Levantamento feito pela Florasul indica que 2,9 por cento do montado está morto e mais 1,8 por cento é um foco de doenças que deveria ser erradicadoÉ um dos mais extraordinários sistemas produtivos, quer pelo valor económico que tem quer pela riqueza natural que gera, pela generosidade e variedade da oferta de produtos, pela resistência a condições agrestes. O montado, tanto de sobro como de azinho, é das maiores riquezas do país mas avolumam-se os receios sobre a sua vitalidade. Um recente inventário dá conta de que um milhão e meio de árvores estão mortas. A Florasul - Associação de Produtores da Floresta Alentejana, com sede em Moura, esteve desde 2004 a fazer o levantamento das pragas que afectam os sobreiros e as azinheiras na região. Para concluir que há um milhão e meio de árvores mortas e mais um milhão de espécimes a abater, dado estarem a servir de colónia para insectos altamente destrutivos, capazes de contaminar tudo em volta. No total, 4,7 por cento das árvores deveriam ser cortadas, incluindo-se aqui aquelas que já estão mortas, que representam 2,9 por cento do total. Pode parecer uma pequena percentagem mas, segundo a FloraSul, é mais do que esperavam encontrar. E sobretudo é muito para um sistema que sustenta uma das principais fileiras do sector florestal - a cortiça - e produções como o porco preto.Chamam-lhe o declínio do montado, um problema com "quadros clínicos" tão variados que a comunidade científica continua dividida sobre o que o explica. A morte de sobreiros e azinheiras leva há anos ao abate de milhares de árvores. Até há pouco tempo, o único indicador para a dimensão do problema era dado pelo número de autorizações passadas pela Direcção-Geral de Recursos Florestais para remover os exemplares secos. Mas este não era totalmente fiável porque, tal como alguns produtores explicaram ao PÚBLICO, dada a velocidade a que as árvores morriam em certas zonas mais afectadas pelo problema, a autorização era usada para deitar abaixo as outras que entretanto secavam. "Além disso, esses pedidos de abates só são apresentados pelos proprietários mais activos, os outros deixam as árvores nos terrenos", explica Miguel Vieira, director do FloraSul. A Universidade de Évora fez também a sua prospecção, com base em imagens de satélite, que indicou um por cento de árvores mortas, adiantou Vieira. Assim, no âmbito do projecto SisProFlor - Sistema Regional de Prevenção contra Pragas e Doenças em Espaços Florestais, em parceria com entidades como a Direcção-Geral de Recursos Florestais e o Instituto Superior de Agronomia, foi lançada uma iniciativa, apoiada pelo programa Agris, para fazer o levantamento das pragas que afectam o montado.Amostragem de 80 por centoPrimeiro, foi feita uma cartografia das manchas florestais. Depois, utilizou--se a metodologia do inventário florestal nacional para então se definir onde seriam feitas as prospecções de terreno consoante o risco. Este foi definido tendo em conta a ocupação do solo, a temperatura e a precipitação, informação que foi cruzada com os pedidos de abate de árvores.Foram pesquisadas 1400 parcelas, o que, segundo a FloraSul, garante uma amostragem de 80 por cento da área florestal total do Alentejo. A validação dos resultados foi feita pela Universidade de Évora e pela Escola Superior Agrária de Beja.Os resultados foram colocados num sistema informático, que, além da informação sobre a sanidade do montado, inclui dados sobre os bichos encontrados e fotografia digital. Foram recolhidas 3500 amostras, que foram analisadas no Instituto Superior de Agronomia. Detectaram-se lagartas verdes, cobrilhas da cortiça, plátipos e capricórnios. Estes últimos insectos são os mais preocupantes porque matam a árvore. "Agora faltava continuar o trabalho porque é necessário fazer o inventário dos fungos no solo", diz Miguel Vieira. Entre estes, conta-se a fitóftora, que muitos consideram ser uma das causas das mortes."Há várias teorias para explicar o declínio, os espanhóis acham que são os fungos do solo e agora até já surgiu um novo agente - o plythium -, por cá fala-se muito das práticas agrícolas, mas o que falta é aprofundar os estudos", defende Miguel Vieira. "Temos tudo em base de dados, a partir de agora é só colocar mais informação para que depois haja um trabalho de relacionamento de todo este conhecimento", acrescenta o dirigente associativo, que já pediu uma audiência ao secretário de Estado das Florestas para lhe apresentar o trabalho.Olhar para o solo"Do que temos estudado, os problemas devem-se à falta de fertilidade do solo, o que fragiliza a árvore tornando-a mais vulnerável à entrada de pragas", diz António Gonçalves Ferreira, proprietário florestal em Coruche e vice-presidente da União da Floresta Mediterrânica (Unac).Por isso, defende, a grande aposta é aumentar a matéria orgânica no solo. "Os 20 centímetros superficiais do solo são essenciais e tudo o que se fizer para promover essa camada é bom para o montado", diz. Daí que nas suas propriedades - que estão certificadas - se tenha abandonado a grade para passar para o corta-mato, que não mobiliza o solo, evitando-se assim a perda de fertilidade e de capacidade de absorção de água e nutrientes.O que todos os proprietários pedem é que se estude a sério o problema. Já houve algumas iniciativas governamentais. Mas que pararamO primeiro projecto data de 2003, quando Armando Sevinate Pinto lançou um programa para os povoamentos suberícolas. Além deste projecto esquecer as azinheiras, os incêndios desse ano deixaram-no na gaveta.Posteriormente, Rui Gonçalves, o primeiro secretário de Estado das Florestas deste Governo, promoveu um programa para os montados, onde se estimulou a cooperação científica em relação ao problema. Mas alterações na orgânica do Ministério suspenderam estes trabalhos. Agora, o actual secretário de Estado, Ascenso Simões, promete voltar a pegar no assunto. "Em finais de Setembro haverá um plano para o montado enquadrado num plano nacional de fitossanidade vegetal, previsto no Plano de Desenvolvimento Rural, que irá abranger os problemas que afectam várias espécies", disse ao PÚBLICO. 2,9% A mortalidade atinge 2,9 por cento dos sobreiros e azinheiras e deveriam ser removidos 4,7 por cento.21.07.2008, Ana Fernandes
domingo, 27 de julho de 2008
Um quinto da madeira importada pela UE é ilegal
23.07.2008
Alguns países da União Europeia são responsáveis pelo agravamento da desflorestação mundial, um dos mais graves problemas ambientais da actualidade, denunciou ontem o Fundo Mundial para a Conservação da Natureza (WWF) num novo relatório.Mais de um quinto da madeira importada pela UE em 2006 provinha do abate ilegal de árvores, disse o grupo em comunicado. A China, a Rússia e a Indonésia são as principais fontes da madeira adquirida ilegalmente.No total, 40 por cento dos produtos em madeira importados do Sudeste asiático, 30 por cento dos que vêm da América Latina e mais de 36 por cento dos que vêm de África têm origem ilegal ou suspeita, diz o relatório.Os maiores importadores europeus são a Finlândia, o Reino Unido, a Alemanha e a Itália. No comunicado, o WWF pede à UE para reforçar a legislação e evitar a entrada de madeira ilegal nos seus mercados. Joana Azevedo Viana
Alguns países da União Europeia são responsáveis pelo agravamento da desflorestação mundial, um dos mais graves problemas ambientais da actualidade, denunciou ontem o Fundo Mundial para a Conservação da Natureza (WWF) num novo relatório.Mais de um quinto da madeira importada pela UE em 2006 provinha do abate ilegal de árvores, disse o grupo em comunicado. A China, a Rússia e a Indonésia são as principais fontes da madeira adquirida ilegalmente.No total, 40 por cento dos produtos em madeira importados do Sudeste asiático, 30 por cento dos que vêm da América Latina e mais de 36 por cento dos que vêm de África têm origem ilegal ou suspeita, diz o relatório.Os maiores importadores europeus são a Finlândia, o Reino Unido, a Alemanha e a Itália. No comunicado, o WWF pede à UE para reforçar a legislação e evitar a entrada de madeira ilegal nos seus mercados. Joana Azevedo Viana
UE: Maneiras sustentáveis de promover a biomassa
A UE lançou uma chamada para receber ideias de como promover a biomassa deforma sustentável. Pode participar visitando a página em Inglês, Francês e Alemão:
sábado, 26 de julho de 2008
Carta aberta ao Banco Espírito Santo,
A propósito do lançamento do extracto bancário, o BES lançou uma campanhanas rádios onde se pode escutar uma música em cuja letra constam asseguintes frases: “Ele era lenhador, vivia bem, a mãe natureza não era a sua mãe” “Aderiu ao extracto digital, e plantar árvores é [agora] o seu emprego” A mensagem contida e subentendida nestas frases, além de errada, é ofensivapara os cerca de 400.000 proprietários florestais, para os empreiteirosflorestais e para os 5.000 trabalhadores de uma indústria que contribui com2% do PIB nacional. A mensagem é errada e ofensiva pelas seguintes razões:
1. Pressupõe que cortar árvores é uma actividade que destrói anatureza. Na actividade florestal as árvores são plantadas, mantidas ecortadas, após o que se segue um novo ciclo de plantação. Prova de que aactividade florestal é benéfica para a floresta em geral é o facto de quedesde finais do século 19 a floresta portuguesa não parou de aumentar deárea, associada ao crescimento constante das indústrias que lhe estão ajusante, seja na pasta e papel, na serração, nos painéis de madeira ou nacortiça.
2. É o consumo de madeira e a remuneração que lhe está afecta quepermite gerar os recursos financeiros para pagar as actividades demanutenção florestal e de protecção contra incêndios. Retirar estaremuneração por redução do consumo de madeira resultará em mais abandono daactividade florestal e consequentemente em maior degradação florestal, e nãoo oposto como é sugerido.
3. As florestas de produção são geralmente plantadas com esse efeito.Em Portugal é nulo o uso de florestas com grande valor de conservação paraprodução industrial. A ausência de consumidor resultará, neste como noutrossectores, na redução de oferta, isto é, na redução de área florestal.
4. Assim e em conclusão, nem a actividade de “lenhador” é passível decondenação social nem está dissociada ou em oposição da actividade de“plantador”, como o vosso jingle sugere. São duas faces duma mesma moeda.
5. A iniciativa do BES de plantar 1 árvore por cada extracto bancário parece ser significativa, mas permite (com 100% de adesão) plantar cerca de1.600ha de floresta, um contributo modesto para a recuperação dos1.300.000ha com que o BES se diz imensamente preocupado.
6. O custo financeiro desta campanha, se usado de forma alternativa emplantação de árvores, poderia seguramente transformar esta contribuiçãosimbólica numa contribuição realmente visível. Assim, penso que seria apenas justo exigir que o BES retire esta campanha deantena e que mobilize os seus recursos para acções pelo ambiente que sejamefectivas e não apenas “publicidade esverdeada”.
PS: Se partilha desta opinião faça ouvir a sua voz junto de satisfacao@bes.pt
1. Pressupõe que cortar árvores é uma actividade que destrói anatureza. Na actividade florestal as árvores são plantadas, mantidas ecortadas, após o que se segue um novo ciclo de plantação. Prova de que aactividade florestal é benéfica para a floresta em geral é o facto de quedesde finais do século 19 a floresta portuguesa não parou de aumentar deárea, associada ao crescimento constante das indústrias que lhe estão ajusante, seja na pasta e papel, na serração, nos painéis de madeira ou nacortiça.
2. É o consumo de madeira e a remuneração que lhe está afecta quepermite gerar os recursos financeiros para pagar as actividades demanutenção florestal e de protecção contra incêndios. Retirar estaremuneração por redução do consumo de madeira resultará em mais abandono daactividade florestal e consequentemente em maior degradação florestal, e nãoo oposto como é sugerido.
3. As florestas de produção são geralmente plantadas com esse efeito.Em Portugal é nulo o uso de florestas com grande valor de conservação paraprodução industrial. A ausência de consumidor resultará, neste como noutrossectores, na redução de oferta, isto é, na redução de área florestal.
4. Assim e em conclusão, nem a actividade de “lenhador” é passível decondenação social nem está dissociada ou em oposição da actividade de“plantador”, como o vosso jingle sugere. São duas faces duma mesma moeda.
5. A iniciativa do BES de plantar 1 árvore por cada extracto bancário parece ser significativa, mas permite (com 100% de adesão) plantar cerca de1.600ha de floresta, um contributo modesto para a recuperação dos1.300.000ha com que o BES se diz imensamente preocupado.
6. O custo financeiro desta campanha, se usado de forma alternativa emplantação de árvores, poderia seguramente transformar esta contribuiçãosimbólica numa contribuição realmente visível. Assim, penso que seria apenas justo exigir que o BES retire esta campanha deantena e que mobilize os seus recursos para acções pelo ambiente que sejamefectivas e não apenas “publicidade esverdeada”.
PS: Se partilha desta opinião faça ouvir a sua voz junto de satisfacao@bes.pt
nemátodo da madeira do pinheiro (nmp)
principais linhas de orientação
Na sequência da primeira reunião do Conselho Consultivo para a Fitossanidade Florestal que decorreu no passado dia 22 de Julho, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas publicou uma nota com as principais linhas de orientação definidas.
Para consultar o documento clique aqui.
Na sequência da primeira reunião do Conselho Consultivo para a Fitossanidade Florestal que decorreu no passado dia 22 de Julho, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas publicou uma nota com as principais linhas de orientação definidas.
Para consultar o documento clique aqui.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
PT: Eng. Florestal
Data de registo: 2008-07-21Tipo: OfertaTítulo: Eng. FlorestalLocalidade: Vila Franca de XiraDescrição: Aviso (extracto) n.º 20568/2008 , D.R. n.º 139, Série II de 2008-07-21Câmara Municipal de Vila Franca de XiraAbertura de concursos externos Autor: Câmara MunicipalE-Mail: desconhecido
PT: Eng. Florestal
Eng. Florestal22 de JulhoCooperativa Agrícola de Sanfins CRLPaulo Machado (coopsanfinsfloresta@sapo.pt)Localidade: Sever do VougaA Cooperativa Agrícola de Sanfins CRL procura Eng. FlorestalPerfil Profissional:. Bacharel ou Licenciado. Conhecimentos de SIG/ArcView. Carta de condução. Boa capacidade de comunicação. Experiência de campo. DinamismoLocal de trabalho: Sever do VougaDevem enviar curriculum vitae para:coopsanfinsfloresta@sapo.pt
PT: Eng. Florestal
Engenheiro/a Florestal22 de Julho
VIVER SERRAA VIVER SERRA - Associação para a Protecção e o Desenvolvimento das Serras do Barlavento Algarvio, com sede no concelho de Silves, pretende recrutar, pelo período de seis meses, com fortes perspectivas deste ser prorrogado, um/a:Engenheiro/a FlorestalPerfil:. Licenciatura em Engenharia Florestal. Carta de condução. Conhecimentos básicos de Inglês. Bons conhecimentos de SIG. Disponibilidade imediata. Dinamismo, seriedade e responsabilidade. Boa capacidade de comunicação e facilidade de relacionamento. Capacidade de iniciativa e de trabalho
Enviar CV com carta de apresentação, até ao dia 28 de Julho, para: viverserra.gtf@gmail.com
domingo, 13 de julho de 2008
Oferta emprego Florestal
Engenheiro Florestal (m/f)
11 de JulhoAnónimo
Selecciona-se Engº Florestal (M/F)
com um mínimo de 3 anos de experiência para part-time.
Requisitos:.
Bons conhecimentos sobre o sector florestal português.
Muito boa expressão oral e escrita.
Bons conhecimentos de informáticaFactor preferencial:.
Membro da Ordem do EngenheirosResposta a florestalsul@gmail.com
11 de JulhoAnónimo
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Oferta emprego Florestal
11 de JulhoCAULE - Associação Florestal
CAULE - Associação Florestal procura para estágio profissional, com fortes perspectivas de contrato depois do mesmo:Engenheiro Florestal (m/f)
Pretende-se:Perfil Profissional:.
Recém Bacharel ou Licenciado.
Bons conhecimentos informáticos de programas relacionados com SIG e outros.
Prática de utilização de SIG. Experiência de campo.
Experiência no combate a fogos florestais (preferencial).
Bons conhecimentos de Português.
Conhecimentos básicos falados e escritos de Inglês, Francês e Espanhol.
Carta de conduçãoPerfil Pessoal.
Disponibilidade de horários.
Boa capacidade de comunicação e facilidade de relacionamento.
Dinamismo, responsabilidade e seriedade.
Capacidade de iniciativa e de trabalho.
Boa apresentação.
Disponibilidade imediata
Oferece-se:.
Integração em organização com grande dinamismo.
Disponibilidade para investimento em formação e desenvolvimento profissional.
Bom ambiente de trabalho.
Incorporação em equipa multifuncional
Mais informações em www.caule.org
Envie o seu CV, até 25 de Julho de 2008, para o seguinte e-mail: caule.arganil@gmail.com
CAULE - Associação Florestal procura para estágio profissional, com fortes perspectivas de contrato depois do mesmo:Engenheiro Florestal (m/f)
Pretende-se:Perfil Profissional:.
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Mais informações em www.caule.org
Envie o seu CV, até 25 de Julho de 2008, para o seguinte e-mail: caule.arganil@gmail.com
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Oferta emprego Florestal
Data de registo: 2008-07-09
Tipo: Oferta
Título: Eng. Florestal
Localidade: Mortágua
Descrição: Aviso n.º 19754/2008 , D.R. n.º 131, Série II de 2008-07-09Câmara Municipal de MortáguaConcurso externo de ingresso para admissão de um estagiário para provimento de um lugar de técnico de 2.ª classe (engenheiro de produção florestal)
Tipo: Oferta
Título: Eng. Florestal
Localidade: Mortágua
Descrição: Aviso n.º 19754/2008 , D.R. n.º 131, Série II de 2008-07-09Câmara Municipal de MortáguaConcurso externo de ingresso para admissão de um estagiário para provimento de um lugar de técnico de 2.ª classe (engenheiro de produção florestal)
terça-feira, 1 de julho de 2008
DR 124 SÉRIE I de 2008-06-30
Portaria n.º 566/2008Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Define que o período crítico no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, no ano de 2008, vigora de 1 de Julho a 15 de Outubro
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