cork – Forest in a Bottle”. A produção deste programa foi realizada pela mesma equipa de algumas das séries de Sir David Attenborough, conhecido como um dos produtores mais experientes em séries ambientais. Após dois anos de trabalho, na recolha e edição de imagens e informação, o trabalho sobre os montados de sobro e a cortiça será transmitido pela primeira vez na próxima terça-feira e está já a ser motivo de alguns artigos na imprensa Britânica. Acreditamos que este trabalho é um contributo muito positivo para a promoção do papel dos montados de sobro e a valorização e credibilização da cortiça e de tudo aquilo que representa.
O documentário está sintetizado no sítio da BBC.

DR 236 SÉRIE I de 2008-12-05Lei n.º 64/2008

Declaração de Rectificação n.º 72/2008
Presidência do Conselho de Ministros - Centro JurídicoRectifica a Portaria n.º 1137-B/2008, de 9 de Outubro, do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que aprova o Regulamento de Aplicação da Acção n.º 2.3.2, «Ordenamento e Recuperação de Povoamentos», da medida n.º 2.3, «Gestão de espaço florestal e agro-florestal», integrada no subprograma n.º 2, «Gestão sustentável do espaço rural», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente - PRODER, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 196, 1.º suplemento, de 9 de Outubro de 2008
Declaração de Rectificação n.º 73/2008
Presidência do Conselho de Ministros - Centro JurídicoRectifica a Portaria n.º 1137-C/2008, de 9 de Outubro, do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que aprova o Regulamento de Aplicação da Acção n.º 2.3.1, «Minimização de Riscos», da medida n.º 2.3, «Gestão do espaço florestal e agro-florestal», integrada no subprograma n.º 2, «Gestão sustentável do espaço rural», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente - PRODER, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 196, 1.º suplemento, de 9 de Outubro de 2008
Declaração de Rectificação n.º 74/2008
Presidência do Conselho de Ministros - Centro JurídicoRectifica a Portaria n.º 1137-D/2008, de 9 de Outubro, do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que aprova o Regulamento de Aplicação da Acção n.º 2.3.3, «Valorização Ambiental dos Espaços Florestais», da medida n.º 2.3, «Gestão do espaço florestal e agro-florestal», integrada no subprograma n.º 2, «Gestão sustentável do espaço rural», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente - PRODER, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 196, 1.º suplemento, de 9 de Outubro de 2008

Atlas das Aves Nidificantes em Portugal

Foi apresentado no passado dia dois de Dezembro o novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal (1999-2005) no auditório três da Gulbenkian. Esta importante publicação com 590 páginas contou com a colaboração de inúmeras instituições e pessoas.
Para uma sinopse deste livro pode-se consultar:
Para mais informação também se pode consultar:
Mais informações :

Seminário "Incêndios florestais: 5 anos após 2003"

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) organiza, a 11 de Dezembro, o seminário "Incêndios florestais: 5 anos após 2003" no Auditório da Escola Superior Agrária de Coimbra. A entrada é livre.
Será presentado o estudo "Incêndios florestais em Portugal: uma análise crítica do pós-2003 (forest focus C -Studies)", elaborado pela LPN para a Autoridade Florestal Nacional.Segundo a LPN, 2003 "foi um ano marcado por um Verão dramático, com grandes incêndios florestais, que fez com que se tivesse assistido à maior mobilização de sempre da sociedade e do Estado em torno deste problema".
O seminário começará às 15h00.
Contactos:Telem: 96.540.70.52
Email: luciamsaldanha@gmail.com

nemátodo da madeira do pinheiro (nmp)

Tratamento de madeira: novo registo até 15 de dezembroOs operadores económicos em condições de cumprir com os requisitos técnicos específicos estabelecidos na Portaria nº 1339-A/2008 de 20 de Novembro, deverão proceder a um pedido de inscrição no novo registo. Para mais informação consultar o site da DGADR.

XORNADA SOBRE ESPECIES EXÓTICAS INVASORAS

O Núcleo de sostibilidade da Asociación de Desenvolvemento Rural Proder II - Comarca de Pontevedra ten o pracer de convidalo a
UN RETO CARA Á CONSERVACIÓN SOSTIBLE

DATA:12-13 DE DECEMBRO DE 2008
LUGAR: MOSTEIRO DE POIO (CONCELLO DE POIO)
PÚBLICO DESTINATARIO:
-Técnicos dos concellos, de medio ambiente, xardinería, urbanismo, obradoiros de medio ambiente, xardinería, gardería forestal etc.
-Sector económico relacionado coa distribución destas especies: distribuidores de plantas e animais de compañía, tendas de mascotas, acuarios, viveiros de planta ornamental, viveiros forestais, asociacións medioambientais, voluntariado medioambiental....
-Sector forestal, Sector pesqueiro e marisqueiro
-Público en xeral, estudiantes...

PONENCIAS: terán carácter divulgativo sobre aspectos prácticos cara o público a que están dirixidas, co maior número de exemplos e posibles aplicacións.

Un saúdo


Saleta González. Axente Comarcal de SostibilidadeA.D.R. PRODER II Comarca de Pontevedra.
Núcleo de Sostibilidade Integradar/ Santa Clara 4, 2º 36002 Pontevedra
Telf: 986 10 81 44, FAX: 986 10 80 09
www.adrproderpontevedra.org

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Conferência sobre sistemas ecológicos em Engenharia‏

No próximo dia 11 realizar-se-á no Colégio Luís Verney da Universidade de Évora, no âmbito da disciplina de "Sistemas Construtivos em Engenharia Biofísica", uma conferência de técnicos das empresas "Bestmann Green Systems" e "Logística Florestal" sobre sistemas ecológicos em engenharia, relativa a sistemas e produtos destinados a obras de engenharia hidráulica e de consolidação de taludes e encostas utilizando sistemas de baixo impacto e potenciadores do desenvolvimento de biótopos próximos do natural. Esta conferência tem interesse para alunos de Engenharia Civil, Engenharia Geológica, Engenharia Biofísica, Engenharia Florestal, Arquitectura Paisagista, Arquitectura e outras disciplinas afins. João Paulo FernandesDep. Planeamento Biofísico e Paisagístico

centro pinus procura estagiário candidaturas até 15 de dezembro de 2008

O Centro PINUS pretende contratar a termo estagiário com os seguintes requisitos:- Recém licenciado em Engenharia Florestal, sendo que alguma experiência profissional pode ser factor preferencial- Boa capacidade de comunicação e tratamento de informação- Disponibilidade e versatilidade para dar resposta a solicitações diversificadas- Carta de condução e disponibilidade para deslocaçõesO local de trabalho será em Viana do Castelo.Os candidatos deverão enviar CV até 15 de Dezembro por e-mail para info@centropinus.org

DR 235 SÉRIE I de 2008-12-04Portaria n.º 1405/2008

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Procede à alteração das Portarias n.os 1239/93, de 4 de Dezembro, 123/2001, de 23 de Fevereiro, 1194/2003, de 13 de Outubro, 431/2006, de 3 de Maio, e 1509/2007, de 26 de Novembro, fixa os montantes das taxas devidas por serviços prestados pela Autoridade Florestal Nacional e revoga a Portaria n.º 469/2001, de 9 de Maio

domingo, 30 de novembro de 2008

Blog sobre a Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas

Blog sobre a Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas em Poznan na Polónia (1-13 Dezembro 2008)‏
Um blog que resulta de uma cooperação Sapo/Quercus e que será animado pelo jornalista José Milheiro e por Francisco Ferreira e Ana Rita Antunes da Quercus (em Poznan a partir de 6 de Dezembro) e a que se pode aceder no endereço

Reunião dos Megaflorestais

Manoel Francisco Brito* 17/11/2008, 08:00
Uma mega árvore serve de moldura para os Megaflorestais: os líderes das maiores agências florestais do mundo se juntam para uma foto ao pé de um imenso Angelim. (Fotos: Manoel Francisco Brito)O primeiro encontro foi em 2005, num bar de hotel em Pequim. Para se sentar à mesa, havia uma condição: ter cargo de direção nas agências florestais de países onde sobraram as últimas grandes áreas de floresta do mundo. A conversa entrou noite adentro e perto de se despedirem, perceberam que ainda tinham muito para falar. Combinaram de transformar aquela reunião num evento anual, fora dos círculos da diplomacia oficial, para que pudesse ser mantida a franqueza na exposição de idéias e aflições. A maioria, desde então, cumpriu o acordo. No último dia 28, o grupo se juntou pela quarta vez para quatro dias de debates que começaram em Brasília, continuaram num barco que desceu o Amazonas e acabou em Manaus. O Eco, a convite do Serviço Florestal Brasileiro, e sob a condição de não atribuir a ninguém e nem reproduzir entre aspas o que foi debatido, acompanhou todas as discussões. A regra, imposta pelos participantes, não é para esconder segredos. Afinal, nas reuniões não se divulgou nenhuma informação confidencial ou que ameaçasse a segurança nacional dos Megaflorestais – a palavra, assim mesmo em português, que os membros dessa confraria adotaram como nome.“A extração de madeira nos Estados Unidos, principalmente em terras federais, não é competitiva”, conta Sally Collins, do Serviço Florestal daquele país. O sistema de concessão, que antes só levava em consideração o corte de madeira, foi modificado para incluir a obrigaçnao de restaurar ecossistemas.Ela serve para resguardar o caráter informal do encontro, sem a preocupação de ferir suscetibilidades governamentais. As conversas no Brasil e confirmaram algo que os participantes perceberam ainda na reunião original em Pequim. O mundo das florestas, onde quer que elas estejam, anda mudando muito rápido. Nem sempre para melhor. A cobertura florestal no planeta continua perdendo área. Aqui, pela conversão do seu solo para a agropecuária. Na Indonésia, a culpa é da extração da madeira. Nas florestas temperadas dos Estados Unidos e Canadá, os vilões do desmatamento são o fogo e as pestes, que também afetam a floresta boreal russa. O encontro desse ano começou no complexo, em Brasília, que o Ibama divide com o Serviço Florestal Brasileiro (SFA) e o ICMBio. Vieram os países que nunca faltaram à uma reunião dos Megaflorestais, Canadá, Brasil, Estados Unidos, China, Rússia, e Indonésia, e mais o Perú e a República Democrática do Congo. Os cinco últimos da lista enfrentam reformas administrativas e jurídicas. Os americanos decidiram rever as bases de seus contratos de concessão, para incluir neles a obrigação de manutenção e restauração de ecossistemas. A preocupação, na verdade, não tem nada de incomum. Praticamente todas agências florestais, de uma forma ou de outra, de uns anos para cá incluíram cláusulas de conservação em seus contratos de concessão.Essa tem sido talvez a maneira mais efetiva que elas encontraram para tentar resolver um dilema que, com a redução das áreas de mata nativa e o aquecimento global, ficou cada vez mais agudo para seus líderes. Florestas devem ser tratadas como ativos ambientais ou econômicos? Há um ano, no encontro de São Petesburgo, na Rússia, os Megaflorestais apostavam que o mercado de carbono por desmatamento evitado poderia finalmente fazer convergir as pontas desse dilema. Hoje, esse entusiasmo se arrefeceu. O mercado de carbono sofre por conta de ter regras complexas demais e pouquíssimos padrões. O monitoramento é deficiente, os números sobre o carbono estocado sob as árvores são divergentes e seu custo de oportunidade são baixos se comparados à atividades que causam desmatamentos.Zhou Lieke, sub-chefe da Administração de Florestas do Estado, da China, informa que o dinheiro arrecadado com a venda de certificados de emissão para veículos de órgãos públicos vai para um fundo de reflorestamento. “”É o início de um mercado nacional de carbono na China”, diz.Esse ano, em Brasília, ao invés do carbono, a atenção dos Megaflorestais desviou-se para a biomassa. Por enquanto, no médio prazo, ela parece ser uma alternativa mais viável para aumentar o valor econômico de suas árvores, o que de certo modo ainda parece ser a única garantia que os humanos as deixarão continuar crescendo em relativa paz. Decisões de segurança nacional que vêm sendo tomadas por diversos governos deverão abrir oportunidades para a economia florestal ampliar seus mercados, fornecendo matéria-prima para biocombustíveis e para a produção de bioquímicos. “Vai ser um bom momento para ativos florestais”, disse, Don Roberts, diretor do CBIC, banco de investimentos canadense que participou do encontro.Revolução chinesaMas biomassa é coisa para o futuro. Nesse momento, os Megaflorestais tem um monte de coisas urgentes para olhar. E nada parece ser simples. Na Indonésia, o ministério de Florestas suspendeu a emissão de concessões para o corte de madeira nativa. A meta é suprimí-lo até 2014, respondendo à pressão internacional. Quanto ao corte ilegal, não há muito o que fazer, disse A. F. Mas’ud, asessor do ministro indonésio. “Só dá para acabar com ele se a China reprimir o contrabando”. É para lá que vãos os 9 milhões de metros cúbicos que andam sumindo irregularmente das florestas indonésias todos os anos. Os chineses, no entanto, estão cheios de problemas dentro de casa para pensar na casa dos outros. A China está em plena reforma de seu código florestal e ainda longe de terminá-la. A âncora das mudanças está na redistribuição de terras, antes sob regime de propriedade coletiva das aldeias. Os lotes, redivididos, estão sendo entregues em regime de concessão de 70 anos para famílias de agricultores. Essa privatização com prazo de validade ataca dois velhos problemas. Primeiro, a incapacidade de planejar. A administração coletiva é permeável à influências políticas e dificulta a responsabilização em casos de danos ambientais. O Serviço Florestal da Rússia, sem que o Estado abra mão da propriedade das terras, está passando a administração de suas florestas para 81 governos territoriais e 1466 pequenas agências florestais.Mikhail Giryaev e Igor Razumovsky, do Serviço Florestal russo, o mais antigo do mundo, com quase três séculos de história. Giryaev, 5ª geração de engenheiros florestais na sua família, viu a temperatura subir e o fogo aumentar nas suas florestas nos últimos anos. Mas ele não acredita no efeito-estufa. “É só um ciclo de calor”, diz.Elas vão tocar o dia-a-dia das matas nativas russas, que ainda ocupam 760 milhões de hectares do território nacional. Ao governo central, caberá ficar com o planejamento, o controle e o inventário florestal. A Rússia produz anualmente 206 milhões de metros cúbicos de madeira. “Mas o potencial é de 635 milhões de metros cúbicos”, contou Mikhail Giryaev, sub-chefe da agência florestal russa, à reportagem de O Eco. O problema é que quase dois terços desse volume estão inacessíveis, na Sibéria.Na visão do governo, é fundamental atrair capital privado disposto a investir em infra-estrutura, leia-se estradas e indústrias de processamento. É uma situação oposta a que acontece no Brasil ou nos Estados Unidos, onde a proliferação de estradas em zonas de floresta provocou impactos ambientais que colocaram, diante das agências florestais, a necessidade de controlar sua expansão. Os americanos, segundo Collins, estão adotando uma postura radical. “Hoje, para cada milha de estrada nova aberta em área de mata sob controle do Serviço Florestal, 13 milhas de rodovias estão sendo fechadas e devolvidas às árvores”, disse ela depois do primeiro dia do encontro.O besouro do calorOs americanos tentam sair de um marasmo que nos últimos 40 anos transformou seu Serviço Florestal e os 70 milhões de hectares sob seus cuidados em mero fornecedores de madeira nativa. O custo da madeira federal, no entanto, praticamente inviabilizou essa produção. Hoje, elas não atendem nem a 5% da demanda do país. Não foi necessariamente um mau negócio para as florestas americanas do ponto de vista ambiental. Elas foram deixadas em paz. Por outro lado, não há dinheiro suficiente para corrigir os danos que tanta exploração de madeira provocou em seus ecossistemas. “Por isso estamos deixando de lado as concessões para exploração madeireira e nos movendo em direção a contratos de administração”, disse Collins.Sebastien Mbala, diretor de Pesquisa de Florestas da República Democrática do Congo, ficou indignado ao saber que os russos cortam 206 milhões de metros cúbicos de earvores por ano. “Nós cortamos menos de um milhão de metros cúbicos anuais. Queremos expandir a produção, mas a pressão de governos e Ongs não deixa”, diz.E qual é a diferença? No segundo, a eventual concessão de direito a desenvolver atividade econômica vem com a obrigação de recuperar ecossistemas e investir em infraestrutura. Na Colúmbia Britânica, no Canadá, a questão urgente é administrar a praga do besouro do pinheiro, cortesia do aquecimento global, que já matou 600 milhões de metros cúbicos de árvores e transformou o país de sequestrador em emissor de gases do efeito estufa. As oscilações no clima do planeta, aliás, tomaram boa parte das discussões feitas em Brasília. O que mais se ouviu foram lamentos sobre a falta de envolvimento institucional das agências florestais nos círculos de governo que formulam políticas sobre o tema.Tasso Azevedo, do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), contou que ele, por iniciativa pessoal, têm ajudado o governo brasileiro a definir políticas para enfrentar o aquecimento global. “Mas nem eu e nem o SFB estamos envolvidos nas negociações diplomáticas”, contou. Zhou Lieke, da Administração de Florestas do estado, da China – um Ibamão com 150 mil funcionários – e Collins, dos Estados Unidos, vivem situação semelhante à Azevedo. Onde as agências florestais têm conseguido se mexer de forma mais institucionalizada em relação às mudanças climáticas é nos mercados de carbono por desmatamento evitado. O problema é que ele é cheio de nuances e incertezas que vão muito além da luta para definir seus padrões.Para início de conversa, é preciso estabelecer quem é o dono da floresta, do carbono que ela estoca e as regulamentações desse mercado. Isso feito, é necessário determinar também quem paga, quem tem o direito a receber e, sobretudo, quem é o responsável por fazer tudo funcionar. Finalmente, é fundamental desenvolver mecanismos de monitoramento com os quais todos concordem. O quadro é tão complexo quanto as alternativas de solução. Por essa razão, entre os Megaflorestais, não há quem aposte muito numa saída pelos mercados de carbono. Pelo menos não no curto prazo.As florestas da Colúmbia Britânica estão entre as que mais têm sofrido com o aquecimento global. Doug Konkin, do ministério de Florestas desta província canadense conta que seu governo está estudando a possibilidade de mover as suas árvores em direção à latitudes mais frias.“Não estamos prestando muita atenção em esquemas com base em desmatamento evitado”, disse A. F. Mas’ud, do ministério de Florestas da Indonésia, fora da sala de reuniões. “Se eles se firmarem, ótimo. Se não, está bem também”. Quem tem algum esquema funcionando, conta ou com a ação de seus governos, ou com a estabilização da perda de cobertura florestal ou ambos. Tome-se a China como exemplo. Lá, o governo obrigou os órgãos públicos em Pequim a comprarem certificados de emissão para seus veículos. É uma coisa incipiente. Mas, em se tratando do tamanho do Estado chinês, ainda há espaço para expansão.Saída pela biomassaNo dia seguinte à sessão de discussões em Brasília, os Megaflorestais partiram rumo à Manaus. Do aeroporto da capital amazonense, pegaram um barco que partiu no rumo Leste, descendo o rio Amazonas, em direção a Itacoatiara. Foi à bordo que eles se reuniram para ouvir o que Roberts, do CIBC, tinha a dizer sobre o futuro dos produtos florestais nos médio e longo prazos. Ele mostrou que os mercados de energia, fibra e comida estão convergindo gradativamente. A evidência principal desta movimentação é que o preço da energia virou a base do preço dos outros dois mercados. Agora, a tendência é de baixa.Mas essa situação não vai durar para sempre. O petróleo é um recurso não renovável, seu consumo aumenta a cada ano e a tendência é que ele volte a subir de preço. De olho nessa curva acendente e preocupados em não deixar suas economias na mão dos árabes, vários países já estão se mexendo para encontrar alternativas de energia. Virou uma questão de segurança nacional reduzir essa dependência. A União Européia, por exemplo, já tem 185 usinas de biodiesel e outras 58 encomendadas. Em 2015, 20% de todo o consumo europeu terá que vir de fonte de energia renovável. Estudos que estimam que 2/3 de todo esse biocombustível será produzido a partir de biomassa.“Na Indonésia, o corrte legalizado de árvores nativas termina em 2014”, informa A. F. Mas’ud, do ministério de Florestas daquele país. Quanto ao corte ilegal, a história é outra. Ele e seu colega Eri Indrawan dizem que ele só acaba quando os chineses combaterem o contrabando de madeira da Indonésia.Existe também uma outra questão de segurança nacional levando governos a adotarem medidas em favor da diversificação de fontes de energia – o que valoriza ainda mais os ativos florestais. Alguns países têm hoje, sobretudo por conta das mudanças no clima, metas de segurança ambiental, entre elas a redução de emissões. A China quer que as suas caiam em 15% até 2020. Nesse contexto construído por ação governamental, é quase impossível os preços de produtos florestais não voltarem a subir. Mas um outro fator, puramente de mercado, empurrando esses preços para cima. A biomassa florestal tem futuro como fornecedora de substâncias vitais para a a produção de elementos bioquímicos. As perspectivas, portanto, são promissoras.Infelizmente, elas vêm cheias de risco. Um deles é a competição do setor de alimentos, que também virou uma questão de segurança para muitos países depois da escassez, seguida de inflação, no início desse ano. Ele vai disputar espaço com as florestas. Segundo Roberts explicou depois, para se aproveitar desse novo contexto, as agências florestais terão que se preparara para administrar conflitos sobre uso de terra e ficar atentas para muito mais do que árvores, acompanhando os mercados de alimentos, energia e fibra. Serão obrigadas a entender de água, químicos, clima e conservação. “É muita coisa para se pensar”, resumiu Roberts, dando uma medida do trabalho que os Megaflorestais terão pela frente.Tasso Azevedo, do Serviço Florestal Brasileiro, diz que a instituição que ele comanda não está oficialmente envolvida nas discussões de governo sobre o aquecimento global. Mas ele, pessoalmente, está. “Em quase todos os países, quem faz parte do círculo oficial de discussão sobre esse assunto não conhece florestas”, afirma.“O mais relevante dessa conversa é começar a pensar nas florestas como produtoras de biomassa. Isso nos dá logo de cara três mercados para atuar: o de celulose, com papel e energia, o de produtos extrativos não-madeireiros e o de liguinina, para a bioquímica”, disse Azevedo, do SFB. Para ele, a convergência pode ajudar a viabilizar economicamente as florestas e, em consequência, mantê-las em condições de continuar prestando serviços ambientais. Konkin, do ministério de Florestas da Colúmbia Britânica acha as promessas da biomassa interessantes, mas olha para elas com redobrada cautela. "No caso do Canadá, onde nós temos uma geração de energia baseada em hidrelétricas com os preços mais baixos do mundo, eu não acredito que a biomassa florestal conseguisse ser uma alternativa competitiva", disse. Na manhã seguinte, Azevedo liderou a visita dos Megaflorestais aos 400 mil hectares onde operam uma operação madeireira de baixo impacto ambiental e uma usina de geração de energia da Precious Woods. A área fica a mais ou menos uma hora de Itacoatiara e depois do que disse Roberts, a visita a ela ganhou significado especial. De certo modo, pelo menos ali em Itacoatiara, a Precious Woods está com um pé no futuro que ele desenhou. Ela já tira renda queimando biomassa na usina que supre 70% das necessidades de luz de Itacoatiara. Essa operação é responsável por 40% de sua receita operacional anual.*Manoel Francisco Brito acompanhou a reunião dos Megaflorestais à convite do Serviço Florestal Brasileiro

Campanha de Sensibilização – Entrega de Pinheiros de Natal

No Concelho do Sabugal, a floresta com as suas múltiplas funções, é um recurso estratégico e um dos pilares principais da política de desenvolvimento rural, especificamente no que respeita à sua contribuição para a criação de emprego e rendimentos e ao seu valor ecológico e social.

Além do valor económico e social, a paisagem, a biodiversidade, o património genético e cultural são reconhecidos pela sociedade.
Tão vasto e importante património não nos é alheio, procurando a Câmara Municipal conservar e proteger estes valores da sua principal ameaça – o fogo. A maior parte dos incêndios que ocorrem no Concelho é devido a negligência, sendo a prevenção fundamental com acções de informação, formação e educação. Torna – se assim importante alertar, informar e consciencializar as pessoas, para os perigos que representam, em determinada altura do ano, algumas práticas aliadas ao uso do fogo.
Tendo em conta que nos encontramos próximos da Época Natalícia, sendo frequente as pessoas dirigirem – se aos povoamentos à procura de um pinheiro de natal, queremos inverter essa tendência e acima de tudo sensibilizar a população do Concelho para o valor da floresta e a necessidade crescente de a proteger. Um dos meios de divulgação que a Câmara Municipal pretende levar a cabo é através da distribuição de Pinheiros de Natal à População do Concelho, provenientes dos desbastes efectuados pelas equipas de sapadores florestais em áreas de baldios.
Assim sendo, a partir do dia 06 de Dezembro 08, os escuteiros do Sabugal e Soito irão efectuar a distribuição nessas localidades, com o objectivo de fornecer gratuitamente a toda a população do Concelho, os Pinheiros de Natal, de forma a embelezar esta Quadra Natalícia. Assim, gostaríamos de abraçar esta iniciativa colocando as melhores expectativas no seu sucesso. Depende de todos, por isso divulgue esta mensagem a familiares e amigos. Não deixem que outros destruam o que é de todos, ainda que seja pelo melhor motivo: O NATAL!
Agradecemos desde já a participação de toda a população e um agradecimento especial aos Escuteiros, por nos ajudarem a promover esta iniciativa, relembrando sempre o lema:
“Defender a floresta começa em cada um de nós”
Para qualquer contacto:
Município do Sabugal – Câmara MunicipalCarla Pereira (Gabinete Técnico Florestal) telem. 967834179
Ana Morgado e Tânia Alves (Sector de Acção Social e Educação) telef. 271 752230

sábado, 29 de novembro de 2008

ACÇÃO DE FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O NEMÁTODO DO PINHEIRO‏

A Comissão Florestal do NERGA vai promover no dia 8 de Janeiro de 2009, uma acção de formação/sensibilizaçã o sobre o Nemátodo do Pinheiro. Essa acção de formação a ter lugar no NERGA e visa criar competências nos técnicos para que estes possam conhecer o NMP, o seu
insecto vector, e os impactes e repercussões da presença desta doença no nosso país.

Para mais informações, consultem: www.nerga.pt

Floresta perde terreno todos os anos

A Amazónia, “pulmão verde” do planeta, perde todos os anos um território equivalente a mais de um terço da Bélgica devido ao avanço das pastagens ilegais, do cultivo de soja e da exploração madeireira.O sinal de alarme soou em 2004, quando a desflorestação atingiu um pico histórico de 27.429 quilómetros quadrados, praticamente a superfície da Albânia. O Governo reagiu e a desflorestação diminuiu 59 por cento em três anos. Mas as operações policiais espectaculares, a utilização de satélites, o aumento das multas e a criação de reservas não são suficientes. No início deste ano, o abate de árvores voltou a aumentar, impulsionado pelos preços elevados da soja e da carne, produtos dos quais o Brasil é um dos maiores exportadores.“A luta contra a desflorestação enfrenta grandes desafios: a ausência do Estado numa região tão vasta e isolada e mecanismos económicos insuficientes para beneficiar as actividades sustentáveis”, comentou Sérgio Guimarães, coordenador do Instituto Centro de Vida, especializado em estudos sobre sustentabilidade.“Dizem-nos para protegermos as nossas árvores, porque são o nosso ganha-pão. Mas os exploradores florestais chegam, invadem as nossas terras, destroem-nas e ganham muito dinheiro”, lamentou Manoel Carvalho de Paola, numa pequena comunidade isolada no coração da Amazónia, perto do rio Aripoana, zona recentemente protegida.Em Agosto, o Presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva lançou o Fundo Amazónia, destinado a recolher donativos internacionais contra a desflorestação. O primeiro donativo foi mil milhões de dólares (cerca de 774 milhões de euros) da Noruega.A Amazónia conta com cinco milhões de quilómetros quadrados de floresta, 15 por cento dos quais desflorestados nos últimos 30 anos, e 22 milhões de habitantes. Na semana passada, especialistas reunidos na conferência Amazónia em Perspectiva, em Manaus, alertaram que esta floresta deixará de existir se mais de 30 por cento for destruída. “Se 50 por cento de toda a Amazónia for desmatada, um novo estado de equilíbrio vai existir no bioma”, comentou Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, citado pelo jornal “Folha de São Paulo”. Hoje aproximadamente 20 por cento de toda a floresta Amazónica já desapareceram. Pode chegar aos 50 por cento até meados do século, segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais. Ultima Hora

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Acção Planeta Verde

«Acção Planeta Verde» junta prémio ao Programa de ReflorestaçãoIniciativa pretende medir a diminuição de CO2 pela plantação de árvoresO programa de reflorestação «Plante uma Árvore» promovido por uma marca de águas portuguesa vai ser complementado com a «Acção Planeta Verde», que visa medir a diminuição de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pela reflorestação. No final do concurso será atribuído um prémio angariado pela venda de água numa cadeia de supermercados.A água «Serra da Estrela» revela em nota imprensa já ter plantado «mais de 750 mil árvores» em diversas serras portuguesas em seis edições da iniciativa «Plante uma Árvore» e anuncia também uma parceria com as «Lojas Modelo Continente» onde será angariado o dinheiro para premiar o «desafio» lançado à «comunidade científica portuguesa».O júri será composto Carlos Borrego (Professor Catedrático do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro), Paulo Mateus (Director Nacional da AFN ¿ Autoridade Florestal Nacional) e Armando Loureiro (Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade), marcando também presença Ana Salgado (Coordenadora de acções Modelo e Continente no âmbito da Responsabilidade Social) e o José Tomáz (Presidente da Sasel e Presidente do Júri).Diário

Banco vai plantar 45 mil árvores em Portugal

Área com uma dimensão de 15 a 18 hectares vai restituir à natureza árvores que arderam na Serra da Boa ViagemCerca de 45.000 árvores vão ser plantadas na Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, no âmbito de uma iniciativa de reflorestação, que se inicia sábado, promovida pelo banco Barclays com a participação de várias empresas nacionais, noticia a agência Lusa.Três espécies de pinheiro (bravo, manso e alepo) vão ser plantadas numa área com 15 a 18 hectares, no topo da serra, cujo terreno «foi devidamente preparado para poder receber as árvores», disse David Lopes, coordenador geral do projecto Floresta Unida.A reflorestação do parque florestal da Serra da Boa Viagem - que possui uma área de 400 hectares, 245 dos quais foram destruídos por um incêndio em 2005 - vai decorrer durante quatro fases, no âmbito desta iniciativa, e prevê a plantação de 150 mil árvores ao longo de cinco anos.«Obedeceu a um projecto florestal do nosso departamento técnico que incluiu análises do solo e levantamento do local por fotografia aérea para avaliarmos a incidência e posicionamento das espécies [de árvores]», explicou David Lopes.II Zona Verde BarclaysNo sábado, junto à Casa da Vela - no cimo da Serra da Boa Viagem, com vista sobre o mar a 250 metros de altitude -, os cerca de 200 participantes esperados na II Zona Verde Barclays vão receber, ao início da manhã, uma pequena formação sobre a forma correcta de plantar uma árvore e os cuidados a ter.Seguem depois para o terreno, divididos em grupos de 25 elementos, cada qual acompanhado por um técnico especializado, para duas sessões de reflorestação separadas por um almoço.Nos participantes inclui-se um grupo de 30 jovens, entre os sete e os 15 anos, oriundos de bairros da Grande Lisboa e outro de estudantes de um colégio inglês, disse, por seu turno, fonte da instituição bancária.A iniciativa de reflorestação - que se repete a 6 de Dezembro - abrange ainda a população local, clientes e colaboradores do Barclays e funcionários das empresas Axa Seguros, Sociedade das Águas do Luso e Estradas de Portugal, parceiras do projecto.A primeira edição da Zona Verde Barclays decorreu em 2007 na Serra da Lousã, local onde foram plantadas 25 mil árvores. Diário

Técnico(a) - Florestal

26 de Novembro
Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil A Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil, pretende contratar um técnico(a) com formação superior em Engenharia Florestal, para um Estágio Profissional.Aceitam-se candidaturas até ao dia 9 de Dezembro de 2008, para a seguinte morada:
Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil
Avenida José Augusto Carvalho3300 – 014 Arganil
ou através do mail: apfcarganil@gmail.com

terça-feira, 25 de novembro de 2008

DR 228 SÉRIE I de 2008-11-24

Resolução do Conselho de Ministros n.º 175/2008
Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Litoral Norte
Resolução do Conselho de Ministros n.º 176/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Tejo Internacional
Resolução do Conselho de Ministros n.º 177/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Tejo
Resolução do Conselho de Ministros n.º 178/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica
Resolução do Conselho de Ministros n.º 179/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho
Resolução do Conselho de Ministros n.º 180/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Reserva Natural das Berlengas
Resolução do Conselho de Ministros n.º 181/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António
Resolução do Conselho de Ministros n.º 182/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Sado
Resolução do Conselho de Ministros n.º 183/2008Presidência do Conselho de MinistrosAprova o Plano de Ordenamento da Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor

"2os Encontros Ecológicos" – Portalegre 2008



Integrados no seu Plano Anual de Actividades para 2008, o Núcleo Regional de Portalegre da Quercus e a Escola Superior de Educação de Portalegre vão organizar, durante o mês de Dezembro, os seus "2os Encontros Ecológicos".

Com esta iniciativa pretende-se criar um espaço de reflexão e debate em torno de diversas temáticas ligadas ao Ambiente, procurando levar a todos os interessados, a opinião e o conhecimento dos oradores convidados para as diferentes sessões.

Esta segunda edição dos "Encontros Ecológicos" terá o tema "Proteger a Biodiversidade" como pano de fundo, pretendendo-se ao longo das três sessões a realizar, levar ao grande público assuntos plenos de relevância e actualidade.

A todos os interessados nas questões ambientais, fica desde já o convite a marcarem presença no evento.

PROGRAMA

"2os Encontros Ecológicos" – Portalegre 2008


Espaço de debate: "Proteger a biodiversidade"

2 de Dezembro (17.30h) – "Flora e vegetação"
João Castro Antunes – Engenheiro Agrónomo
Isabel Passos - Bióloga

9 de Dezembro (14.30h) – "Insectos e Fotografia da Natureza"
José Manuel Grosso-Silva - Entomologista
Francisco Simão - Professor e Fotógrafo amador

10 de Dezembro (17.30h) – "Biodiversidade Agrícola e Alimentação"
José Miguel Fonseca - Associação "Colher para Semear"
Manuel Fernandes - Professor e Agricultor Biológico

Local: Auditório da Escola Superior de Educação de Portalegre


Espaço de exposição:

2 a 12 de Dezembro
Exposição fotográfica "A biodiversidade do Parque Natural da Serra de S. Mamede"
Autor: Francisco Simão

Local: Átrio da Escola Superior de Educação de Portalegre


Acesso aos "Encontros Ecológicos": Entrada livre a todos os interessados

Organização: Quercus (Núcleo Regional de Portalegre) e Escola Superior de Educação de Portalegre

Apoio: Bio3 - Estudos e Projectos em Biologia e Valorização de Recursos Naturais

Seminário final do Projecto INTERFACE: Impacto dos Incêndios Florestais na Qualidade do Ar em Áreas Urbanas

Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro

Os incêndios florestais assumem particular importância como fonte de emisão de poluentes para a atmosfera, conduzindo a múltiplos efeitos adversos na saúde humana e ecossistemas. Em particular quando o fogo ocorre na proximidade de áreas populacionais, pode ocorrer a exposição humana a concentrações extremamente elevadas dos poluentes emitidos. O principal objectivo do Projecto INTERFACE consiste na avaliação dos efeitos na qualidade do ar e na saúde humana de incêndios florestais com ocorrência na interface rural/urbana, também referidos como incêndios florestais peri-urbanos.A Prof. Ana Isabel Miranda, coordenadora do projecto INTERFACE convida V. Ex.ª a assistir ao Seminário final do Projecto, dedicado ao "Impacto dos Incêndios Florestais na Qualidade do Ar em Áreas Urbanas", que decorrerá no dia 3 de Dezembro de 2008, às 14:30, no anfiteatro do departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro.


PROGRAMA

Cadastro Predial em Portugal‏

Olá a todos, a mensagem que referia o "destaque" dado pela RCC e a posterior exploração da referida informação suscitaram-me as seguintes dúvidas: - Como se justifica que um País tido como "desenvolvido" e da União Europeia, de reduzidas dimensões como Portugal, ainda não tenha o seu Cadastro Predial concluído e ainda se estejam a "testar" metodologias em áreas-piloto? - Como se justifica que num País em que o uso do solo (sobretudo para fins imobiliários) é (infelizmente) o grande motor da economia, a elaboração do Cadastro nunca tenha sido prioridade política? - Já que estamos tão "atrasados" neste domínio, porque não avançar desde logo para uma solução denominada de "cadastro multifinatário" pelos nossos colegas brasileiros? (Ver links abaixo)

Conferência NATUREZA E SOCIEDADE


Balanço e Novas Opções para Portugal
4-5 Dezembro 2008 – Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian


A Conferência, organizada pela Liga para a Protecção da Natureza, compreende quatro Temas dominantes. Nesta divulgação destaca-se o Tema 2.
O TEMA 2 aborda a "Governança, Participação Pública e Gestão Privada da Biodiversidade", abordando o papel da sociedade civil nestes processos.

No âmbito deste Tema realiza-se um Workshop com o objectivo de promover a identificação de problemas e estabelecer bases de consenso entre os actores-chave, propondo acções de actuação concreta para melhorar o estado da Conservação da Natureza em Portugal.
O Workshop contará com a presença de José Alho, que fará o enquadramento do Tema e lançará o debate, assim como diversos convidados de forma a garantir a representatividade de partes opostas (ambientalistas, poder local, poder central, etc.).

O painel de oradores dedicado ao Tema 2 considera:
Rosário Oliveira, Investigadora do Centro de Estudos do Território, Cultura e Desenvolvimento da Universidade Lusófona;
Luís Rochartre, Secretário Geral do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável – BCSD Portugal;
João Carvalho, presidente da Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça – ANPC;
José Alho, Director Regional das Florestas de Lisboa e Vale do Tejo, Autoridade Florestal Nacional - AFN.
A moderação será feita pela Professora Lia Vasconcelos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.