00h30m
Teresa Cardoso
O gado caprino está de regresso à serra do Caramulo. Em força. Há meia dúzia de anos, cabras e cabritinhos só para subsistência dos criadores. Agora voltam a ser iguaria nos restaurantes. Confraria criada há seis anos não é alheia à explosão da actividade.
"Quando chegámos havia dois ou três criadores com alguma dimensão. Teriam, em média, uma centena de cabeças de gado. O resto eram explorações familiares para consumo próprio", revela António Dias, presidente da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo. A realidade tem vindo a mudar. "Hoje há cinco criadores com mais de uma centena de cabeças, cerca de duas dezenas com 20 a 30, e mantém-se a tradição de duas a três cabras em quase todas as casas da serra", relata o confrade.
António Ribeiro, de 31 anos, com residência e capril em Destriz, Oliveira de Frades, candidatou-se ao Programa Agro, já lá vão quatro anos, e viu aprovado um projecto de 350 cabras em 100 hectares de baldios e 5000 metros de cerca. Fez formação durante quatro meses. Hoje tem duas centenas de animais. O jovem faz da pastorícia a sua única a actividade. E embora ache que "ainda há alguma burocracia nas candidaturas", considera que pode ser rentável. Tudo porque, explica, cada cabeça vale em média 50 euros para o produtor, embora um cabrito com cinco a seis quilos, e até três meses de idade, possa custar 100 euros ao consumidor".
Constituída para suprir uma carência há muita sentida na serra do Caramulo, onde o gado caprino quase desapareceu, a Confraria tem vindo a estimular o aparecimento de produtores e aposta na criação em escala. "Só podemos puxar pela parte gastronómica, se houver cabritos no monte", conclui o dirigente.
Em parceria com outras entidades, a confraria desenvolve esforços para conseguir obter para o cabrito caramulano a Denominação de Origem Protegida (DOP) ou a Indicação Geográfica Protegida (IGP). "
Teresa Cardoso
O gado caprino está de regresso à serra do Caramulo. Em força. Há meia dúzia de anos, cabras e cabritinhos só para subsistência dos criadores. Agora voltam a ser iguaria nos restaurantes. Confraria criada há seis anos não é alheia à explosão da actividade.
"Quando chegámos havia dois ou três criadores com alguma dimensão. Teriam, em média, uma centena de cabeças de gado. O resto eram explorações familiares para consumo próprio", revela António Dias, presidente da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo. A realidade tem vindo a mudar. "Hoje há cinco criadores com mais de uma centena de cabeças, cerca de duas dezenas com 20 a 30, e mantém-se a tradição de duas a três cabras em quase todas as casas da serra", relata o confrade.
António Ribeiro, de 31 anos, com residência e capril em Destriz, Oliveira de Frades, candidatou-se ao Programa Agro, já lá vão quatro anos, e viu aprovado um projecto de 350 cabras em 100 hectares de baldios e 5000 metros de cerca. Fez formação durante quatro meses. Hoje tem duas centenas de animais. O jovem faz da pastorícia a sua única a actividade. E embora ache que "ainda há alguma burocracia nas candidaturas", considera que pode ser rentável. Tudo porque, explica, cada cabeça vale em média 50 euros para o produtor, embora um cabrito com cinco a seis quilos, e até três meses de idade, possa custar 100 euros ao consumidor".
Constituída para suprir uma carência há muita sentida na serra do Caramulo, onde o gado caprino quase desapareceu, a Confraria tem vindo a estimular o aparecimento de produtores e aposta na criação em escala. "Só podemos puxar pela parte gastronómica, se houver cabritos no monte", conclui o dirigente.
Em parceria com outras entidades, a confraria desenvolve esforços para conseguir obter para o cabrito caramulano a Denominação de Origem Protegida (DOP) ou a Indicação Geográfica Protegida (IGP). "
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