terça-feira, 31 de março de 2020

E-book reúne boas práticas da produção ao consumo sustentável em Portugal

ebook

A Quercus lançou hoje na sua página de Facebook o E-book Alimentar Boas Práticas: da Produção ao Consumo Sustentável 2020, coordenado por Cecília Delgado, especialista em políticas públicas dos sistemas alimentares locais. O e-book compila um total de 46 iniciativas oferecendo uma visão da diversidade e riqueza das ações, projetos e programas em curso em Portugal.


Rede Alimentar Cidades Sustentáveis

Esta compilação foi o resultado de contributos voluntários de promotores privados, da administração central e local, do terceiro setor e da academia, refletindo-se na riqueza e variedade de iniciativas documentadas. A documentação das iniciativas enquadra-se no plano de ação prioritário da Plataforma Nacional Alimentar Cidades Sustentáveis - Alimentar Cidades Sustentáveis [http://bit.ly/AlimentarCidadesSustentaveis], composta por 350 membros, onde se integra também a Quercus. Esta rede tem fomentado um intenso contacto e partilha entre multiplos atores envolvidos em sistemas alimentares no espaço nacional.

A produção do e-book foi parcialmente financiada por uma candidatura da Quercus ao fundo disponibilizado pelo projeto Make Europe Sustainable for All que promove os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (https://makeeuropesustainableforall.org/), sendo gerido em Portugal pela CPADA. O lançamento estava previsto fazer-se na Fundação Gulbenkian, com a apresentação de 30 iniciativas pelos autores e promotores, tendo o evento sido cancelado devido à pandemia de Covid-19.

Produção e consumo sustentável promovem resiliência em tempos de crise

A produção e consumo sustentáveis são fundamentais, no contexto dos desafios ambientais atuais, sejam as alterações climáticas, a escassez de água, a necessidade de reduzir resíduos e agrotóxicos, ou de preservar a biodiversidade. Mas é sobretudo em contexto de crises mais graves, de guerra ou de pandemias como a que se abate atualmente sobre o país, a Europa e o mundo, que a reflexão sobre os sistemas alimentares se torna fundamental e que se evidenciam as consequências sociais, económicas e ambientais da dependência dos sistemas alimentares globais em detrimento do investimento do estado no fortalecimento dos sistemas alimentares locais, por exemplo para abastecimento de produtos frescos às populações ou resposta à escassez de alimentos nutritivos em condições particulares como a crise pandémica que enfrentamos.

Um E-book com informação clara e bem sistematizada

A organização do e-book considerou o âmbito territorial das iniciativas, reunindo experiências à escala nacional, intermunicipal, municipal e à micro-escala local ou prática isolada. Cada iniciativa é descrita através de um grelha de critérios, composta por: promotor, localização, antecedentes, objetivos, descrição, resultados, fontes de financiamento e lições aprendidas. O formato utilizado simplifica a apresentação das iniciativas na sua diversidade e facilita a sua colocação em perspetiva. O conjunto de iniciativas reunidas no e-book ilustra as múltiplas realidades nacionais, nomeadamente: a diversidade dos atores envolvidos; as escalas territoriais; os múltiplos espaços onde se desenrolam; a multiplicidade de pontos de entrada através dos quais as práticas são iniciadas; a sua dinâmica ao longo do tempo; a diversidade de áreas de intervenção da cadeia alimentar, designadamente, recursos e inputs agrícolas, produção, processamento, logística, comercialização, restauração, consumo, valorização de resíduos/desperdício, sensibilização/educação, programas alimentares locais, marketing, e "outros"; a diversidade de recursos financeiros utilizados e conjugados e, não menos importante, a riqueza das lições aprendidas.

Criar um observatório, disponibilizar financiamento e dar continuidade ao trabalho

A Quercus considera este trabalho de grande importância a nível nacional e apoia totalmente as recomendações feitas pela coordenadora da publicação, que são:

1. Criação de um observatório para monitorar estas e outras iniciativas nacionais com base em critérios de viabilidade, eficiência, equidade e sustentabilidade, de modo a informar de forma substantiva futuras políticas públicas tanto a nível do governo central como da administração local.
2. Abertura de uma linha de financiamento para o desenvolvimento de estratégias integradas com base num levantamento prévio exaustivo das iniciativas existentes no território.
3. Dar continuidade a esta compilação, numa base bienal, de modo a assegurar a necessária visibilidade, acompanhamento e reconhecimento da excelência, criatividade e inovação das iniciativas em curso no território nacional.

Sistemas alimentares sustentáveis: Que políticas públicas?

A nível europeu, estão a dar-se os primeiros passos para o desenho da Estratégia “Farm to Fork” (2) como componente do Pacto Ecológico Europeu. Esta estratégia visa promover diversos aspetos importantes de sustentabilidade na produção e consumo, e embora nada refira para já relativamente aos sistemas de produção local, esse foi um dos aspetos referidos no contexto da consulta pública encerrada no dia 20 de março, que reuniu um total de 654 contributos, dos quais destacamos o da Federação European Environmental Bureau (3), que integra a Quercus.

Portugal tem desenvolvido uma grande variedade e quantidade de iniciativas a nível nacional, intermunicipal e local o que é muito positivo e encorajador. No entanto, há ainda um longo caminho a trilhar para a criação de políticas alimentares robustas. Além de divulgar e dar visibilidade às iniciativas existentes e inspirar a sua replicação este E-book pretende também sensibilizar os decisores políticos para a relevância do desenvolvimento de políticas alimentares locais a partir de uma perspetiva multiatores e multi-setorial.

Estamos confiantes que este e-book, pela riqueza e variedade das iniciativas documentadas, será uma ferramenta única para que no futuro Portugal seja exemplar no desenvolvimento de politicas alimentes locais!


Lisboa, 27 de Março de 2020

A Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza



Referências:
(1) Aceder ao e-bookhttps://bit.ly/boaspraticasebook
(2) Estratégia Europeia Farm to Fork: https://ec.europa.eu/food/farm2fork_en
(3) Contributos do EEB na consulta pública:

segunda-feira, 30 de março de 2020

Amendoais superintensivos ameaçam saúde publica e ambiente em Idanha-a-Nova

Nova área de 300ha em consulta Publica - Quercus emite parecer negativo e apela à participação de todos

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Um Projeto de instalação de novo amendoal superintensivo em Idanha a Nova, em pleno Geoparque Naturtejo, na Bio Região de Idanha-a-Nova e nas proximidades do Parque Natural do Tejo Internacional, ameaça a saúde pública e o ambiente. A Quercus exige que o Governo não autorize a instalação de mais um amendoal e apela a todos os cidadãos e empresas para participarem e contestarem esta nova área no âmbito do processo de avaliação de impacte ambiental que se encontra em consulta publica.

Monoculturas intensivas

A região de Idanha-a-nova tem atraído nos últimos anos empresas e cidadãos nacionais e estrangeiros que procuram um modelo de desenvolvimento sustentável baseado nos recursos endógenos desta região raiana que tem um patrimônio natural e cultural singular, apostando na agricultura e pecuária biológica, na permacultura, no turismo, na organização de eventos, e outras atividades sustentáveis. A instalação de grandes áreas com estas monoculturas intensivas vem por em causa este modelo de desenvolvimento mais sustentável e os cidadãos e empresas que procuravam esta região classificada e nela fizeram uma aposta de vida e investimentos nesta região.
São vários os problemas ambientais que têm vindo a ser relatados devido à instalação destas monoculturas superintensivas e que tem a ver com a contaminação do ar, dos solos e da água, diminuição de biodiversidade e degradação dos solos, entre outros, sobretudo derivados às práticas utilizadas e aos produtos agrotóxicos usados regularmente nos tratamentos.



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Recursos hídricos e REN em perigo
  
No que concerne aos recursos hídricos superficiais o Vale Serrano fica situada na bacia hidrográfica do Tejo , sendo a linha de água a ribeira da Presa, a qual é afluente da ribeira do Freixo. Estas ribeiras encontram-se localizadas na sub-bacia do Ponsul. O rio Ponsul constitui- se como um dos grandes afluentes do Tejo em pleno parque Natural do Tejo Internacional.
O projecto agora em consulta pública prevê gastar 100 mil euros/ano em pesticidas e tratamentos agrotóxicos só em glifosato está previsto a aplicação de mais de 600kg/ano. Os pesticidas e fertilizantes utilizados poderão ser lixiviados e arrastados para estes rios e para os aquíferos subterrâneos, aquífero este que apresenta uma vulnerabilidade padrão média COMUNICADO DE IMPRENSA a alta à contaminação e uma vulnerabilidade média a alta aos pesticidas. Estes impactes estão identificados no EIA e poderão ter um impacto muito maior e cumulativo com outras áreas adjacentes. O próprio projecto prevê uma área total no futuro de 2000ha na região! A requalificação da barragem existente assim como a implantação da nova barragem e respetivas áreas inundáveis até ao NPA(nível de pleno armazenamento) proposto, assim como a implantação agrícola, vão afetar 155 ha de áreas de REN (Reserva Ecológica Nacional), nomeadamente áreas classificadas como cabeceiras das linhas de água e leitos dos cursos de água e ainda 16ha de RAN (Reserva Agrícola Nacional).


  

População e explorações de agricultura biológica ameaçadas

Para qualquer herbicida cujo dispositivo de aplicação gere gotas de 100m ou inferiores, estas transformam-se em partículas de aerossol que, uma vez suspensas na atmosfera, poderão mover-se a longas distancias com o favorecimento do ciclo diurno, da humidade do ar e da intensidade do vento. Num dia calmo com baixa humidade relativa, uma gota de 100 m ou inferior, irá evaporar-se em menos de 6 segundos, ficando em suspensão no ar. Por exemplo, para uma temperatura do ar de 32 Cº e 36% de humidade relativa, uma gotícula de 50 m irá viajar cerca de 7,5cm do bocal do pulverizador e evaporar-se-á em menos de 2 segundos (Jordan et al. 2009). Estes aerossóis suspensos na atmosfera podem mover-se por longas distancias antes de se depositarem e contaminarem outras explorações agrícolas limítrofes assim como as populações residentes nas zonas mais próximas.

Impacto na fauna e habitats

A área de projeto, pela sua grande dimensão, apresenta uma sensibilidade relativamente alta e interfere inevitavelmente com o equilíbrio dos ecossistemas naturais presentes. Devido às mobilizações de terras, alteração do relevo, circulação constante de veículos, maquinaria e pessoas na área, sendo de salientar que a movimentação de terras e terraplanagens tornam os impactes parcialmente irreversíveis. É de salientar que a destruição e/ou remoção do coberto vegetal, compactação do solo e posterior impermeabilização são impactes negativos, diretos, de magnitude elevada, significativos e permanentes para o descritor de flora e vegetação.
A destruição dos habitats existentes no terreno constitui um dos principais impactes sobre a fauna, uma vez que estes proporcionam refugio, alimento e possibilidade de camuflagem. O projeto previsto para a propriedade de Vale Serrano implica mobilização dos solos e destruição significativa da vegetação natural presente. Perdem-se áreas abertas de pastagem ou de matos baixos para dar lugar a uma produção intensiva de amendoal, sendo expetáveis alterações nas comunidades faunísticas associadas. Em consequência do impacte anterior gera-se um efeito- barreira significativo. Esta interrupção nos habitats naturais caraterísticos locais pode reduzir ou fragmentar áreas vitais, retirando recursos alimentares deixando os animais muito expostos, tendo como consequência direta o afastamento ou exclusão de espécies faunísticas.

Quercus dá parecer negativo e apela à participação de todos na consulta publica
Esta actualmente em consulta pública até dia 20-04-2020 a Avaliação de Impacte Ambiental da instalação de mais 300ha de amendoal superintensivo na Propriedade de Vale Serrano, Idanha- a-Nova em Castelo Branco, mas que pretende somar uma área com mais de 2000ha. A Quercus apela a todos os cidadãos , empresas e outras entidades que participem na consulta dando o seu parecer e opinião. A participação é feita através do portal participa da Agencia Portuguesa do Ambiente: https://participa.pt/pt/consulta/propriedade-de-vale-serrano-idanha-a-nova

Preocupada com os impactes que esta instalação poderá ter no ambiente local e na saúde das populações envolventes, nomeadamente problemas de contaminação dos recursos hídricos, de propriedades circundantes, ao nível respiratório e de pele, a Quercus exige que o Ministério do Ambiente e o Ministério da Agricultura não autorizem a instalação do referido amendoal.

Castelo Branco, 18 de março de 2020
A Direção do núcleo regional de Castelo Branco

segunda-feira, 23 de março de 2020

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EUCA ENERGY IN MATO GROSSO
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O POTENCIAL DO LIDAR

Ferramenta pode ser essencial para a Floresta 4.0

THE POTENTIAL OF LIDAR
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MATERIA 3

MECANIZAÇÃO PARA TODOS

Os desafios da mecanização em pequenas e médias áreas

MECHANIZATION FOR ALL
The challenges for mechanized
small-scale harvest


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ENTREVISTA

NANOCELULOSE

Saiba mais sobre o potencial desse promissor bioproduto florestal

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sexta-feira, 20 de março de 2020

Terceira jornada de plantação



por Cabeço Santo
Esta foi mais uma jornada com boa adesão de repetentes e de novos voluntários, num dia com sabor a Primavera, para dar continuidade à plantação de arbustos autóctones (adernos, lentiscos, murtas, folhados).
O local seleccionado foi desta vez a área do Lousadelo, junto à represa de rega de Belazaima, uma área em início de reconversão, onde já se realizou uma sementeira de bolotas.
Depois da indispensável formação inicial, a equipa lançou-se ao trabalho, tratando de encontrar os locais mais adequados, fertilizar devidamente as plantas e terminar com um bom acabamento, isto, é, uma bem-feita caldeirinha de retenção de água. Como é habitual, o trabalho mais pesado (picareta) ficou para os voluntários mais fortes e robustos, embora todos a tenham experimentado, pelo menos para testar forças...
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Voluntários em acção, entre rebentos secos de eucalipto.

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Mmm... que árvore deve ser plantada aqui?!

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Desta vez um folhado

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Lá em baixo as águas da represa. Ao centro o encontro do Vale nº 1 com o ribeiro

Com boa organização no terreno, privilegiando o  progresso ao longo das linhas de nível, as coisas avançaram, e as laranjas do Feridouro ajudaram...
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Claro, há sempre tempo para observações. Aqui uma cila-de-uma-folha (Scilla monophyllos)

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Agora um animal. Ena! Parece do tempo dos dinossauros! O que será?

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Esta é provavelmente um dente-de-leão na sua fase de frutificação

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Um pequeno réptil

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E os trabalhos continuam

O almoço foi em forma de piquenique, e no próprio local para não desperdiçar energias!
À tarde os voluntários esforçaram-se por "despachar" o stock de plantas disponível, o que só por muito pouco não foi conseguido. Mas tinha sido um excelente esforço!
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A represa vista cá de baixo

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A equipa do dia, já com falta de um voluntário

Os nossos agradecimentos a todos pelo contributo em nome da Natureza e da Associação Cabeço Santo.
Obrigado pela partilha de fotos do Paulo Vinagre e Abel Barreto.
Pela equipa da ACS,
Jorge Morais e Paulo Domingues

quarta-feira, 18 de março de 2020

Prorrogação do prazo de candidaturas ao Pedido Único 2020 (PU2020

No âmbito das medidas dirigidas ao setor, já apresentadas pelo Ministério da Agricultura, decorrentes da aplicação do aprovado em RCM e de gestão, desenhadas para minimizar os eventuais impactos económico-financeiros que possam advir da situação epidemiológica do novo Coronavírus – COVID-19 e sendo já conhecida a decisão da Comissão Europeia em derrogar o prazo limite para a submissão das candidaturas às ajudas diretas e a algumas ajudas associadas ao desenvolvimento rural, informa-se que o prazo de candidaturas ao Pedido Único 2020 (PU2020) foi prorrogado para o dia 15 de junho de 2020. In Agroportal

domingo, 15 de março de 2020

ATNatureza celebra 20 anos a criar espaços para a Natureza, reservem a data de 5,6 e 7 de Junho save the date 2020



No âmbito da celebração do vigésimo aniversário da ATNatureza (Associação Transumância e Natureza, entidade responsável pela gestão da Reserva da Faia Brava) vai decorrer em Figueira de Castelo Rodrigo  nos dias 5 e 6 e 7 de Junho um evento recheado de atividades de natureza dirigido a sócios, amigos, simpatizantes da associação mas também a gestores de áreas protegidas, biólogos, guias,  caminheiros e para  todos os amantes de turismo de natureza que não pode perder!

Marque já na sua agenda, haverá durante os dias 5 e 6 Junho uma Conferência sobre o tema “Áreas Protegidas, Desenvolvimento Local e Ação Climática” que pretende realizar uma reflexão conjunta entre entidades da administração pública, associações e empresas da importância do papel ativo das Áreas Protegidas na promoção de uma desenvolvimento local responsável e participativo nos novos desafios relativos à Ação Climática.

Durante os três dias 5, 6 e 7 de Junho haverá visitas guiadas com interpretação do território, censos de biodiversidade (aves, insetos, répteis), caminhada noturna com observação astronómica e celebração em locais emblemáticos com paisagens belíssimas e onde a Natureza Selvagem não pára de nos brindar.

O programa final será revelado em breve, mas reserve desde já o fim de semana de 5, 6 e 7 de Junho e junte-se a nós neste evento de celebração da Natureza, descubra o património natural e cultural de Figueira de Castelo Rodrigo e o trabalho desenvolvido pela ATNatureza ao longo dos últimos 20 anos.

CONFERÊNCIA | VISITAS GUIADAS | CAMINHADAS | INTERPRETAÇÃO DE NATUREZA | OBSERVAÇÃO ASTRONÓMICA | BIO BLITZ | CELEBRAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

sábado, 14 de março de 2020

Nova linha férrea entre Évora e Elvas impõe o corte de 297 sobreiros e 1375 azinheiras


O projecto de construção do subtroço entre as povoações de Freixo e Alandroal avança sem que tenha sido apresentada proposta de medidas compensatórias.



,Árvore
Foto
MNO MIGUEL NOGUEIRA
Quase 50 hectares cobertos por montado de sobro e de azinho vão ver-se despidos das suas árvores para que passe a linha de caminho-de-ferro entre Évora e Elvas. Assim o decidiram os ministros do Ambiente e da Acção Climática (MAAC) e das Infra-estruturas e da Habitação (MIH) ao publicarem, no dia 9 de Março, o Despacho n.º 3227-A/2020 que autoriza o abate de 297 sobreiros e de 1375 azinheiras fundamentando a decisão tomada com a “imprescindível utilidade pública” do empreendimento ferroviário. Para já, não estão previstas medidas que compensem este abate.  continua aqui

quarta-feira, 11 de março de 2020

As Túberas e o Montado são tema de debate e degustação em Coruche


7 de Março, 2020 



O Observatório do Sobreiro e da Cortiça, recebe no dia 21 de Março, um encontro de primavera, que pretende assinalar o Dia Internacional da Árvore.
O programa inicia-se pelas 9 horas, com a recepção dos participantes, seguindo-se a sessão de abertura, a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Coruche.
Pelas 9.30 horas, terá lugar a uma palestra, seguida da saída a campo para recolha de túberas, onde será ainda ministrada uma segunda sessão sobre as boas práticas de colheita e acondicionamento dos fungos.
A manhã termina com uma prova gastronómica de túberas.
As inscrições para o evento podem ser efectuadas através do e-mail, observatorio@cm-coruche.pt.


segunda-feira, 9 de março de 2020

Universidade de Évora apresenta grupo que estuda a possibilidade de antecipar a primeira tirada de cortiça


Universidade de Évora apresenta grupo que estuda a possibilidade de antecipar a primeira tirada de cortiça

O Dia Aberto aconteceu a 12 de fevereiro no Auditório Ary dos Santos em Avis. Nuno de Almeida Ribeiro, professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora e coordenador do projecto, deixou claro que o objectivo do grupo é estudar a possibilidade de antecipar a primeira tirada de cortiça que acontece, nos povoamentos de sequeiro, entre os 18 e os 24 anos de vida da árvore. Isto é feito através do estudo do efeito da fertirrega na formação, produção e qualidade da cortiça em plantações intensivas de sobreiros, em áreas marginais, numa óptica de rega eficiente, dando à árvore apenas a quantidade de água necessária para o seu rápido desenvolvimento e formação de cortiça. continua Rádio Campanário