sábado, 22 de dezembro de 2007

Fogo e Pastoreio

Fogo e Pastoreio: (Con)Tradição ou (Con)Vivência Debates Pavilhão Multiusos – Montalegre9.Janeiro.2008Auditório das Ciências Florestais UTAD – Vila Real 10.Janeiro.2008 14:30 hCom a participação de técnicos doSUAMME (Service Inter Chambres d’Agriculture Montagne MéditerranéenneElevage Languedoc Roussillon)ONF (Office National des Forêts - Agence Départementale des PyrénéesOrientales,GRAF (Grup de Recolzament a Accions Forestals / Generalitat de Catalunya)UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) Departamento Florestal/UTAD <http://home.utad.pt/~floresta/Dflorestal.html>http://home.utad.pt/~floresta/Dflorestal.html No âmbito do
Projecto BDINTERSOE – SO2/2.1/F42 / Programa INTERREG IIIBSUDOE A ProblemáticaHá fogos rurais por haver e por não haver “queimadas” feitas por pastores.Por um lado, “o fogo tem sido utilizado pelo Homem pastor desde temposimemoriais” e o abandono do meio rural, mais concretamente da pastorícia,propicia a que haja maiores áreas sujeitas a servir de “pasto” às chamas.Por outro lado, o número de incêndios iniciado por motivo da renovação depastagens é, ainda, um facto não negligenciável, como se verificou, aliás,no Outono de 2007. O pastoreio e o fogo controlado poderão, e deverão mesmo, ser técnicascompatíveis na gestão de espaços rurais e/ou semi-naturais. Para tal,torna-se essencial a troca e a integração dos conhecimentos dos vários\u003cbr\>profissionais e actores sociais. \u003cbr\>\u003cbr\>Na Europa Mediterrânica esta cooperação já é evidente. Em Portugal,\u003cbr\> porém, é\u003cbr\>necessário ampliar e\n reforçar a cooperação entre actores sociais e\u003cbr\> agências\u003cbr\>operacionais.\u003cbr\>\u003cbr\> \u003cbr\>\u003cbr\>A Experiência\u003cbr\>\u003cbr\>Que dizer acerca da experiência já existente?\u003cbr\>\u003cbr\>Do lado francês (região Languedoc Roussillon), confrontados com a\u003cbr\> ocorrência\u003cbr\>de numerosos fogos pastoris, os Serviços Agrícolas do Departamento dos\u003cbr\>Pirinéus Orientais, com a colaboração de diversas entidades públicas,\u003cbr\>criaram a primeira Célula de Fogos Controlados e mantêm uma actividade\u003cbr\>regular. A Célula tem agora no seu activo mais de 800 parcelas e de\u003cbr\> 12.000\u003cbr\>ha tratados. O êxito desta iniciativa levou a maior parte dos\u003cbr\> departamentos\u003cbr\>mediterrânicos franceses a optar por este tipo de intervenção conjunta\u003cbr\>(actualmente há já cerca de uma quinzena de Células).\u003cbr\>\u003cbr\>Do lado catalão (Espanha), a partir do ano 1993, a Generalitat de\u003cbr\> Catalunya\u003cbr\>promulga uma lei que reconhece a necessidade do uso do fogo controlado\u003cbr\> em\u003cbr\>zonas de montanha. Em 1994, os serviços da Agência\n Rural de Prevenção\u003cbr\> dos\u003cbr\>Incêndios Florestais (SARPIF), do Departamento da Agricultura (DARP),\u003cbr\>coordenou e realizou queimas prescritas com finalidade pastoril em\u003cbr\> comarcas\u003cbr\>da zona de montanha. Em cada ano intervêm em cerca de 500 ha.\u003cbr\>\u003cbr\>Em Portugal, na UTAD, têm-se efectuado numerosas pesquisas sobre as\u003cbr\> técnicas\u003cbr\>de gestão de combustíveis e os efeitos ecológicos do fogo, assim como a\u003cbr\>formação profissional para o uso do fogo controlado, e estudos\u003cbr\> exploratórios\u003cbr\>sobre o pastoreio de percurso de ovinos, os papéis sociais de pastores\u003cbr\> de\u003cbr\>caprinos e a utilização de baldios.Nesta oficina de projecto visa-se debater a problemática da relação entre osfogos rurais e o pastoreio, a partir de uma experiência de cooperaçãotransnacional entre equipas de Portugal, Catalunha e França. É",1]
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//-->torna-se essencial a troca e a integração dos conhecimentos dos váriosprofissionais e actores sociais. Na Europa Mediterrânica esta cooperação já é evidente. Em Portugal, porém, énecessário ampliar e
reforçar a cooperação entre actores sociais e agênciasoperacionais. A ExperiênciaQue dizer acerca da experiência já existente?Do lado francês (região Languedoc Roussillon), confrontados com a ocorrênciade numerosos fogos pastoris, os Serviços Agrícolas do Departamento dosPirinéus Orientais, com a colaboração de diversas entidades públicas,criaram a primeira Célula de Fogos Controlados e mantêm uma actividaderegular. A Célula tem agora no seu activo mais de 800 parcelas e de 12.000ha tratados. O êxito desta iniciativa levou a maior parte dos departamentosmediterrânicos franceses a optar por este tipo de intervenção conjunta(actualmente há já cerca de uma quinzena de Células).Do lado catalão (Espanha), a partir do ano 1993, a Generalitat de Catalunyapromulga uma lei que reconhece a necessidade do uso do fogo controlado emzonas de montanha. Em 1994, os serviços da Agência
Rural de Prevenção dosIncêndios Florestais (SARPIF), do Departamento da Agricultura (DARP),coordenou e realizou queimas prescritas com finalidade pastoril em comarcasda zona de montanha. Em cada ano intervêm em cerca de 500 ha.Em Portugal, na UTAD, têm-se efectuado numerosas pesquisas sobre as técnicasde gestão de combustíveis e os efeitos ecológicos do fogo, assim como aformação profissional para o uso do fogo controlado, e estudos exploratóriossobre o pastoreio de percurso de ovinos, os papéis sociais de pastores decaprinos e a utilização de baldios. As Soluções?Nesta oficina de projecto visa-se debater a problemática da relação entre osfogos rurais e o pastoreio, a partir de uma experiência de cooperaçãotransnacional entre equipas de Portugal, Catalunha e França. É objectivo\u003cbr\>central desta acção o intercâmbio dos saberes e dos saberes-fazer que\u003cbr\>permitam alcançar conjunta\n e simultaneamente vários objectivos: > objectivon central desta acção o intercâmbio dos saberes e dos saberes-fazer quepermitam alcançar conjunta
e simultaneamente vários objectivos: os finsprodutivos desejados por pastores, as metas ambientais e a finalidade deprevenção dos incêndios florestais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

FUZILEIROS VÃO PLANTAR ÁRVORES NA SERRA DA ESTRELA


No próximo Sábado, dia 15 de Dezembro, a campanha de reflorestação das áreas ardidas, inderidas no projecto “1.000.000” de carvalhos para a Serra da Estrela”, vai contar com mais uma preciosa ajuda. A Marinha Portuguesa sensibilizou-se com a nossa campanha e vai fazer deslocar à Serra um pelotão de fuzileiros para proceder à plantação de árvores em zonas de difícil acesso.
O pelotão, comandado por um ofícial dos fuzileiros, irá concentrar-se por volta das 9 horas na zona do Covão d’Ametade, de onde partirá, juntamente com montanhistas, para a zona dos Fornos para aí proceder à plantação das árvores transportadas pelo helicóptero da Força Aérea Portuguesa.
A nossa Associação, num gesto de procurar associar à campanha, nacional, da ASE, os três ramos das Forças Armadas, pediu aos Chefes dos Estados – Maiores da Marinha e do Exército a participação de militares, neste caso de fuzileiros e páraquedistas, para colaborarem com o projecto, uma vez que a Força Aérea já está a colaborar desde 2006, através do helicóptero Alouete. A resposta da Armada Portuguesa aí está com a vinda de um pelotão que, estamos certos, se vai tornar num grande dia de confraternização e amizade que, para além da preparação física e militar que os fuzileiros irão levar vão, concerteza, sentir a Serra da Estrela de uma forma mais profunda.
Esperamos que o Exército se venha a associar ao projecto com a vinda de páraquedistas ou outros militares deste ramo das Forças Armadas.


Serra da Estrela, 13 de Dezembro de 2007
José Maria Serra Saraiva
Vice-presidente

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Biomassa para energia, seminário a 12 de dezembro

biomassa para energia, seminário a 12 de dezembro
ciclo de seminários temas actuais de eng. florestal


Na âmbito do ciclo de seminários do Departamento Florestal da UTAD, irá decorrer no próximo dia 12 de Dezembro, no Auditório das Ciências Florestais da UTAD, o seminário 'Temas Actuais de Eng. Florestal: em Dezembro falamos de biomassa para energia'.

A participação é gratuita e as inscrições deverão ser enviadas até ao próximo dia 8 de Dezembro para o email: alunos.florestal.utad@gmail.com

Para obter mais informações clique aqui.

Jornada Técnica do projecto AGRO 550:

Pragas e Doenças em Eucaliptal - A Doença das Manchas das Folhas do
Eucalipto (Mycosphaerella spp.) e Outras Doenças Emergentes

Local:
Quinta do Furadouro (Silvicaima S.A.), 7 de Dezembro de 2007

Programa:
14H00 Recepção dos participantes e entrega da documentação

14H15 Sessão de Abertura
-Coordenador do projecto (Manuela Branco, ISA)
-Gestora I&D Silvicaima (Clara Araújo)

14H35 Tema 1: Pragas e doenças em eucaliptal

-Pragas do Eucalipto: Carlos Valente (Raiz-Grupo Portucel-Soporcel)

-Doenças do Eucalipto: Mycosphaerella spp e outras doenças emergentes

15H20 Debate

15H35 Pausa para café

15H45 Visita de campo (Ensaios clonais e de descendência Quinta do
Furadouro)

17H30 Encerramento

Inscrições:
Enviar Nome, Morada, telefone, e-mail e entidade para AFLOPS:

Fax: 212 198 915
Email: fatima.monteiro@aflops.pt

Para mais informações contacte:
Mafalda Evangelista / Fátima Monteiro
Tel.: 212 198 910

Data Limite de Inscrições:
6 de Dezembro de 2007

www.aflops.pt

600 pinheiros novos para área devastada pelo fogo

Cerca de três dezenas de escuteiros do Agrupamento de Terroso
plantaram, ontem de manhã, 600 pinheiros-bravos, numa zona de 3500
metros quadrados de pinhal, no Lugar do Carregal, na freguesia de
Terroso (Póvoa de Varzim), uma das zonas que, há dois anos, foi
devastada pelos violentos incêndios que consumiram extensas áreas
verdes do concelho. A operação "Floresta Viva", explicou o vereador do
Ambiente, Manuel Angélico, insere-se nas comemorações do Ano
Internacional do Planeta Terra, a par com o "Terra à Terra" que, a
partir de Janeiro, arrancará com o projecto-piloto de compostagem
caseira em todo o concelho.
JN

domingo, 2 de dezembro de 2007

Aumento da área florestal pode garantir cumprimento de metas de redução

Aumento da área florestal pode garantir cumprimento de metas de redução
de
emissões

Estudo finlandês diz que as árvores europeias estão a absorver mais
carbono

30.11.2007 - 12h39 PUBLICO.PT



As árvores da União Europeia (UE) estão a absorver mais dióxido de
carbono
desde 1990, segundo um estudo de investigadores da Universidade de
Helsínquia, segundo o qual o aumento das áreas florestadas pode ser a
solução para a UE cumprir os 20 por cento de redução de emissões até
2020.

O estudo, coordenado por Pekka Kauppi e publicado na revista britânica
"Energy Policy", revela que entre 1990 e 2005, as árvores nos 27 Estados
membros absorveram mais 126 milhões de toneladas de carbono, uma
quantidade
equivalente a onze por cento das emissões.

Os níveis de absorção variam entre os dez por cento nos 15 Estados
membros
mais antigos - incluindo a Áustria, Bélgica e Dinamarca - e os 15 por
cento
nos 12 Estados membros mais recentes, incluindo a Estónia, Hungria e
Eslováquia.

Kauppi, citado pelo jornal "The Guardian", diz que a taxa de absorção é
hoje
duas vezes maior do que os cinco por cento que a sua equipa calculou em
1992. Os investigadores calcularam o sequestro de carbono a partir da
densidade das árvores, biomassa e carbono atmosférico armazenado.

"As boas notícias são que as árvores são mecanismos extremamente
eficientes
para a captura e armazenamento de carbono", comentou Kauppi. O co-autor
Aapo
Rautiainen salientou que o impacto das árvores "na redução do carbono na
atmosfera pode muito bem ser duas vezes maior do que a redução
conseguida
através da utilização da energia renovável na Europa dos nossos dias".

Os investigadores sugerem que os governos europeus, além de se
preocuparem
só com as emissões da queima dos combustíveis fósseis, devem olhar para
a
política agrícola e florestal, bem como a gestão dos resíduos, para
reforçar
a biomassa dos ecossistemas como um "sumidouro de carbono". Uma das
ideias
dos autores do estudo é conceder "créditos" para a expansão das
florestas,
no âmbito do esforço europeu para a redução das emissões até 2020