segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Terceira jornada de Inverno


by Paulo Domingues
A jornada de 20 de Fevereiro, adiada uma semana por razões meteorológicas, usufruiu de um dia radioso e fresco, perfeito para os trabalhos em agenda. Não fosse o caudal abundante do ribeiro, e já não nos lembrávamos de quão cinzento e chuvoso tinha estado uns dias antes.
Marcaram presença apenas seis voluntários, três deles estreantes. E para baptismo de participação as condições não foram fáceis: na verdade quase todo o terreno a plantar era declivoso e rochoso, às vezes tão declivoso que era difícil alguém segurar-se em pé, e às vezes tão rochoso que formava pequenas escarpas verticais sobre o ribeiro. Para além disso, ainda estorvavam os tocos e as raízes dos eucaliptos e das mimosas, quando se escavava em busca de um bom local para plantar uma árvore.
Mas os voluntários eram jovens ou determinados, ou ambas as coisas e o panorama não os intimidou. O local era o “corredor” ribeirinho, uns 400 metros a montante do Feridouro, exactamente o ponto onde tínhamos ficado 3 semanas antes. Dou outro lado do ribeiro, a visão da pequena mancha de carvalhos que aqui sobreviveu nos últimos 40 ou 50 anos só podia ser fonte de motivação. E assim os trabalhos prosseguiram durante toda a manhã, progredindo lentamente para jusante, em direcção ao Feridouro.
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Uns com frio, outros com calor, os trabalhos prosseguiram durante a manhã
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Se manhã, só raramente era possível chegar junto do ribeiro
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Continua aqui: 

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