quinta-feira, 2 de julho de 2015

Comunicado| 291.799 Plantas autóctones oferecidas pelo Floresta Comum

NO ÂMBITO DO PROJETO FLORESTA COMUM


291.799 PLANTAS AUTÓCTONES OFERECIDAS PELO  FLORESTA COMUM

Com 5 edições completas, o projeto Floresta Comum já ofereceu mais de 291 mil plantas de 59 espécies autóctones que foram plantadas em terrenos públicos e comunitários (baldios) em 147 municípios. Desde a primeira fase de candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones em 2012, tanto a solicitação, como a oferta de plantas, tem aumentado.
Em 2014, foram solicitadas quase 260 mil plantas em 64 candidaturas. De acordo com as disponibilidades dos quatro viveiros do ICNF, I.P. - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, foram distribuídas 121.560 plantas, as quais foram plantadas entre outubro 2014 e março de 2015. Tem sido grande o envolvimento da administração local nestas ações de re(arborização), através dos municípios e juntas de freguesia, pelo que o projeto Floresta Comum passa por disponibilizar cada vez mais árvores e, no futuro, por constituir também uma bolsa de plantas para terrenos privados.
O Floresta Comum é uma parceria entre a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ICNF, I.P. - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Esta parceria surgiu com o objetivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.
As vantagens em melhorar a composição da floresta portuguesa, com recurso a espécies autóctones como carvalhos, medronheiros, castanheiros ou sobreiros, entre outras, são evidentes. Em comparação com as espécies introduzidas, esta floresta está mais adaptada às condições climáticas portuguesas, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa. Contribui ainda para a mitigação das alterações climáticas e é mais resiliente a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais.

O percurso do Projeto Floresta Comum
O arranque desta iniciativa ocorreu no âmbito das comemorações do Centenário da República Portuguesa, em 2010, que coincidiram com o Ano Internacional da Biodiversidade. Cerca de 80 municípios plantaram os “Bosques do Centenário” - monumentos vivos constituídos por 100 plantas (árvores/arbustos) autóctones portugueses. Depois do sucesso desta iniciativa, com a plantação de 8.415 árvores, deu-se continuidade ao projeto, com o Ano Zero do Floresta Comum. De modo a testar o modelo de oferta de árvores, apoiou-se o projeto “Futuro - 100.000 Árvores na Área Metropolitana do Porto”, com 16.753 plantas. A partir de 2012 as plantas passaram a ser solicitadas ao Floresta Comum através de candidatura. Após aprovação das candidaturas e mediante a existência de disponibilidade em plantas nos viveiros do ICNF, foram distribuídas cerca de 52 mil plantas na campanha de 2012/13, 93 mil na de 2013/14 e quase 122 mil na de 2014/15.
O próximo período de candidaturas decorre de 22 de junho até 18 de setembro de 2015 e conta com uma disponibilidade prevista de quase 150 mil plantas de 48 espécies para a campanha de (re)arborização de outubro de 2015 a fevereiro de 2016. O Regulamento e os formulários de candidatura estão disponíveis no site www.quercus.pt através do separador Projetos -  Floresta Comum.
Lisboa, 1 de Julho de 2015
A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
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Para mais informações, por favor contactar:

Paulo Magalhães – Coordenador do Projeto Floresta Comum  (Quercus)- Telm. 93 957 5888
João Branco – Presidente da Direção Nacional da Quercus – Telm. 93 77 88 472
Domingos Patacho – Coordenador do Grupo de Trabalho das Florestas da Quercus - 937 515 218

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