As estradas portuguesas podem ficar mais limpas. O Fundo Português de Carbono recebeu 12 projectos candidatos a apoios a actividades que reduzam as emissões de gases com efeito de estufa e a maioria é no sector dos transportes.
A estes juntam-se dois no agrícola, dois na energia. As florestas e a área dos resíduos contribuíram com um projecto cada.
Por isso, esta fase «revela-se à priori um sucesso porque temos 12 candidaturas, mais que antes», embora ainda falte a avaliação das propostas, disse à Lusa o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
Se tudo correr bem e os projectos forem todos aprovados, isso quer dizer que, no conjunto, têm «um potencial de redução de emissões de cerca de 1,5 milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono, o que constitui uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal».
Numa primeira fase, das 10 candidaturas apresentadas foram aprovadas quatro, três projectos do sector industrial e um do agropastoril.
O boom de projectos apresentados pelos transportes era esperado, e o secretário de Estado explica porquê: «É um dos sectores com mais dificuldades em termos de emissões». Na primeira fase, algumas entidades tentaram candidatar-se, mas os limites de redução de emissões eram «demasiado exigentes».
Com um orçamento de 18 milhões de euros, o programa destina-se a apoiar programas ou projectos, em território nacional, que visem reduções de emissões de gases com efeito de estufa previstos no Protocolo de Quioto. in Diário
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