terça-feira, 9 de março de 2021

‘Construir consensos para uma Lei do Clima ambiciosa’

https://zero.ong/conferencia-construir-consensos-para-uma-lei-do-clima-ambiciosa/ Portugal prepara-se para votar e adoptar a Lei do Clima. Trata-se de uma lei-quadro abrangente que funciona na política climática como um instrumento chave orientador e estruturante do governo nas suas acções. A lei visa garantir que todas as políticas contribuem para o objectivo climático e que todos os sectores da economia e da sociedade desempenham o seu papel. Várias forças políticas apresentaram iniciativas legislativas que visam estabelecer uma Lei do Clima, sendo que a ZERO entende que uma discussão ampla e esclarecida em torno das mesmas é crucial para obter um consenso político alargado, o qual é imprescindível para se conseguir uma lei de longo alcance na sustentabilidade climática. Nesse sentido, a ZERO organiza no dia 16 de Março, entre as 14.30 e 16.30, uma conferência intitulada ‘Construir consensos para uma Lei do Clima ambiciosa’ com o seguinte programa: 14:30 – Abertura, Francisco Ferreira – Presidente da Direção da ZERO 14:35 – The role and content of the national climate laws throughout Europe (O papel e o conteúdo das leis climáticas nacionais na Europa), Matthias Duwe – Responsável da pasta do clima do Ecologic Institute, Alemanha 15:00 – Uma comparação e avaliação das diferentes propostas de Lei do Clima, Pedro Nunes – ZERO 15:20 – O parecer do Conselho Nacional para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável sobre as propostas de Lei do Clima, Filipe Duarte Santos – Presidente do CNADS 15:35 – Debate com prioridade para intervenções de partidos e deputadas não inscritas 16:30 – Encerramento O evento será online, com tradução inglês<->português assegurada. Evento online gratuito com inscrição obrigatória Link inscrição: https://cutt.ly/hl50rMY Cartaz da conferência aqui.

domingo, 7 de março de 2021

Quercus incentiva autarquias a cuidar da biodiversidade com o Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores

A Quercus está a divulgar o Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores, que traduziu e adaptou para a língua portuguesa; trata-se de uma publicação da Comissão Europeia elaborada pela ICLEI Europe com colaboração técnica da União Internacional para a Conservação da Natureza. O título completo desta publicação é "Guia para Cidades Amigas dos Polinizadores: como é que os responsáveis pelo planeamento e gestão do território podem criar ambientes urbanos favoráveis aos polinizadores?" e pode descarregar-se do site da Quercus (1). Esta ação enquadra-se no âmbito do projeto SOS Polinizadores da Quercus, apoiado pelo Grupo Jerónimo Martins, que integra diversas atividades direcionadas sobretudo a autarquias, escolas e público em geral. A Quercus irá também traduzir em breve um guia idêntico mas direcionado aos cidadãos. O declínio das populações de polinizadores selvagens A existência de populações prósperas de polinizadores selvagens é condição necessária para termos espaços verdes e ecossistemas urbanos saudáveis e resilientes. Elas fornecem serviços vitais de polinização. Setenta e cinco por cento das principais culturas alimentares do mundo e 85% das plantas selvagens dependem de insetos polinizadores. Além dos benefícios para a agricultura e para o ambiente, vários setores da sociedade beneficiam direta ou indiretamente com os serviços de polinizadores - setores como a saúde pública ou a indústria. Estas populações prósperas de polinizadores selvagens sustentam a estabilidade ao longo do tempo dos serviços fornecidos pelas mesmas e garantem a diversidade de plantas. No entanto, numerosos estudos científicos indicam que as populações de polinizadores selvagens (abelhas, sirfídeos, traças, borboletas e escaravelhos) diminuíram significativamente em toda a Europa nas últimas décadas. Essas tendências exigem ações urgentes de conservação. Porquê promover os polinizadores em zonas urbanas? Este documento enquadra-se na Iniciativa da União Europeia pelos Polinizadores (2), adotada pela Comissão Europeia em 2018 como a primeira ação coordenada a nível europeu pelos polinizadores. Nela definiram-se objetivos estratégicos e um conjunto de ações para lidar com o declínio dos polinizadores no espaço da União e contribuir para os esforços de conservação a nível global. Este guia contribui em particular para a Ação 6 da Iniciativa, que pretende melhorar os habitats dos polinizadores nas áreas urbanas e paisagem em redor. De facto, as zonas urbanas podem constituir um refúgio importante para muitos polinizadores de insetos, fornecendo locais de alimentação e nidificação, bem como plantas e néctar para alimento das larvas, que podem estar menos disponíveis em terras cultivadas de forma intensiva. Alguns países já definiram planos de ação nacionais para os polinizadores e incentivam as cidades a agir, de onde se destaca o caso da Irlanda, com o All-Ireland Pollinator Plan (3). A quem se destina este Guia? As autoridades locais, incluindo os decisores políticos e os técnicos de planeamento urbano e espaços verdes, arquitetos paisagistas, gestores de propriedades, empreiteiros, promotores imobiliários e jardineiros estão, devido às suas funções, em posição privilegiada para impulsionar a conservação dos polinizadores selvagens. Eles podem aumentar a sensibilização acerca do papel dos polinizadores e, assim, incentivarem outros a participar em ações que promovam a conservação dos polinizadores; usar os seus poderes substanciais a nível legislativo ou regulamentar, administrativo e de financiamento para promover mudanças no terreno; promover o design e a gestão de espaços urbanos, de forma a criar habitats vibrantes, reduzir pressões e aumentar a diversidade de polinizadores e os benefícios que eles proporcionam. Mistura de flores para polinizadores Uma das medidas que o Guia preconiza é a criação de habitats para polinizadores, incluindo recorrer a flores que produzam bastante nectar e pólen, ação concreta ao alcance de qualquer autarquia e das pessoas que tenham jardins, hortas ou quintais. Por isso a Quercus, em parceria com uma empresa portuguesa de sementes biológicas certificadas, vende na sua loja on-line pacotes de mistura de sementes selecionadas para alimentar abelhas e outros polinizadores. Notas: (1) http://bit.ly/GuiaCidadesAmigasPolinizadores (2) COM/2018/395 final, https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:52018DC0395 (3) https://youtu.be/Rebs6g3X-lc Lisboa, 4 de março de 2021 A Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza Para mais informações, contactar: Paula Lopes da Silva Tlf: + 351 931 634 670 | paulasilva@quercus.pt

quarta-feira, 3 de março de 2021

Corte ilegal de azinheiras em Monforte

Quercus exige apuramento de responsabilidades A Quercus teve conhecimento de um grande corte ilegal de azinheiras também associado à poda severa, totalizando cerca de 3000 exemplares numa área de montado de azinho, na Quinta de São Sebastião, no concelho de Monforte em pleno Alto Alentejo. O corte ilegal de pelo menos 1939 azinheiras em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho. foto azinheiras No seguimento desta ação, a Quercus solicitou ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, para fiscalizar com regularidade no sentido de impedir a continuação do corte de azinheiras, assim com das podas abusivas, tendo também solicitado esclarecimentos sobre o local e motivos destas ações as quais vão degradar o estado sanitário do montado, entre as ZPE - Zona de Proteção Especial para as aves selvagens de Veiros e ZPE de Monforte. Tem existido alguns abusos em podas de azinheiras e sobreiros, quando o trabalho é efetuado à troca da lenha, sendo que estas situações frequentemente provocam corte de troncos de grandes dimensões a favor do prestador de serviços agroflorestais interessado no negócio de lenha, mas que prejudicam a prazo, o estado sanitário do montado e portanto a sua longevidade. A Quercus exige que sejam apuradas responsabilidades sobre a poda e corte ilegal de azinheiras, relembrando que fica proibida a alteração do uso do solo durante 25 anos, o estabelecimento de quaisquer novas atividades, designadamente agrícolas, industriais ou turísticas, conforme legislação aplicável. Esperamos que seja efetuado o levantamento cartográfico deste corte ilegal e que o SEPNA da GNR e o ICNF acompanhem esta ação, no sentido, de serem evitados mais danos sobre este montado de azinho tão relevante para a conservação da natureza e biodiversidade. Lisboa, 2 de março de 2021 A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza A Direção do Núcleo Regional de Portalegre Para mais informações contactar: José Janela - Presidente do Núcleo Regional de Portalegre da Quercus: 960 207 080 Nuno Alegria – 963 167 186

terça-feira, 2 de março de 2021

Caminhar...o que sentes?

 No domingo levantei-me e fui caminhar. O dia estava esplêndido, céu azu, sol brilhante... Dias lindos que nos dão nova vida...em tempos mais perturbados.

Caminhar, respirar, olhar, apreciar cada vez faz mais sentido e consegues fazê-lo de forma mais plena. 

Tenho caminhado próximo de casa, num raio curto de distância, sem necessidade de qualquer deslocação de carro. E TÃO BEM que me tem sabido estes verdadeiro passeios higiénicos.

percorrer os trilhos outrora pisados pelos avós, procurar imaginar como seriam os campos tratados em tempos que já lá vão...com pessoas a cuidar, crianças a correr...cabras, ovelhas, vacas, burros...as mulheres de cantaros à cabeça e molhos debaixo do braço. As carroças puxadas por burros a regressarem a casa ao fim do dia...imagens que crio no vazio, sem saber como fora...

A água corre, os prados estão verdejantes, os malmequeres salpicam o chão, os pássaros cantam, as borboletas voam e espanham a sua cor....Olho e tudo transmite vida, equilibrio...o equilibrio perdido nos nossos dias...

É bom caminhar, por  momentos focar-me na  vida, na esperança de dias mais serenos, mais confiantes, mais afetuosos.....Dias de sorrisos e de abraços...dias de conviver...sair sem máscaras, sem medo do outro.

Caminhemos na luz, olhando em frente, vivendo o nosso dia com sentido e acreditando que o amanhã chegará com sol.









Promover a floresta autóctone no Algarve, debater duas experiências úteis em todo o país

Relembramos esta iniciativa e aproveitamos pra aconselhar a leitura de uma nota no nosso espaço digital sobre uma resolução da Assembleia da República que recomenda o incentivo à reconversão dos pequenos e médios proprietários ao plantio de espécies arbóreas autóctones: https://florestautoctone.webnode.pt/noticias/ NÃO ESQUEÇA: Depois de Lousada e Serra da Freita, em dezembro de 2020, e, em outubro de 2020, do Projeto Cabeço Santo (Águeda) e da Bio-Reserva de Almalaguês, no Norte e Centro, vamos agora até ao Algarve, região que tem sido também muito castigada pelos fogos derivados do desordenamento florestal. Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual sobre a promoção da floresta autóctone! TERÇA, 9 DE MARÇO, às 18:00 Sessão virtual Tópico: Aliança pela Floresta Autóctone Hora: 9 mar. 2021 06:00 da tarde Lisboa Entrar na reunião Zoom https://us02web.zoom.us/j/82877876469?pwd=b3dncGNzaGc3L05JRjd0ejZWRkg5Zz09 Quando pedida, use esta senha de acesso: 865861 Em princípio isso basta para entrar na reunião. ID da reunião: 828 7787 6469 ALIANCAMINILOGO.png Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone Objetivo: partilhar experiências de defesa e recuperação de floresta autóctone Subscreva o nosso Apelo, se ainda o não fez, e divulgue-o. Obrigado. https://florestautoctone.webnode.pt/apelo/ Com a presença de Nuno Carvalho, mestre em Engenharia do Ambiente, do programa de sensibilização pelo Grupo Floresta Autóctone de Aljezur; e de Ana Nunes e Carlos Abafa, professores reformados, pela Associação Monchique Alerta - Serra Livre de Incêndios, de Rui Amores, advogado, que representa essa mesma associação em tribunal em ação relativa aos grande fogos de Monchique de 2018, e de Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123 (uma revista atenta à floresta autóctone e a muitos outros temas), e um dos iniciadores do Jardim da Floresta Botânica, no Esgravatadouro, Monchique, que partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones e/ou de educação ou ação para esse fim. LOGOALIANCAMINI.png TEMAS E MINUTAGEM 18:00 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone 18:15 Nuno Carvalho - Grupo Floresta Autóctone de Aljezur 18:45 Ana Nunes e Carlos Abafa - Associação Monchique Alerta 18:55 Rui Amores - advogado, Associação Monchique Alerta 19:05 Uwe Heitkamp - Jardim da Floresta Botânica, Monchique 19:15 Debate 20:00 Encerramento OS ORADORES CONVIDADOS Nuno Carvalho é mestre em Engenharia do Ambiente, sócio fundador de duas ONG de defesa do ambiente, tendo-se dedicado ao longo da vida às áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere em Aljezur o Projeto Quinta da Corema. Ana Nunes e Carlos Abafa são professores reformados, proprietários de um sobral ardido, ligados à Associação Monchique Alerta. Rui Amores, advogado, representa a Associação Monchique Alerta em tribunal, estando em especial a acompanhar o processo judicial relativo ao incêndio florestal de 2018 em Monchique. Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123, de economia, ambiente e alternativas, foi um dos iniciadores de um novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro, Monchique. Mais adiante, pormenores sobre todos eles. No debate após as apresentações, procuraremos ver que ensinamentos podemos retirar destas várias experiências e refletir sobre o papel da Aliança pela Floresta Autóctone e dos seus subscritores e amigos na criação, expansão e aprofundamento de experiências semelhantes. QUEM VAMOS OUVIR DE INÍCIO? LOGOALIANCAMINI.png Nuno Carvalho Mestre em Engenharia do Ambiente e sócio fundador de duas Organizações Não Governamentais de defesa do ambiente, tem dedicado os últimos 20 anos a investigar e trabalhar nas áreas da comunicação de ciência, desenvolvimento sustentável e conservação da natureza. Ao longo do seu percurso, desenvolveu projetos e investigação nas áreas da arquitetura paisagista e planeamento do território, e exerceu funções enquanto professor e formador nas áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere o projeto Quinta da Corema, em Aljezur, onde desenvolve ações educativas e de promoção da literacia científica com jovens, e população em geral. Este projeto, ambiciona também conseguir uma maior sensibilização para a proteção das florestas e uma maior compatibilização das práticas agrícolas usadas na região com os recursos naturais existentes e potenciais, promovendo uma maior resiliência da região ao fenómeno das alterações climáticas. Integra atualmente o Grupo da Floresta Autóctone de Aljezur, desde 2019, onde colabora ativamente. O Grupo Floresta Autóctone de Aljezur nasceu como iniciativa cívica de alguns cidadãos de Aljezur. Abrange com as suas atividades e iniciativas o território sudoeste de Portugal onde se dedica ao estudo da floresta autóctone e atua como ponto de coordenação entre as várias iniciativas da educação ambiental, de formação escolar e científica e de ciência cidadã. As suas iniciativas passam pelo diálogo crítico, frequente e construtivo com a Câmara Municipal de Aljezur sobre assuntos ligados à floresta autóctone, de onde se destaca a elaboração dum Conceito Florestal específico para o concelho, enquanto resposta às disposições legais impostas pelo PROF Algarve. Ana Nunes e Carlos Abafa Professores reformados, proprietários de um sobral ardido, animaram um projeto de crowdfunding da Associação Monchique Alerta – Serra Livre de Incêndios (https://ppl.pt/monchique-com-futuro). Este é o início de um movimento de solidariedade a nível local numa região que irá sentir o impacto das alterações climáticas e dos incêndios, cercada que está com plantações industriais de monoculturas. Rui Amores Advogado, propõe-nos as seguintes questões: por que razão não se concede a cada cidadão europeu o direito exclusivo de pertença dos seus dados – e a nenhuma empresa, organização ou Estado? Por que não considerar um verdadeiro direito humano a um ambiente intacto? E por que não estabelecer, de uma vez por todas, que os interesses económicos devem, em qualquer parte do mundo, ser relegados para segundo plano em relação aos direitos humanos universais? Como advogado representa a Associação Monchique Alerta em Tribunal. Dar-nos-á uma ideia do processo judicial relacionado com o incêndio florestal de 2018, bem como de outros aspectos que não estando directamente relacionados com o processo judicial, são muito importantes para o futuro da floresta e do modo como as entidades judiciais encaram o dano ambiental. Uwe Heitkamp Jornalista e escritor, identifica-se como um mediador de informação e adora a floresta. Aí sente-se em casa. Co-iniciador do novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro. Ver entrevista: https://eco123.info/ecologia/natureza/uma-conversa-no-campo/ LOGOALIANCAMINI.png ORGANIZAÇÃO Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima, onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito. A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais, pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais. Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com Pela equipa coordenadora Jorge Moreira José Carlos Costa Marques Marta Mota