domingo, 29 de julho de 2007

Incêndios: Ministro confiante na capacidade para combater fogos

Incêndios: Ministro confiante na capacidade para combater fogosO ministro da Administração Interna, Rui Pereira, mantém-se confiante quanto à capacidade do país para combater os incêndios florestais, apesar das temperaturas altas que se fazem sentir em Portugal.
«É evidente que nós não podemos garantir que, em relação a incêndios florestais, não se vão verificar, mas nós estamos confiantes porque a atitude é de grande empenho por parte dos homens e mulheres encarregados de fazer este combate, porque existe uma boa coordenação e meios», afirmou o governante em declarações à Rádio Renancença.
«Até aqui as temperaturas não têm sido muito elevadas, mas o risco de incêndio tem sido este ano idêntico ao de 2002, no entanto, a área ardida é seis ou sete vezes inferior», sublinhou Rui Pereira, acrescentando que também é necessária a colaboração de todos os cidadãos na prevenção dos incêndios.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil colocou todo o território nacional em alerta amarelo e as temperaturas chegaram aos 40 graus no Alentejo.
28-07-2007 17:20:36 Diário Digital

Dois fogos na Guarda e Setúbal mobilizam mais de 100 bombeiros

Dois fogos na Guarda e Setúbal mobilizam mais de 100 bombeirosDois incêndios, não circunscritos, lavravam hoje nos distritos da Guarda e de Setúbal, cerca das 18:00, mobilizando mais de 100 bombeiros, informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Na localidade de Vale de Vinhas, no concelho do Montijo, distrito de Setúbal, 73 bombeiros combatiam um incêndio em mato, pinheiro e acácias, que deflagrou cerca das 16:10, segundo o sítio na Internet do SNBPC.
Um incêndio em mato, com acesso difícil, em Chãs, no Parque Arqueológico do Côa, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, mobilizava 38 homens, apoiados por nove veículos.
Diário Digital / Lusa
28-07-2007 18:18:14

sexta-feira, 27 de julho de 2007

«Vila de Rei Digital» para prevenir incêndios

«Vila de Rei Digital» para prevenir incêndios
Sistema custa à autarquia 3,5 milhões de euros
"Vila de Rei Digital" é o nome do sistema informático que o município vai adquirir para melhor se proteger dos incêndios florestais.
Ricardo Aires, responsável pela protecção civil da autarquia, disse que "o objectivo é dotar os 193 Km2 de área do concelho de sensores, espalhados de 100 em 100 metros, que permitem uma rápida detecção do incêndio e consequente ataque imediato".

A tecnologia é de ponta e inspirada no modelo de um país "habituado a estar em guerra e a controlar os mais pequenos movimentos", adiantou Ricardo Aires.
"Com este sistema teremos acesso a tudo o que mexa e conseguimos também registar a velocidade do vento, a temperatura e a humidade, explicou. A ideia é colocar todos os sensores digitais ligados a um "servidor" que será controlado a partir de um posto de comando.

"Este não é um sistema de ataque aos fogos mas sim o melhor sistema que conheço para a sua prevenção", explicou o autarca.

Concebido para apoiar o serviço da protecção civil, o sistema "permite alargar o seu raio de acção" e acolherá também uma incubadora de empresas, uma central telefónica concelhia - "com telefone e internet grátis para todos" - um sistema SOS Idoso e sistema wireless em todo o território, adiantou à Lusa Ricardo Aires.

Segundo disse, o objectivo futuro passará por registar a patente e "vender este sistema digital a outros municípios."

A câmara de Vila de Rei apresentou uma candidatura ao Icentro, programa de acesso aos fundos comunitários, para conseguir comprar este sistema orçado em 3,5 milhões de euros. KA

08-07-2007
Lusa

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Proença-a-Nova projecta-se no Protocolo de Quioto


Proença-a-Nova projecta-se no Protocolo de QuiotoInvestir na floresta as mais-valias da retenção de carbono
A Câmara de Proença-a-Nova vai investir as mais-valias criadas no concelho com a retenção de carbono na valorização da floresta. Segundo João Paulo Catarino, presidente da autarquia, "Está quase concluído um estudo que quantifica o carbono que é retirado da atmosfera na área do nosso concelho graças à floresta", através do processo de fotossíntese, e também "a quantidade de energia renovável aqui produzida", como a energia éolica. A capacidade de retenção e armazenamento do carbono pelas florestas a longo prazo está prevista no Protocolo de Quioto, segundo o qual pode ser contabilizada para cumprir os objectivos a que os países signatários se comprometem no período de 2008-2012.
Ao ser produzida sem recurso a combustíveis fósseis, a energia de fontes renováveis contribui para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, designadamente os derivados do carbono.

"No fim, fazemos as contas e mostramos com quantas toneladas de carbono o concelho de Proença-a-Nova contribui todos os anos para despoluir o país e o mundo", explicou o autarca. Além de demonstrar o contributo das florestas locais para o bem-estar global, a Câmara quer aproveitar o estudo para obter a certificação ambiental de "concelho verde", o que poderá trazer vantagens em termos turísticos. "Pretendemos também vender no mercado próprio os créditos obtidos com as toneladas de carbono que sequestramos, para investir depois as receitas obtidas na prevenção e vigilância da nossa floresta", adiantou. O estudo, intitulado "Carbono Mais", vai ser apresentado em Setembro e "vai detalhar os valores que estão em jogo". Ao abrigo do protocolo de Quioto, Portugal não poderá ultrapassar em mais de 27 por cento as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no período de 2008-2012, tendo 1990 como ano de referência. No entanto, Portugal já ultrapassou esta meta, estimando-se que, a manter-se a tendência de crescimento das emissões, em 2010 esteja 39 por cento acima do objectivo, sendo por isso obrigado a recorrer aos mecanismos de flexibilização previstos no protocolo. Entre estas medidas, contam-se os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), que pressupõem investimentos em projectos de energias renováveis nos países em vias de desenvolvimento, ou a Implementação Conjunta (IC), que se refere à cooperação entre países desenvolvidos. Os investimentos são feitos através do Fundo Português de Carbono, que poderá ainda apoiar projectos, em Portugal, que conduzam a uma redução de emissões de gases com efeito estufa. O efeito de estufa, que provoca o aquecimento global do planeta, tem-se acentuado devido ao aumento das emissões de gases resultantes das acções humanas. Durante os últimos 200 anos, a queima de combustíveis fósseis e a destruição das florestas, entre outros factores, fizeram com que, nem a fotossíntese, nem outros métodos de sequestro de carbono da atmosfera, tenham ainda conseguido compensar as quantidades emitidas para a atmosfera.
25-07-2007
Ka /Lusa

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Modelo norueguês para planear florestas

Modelo norueguês para planear florestas
paulo dâmaso
Plano foi apresentado durante uma visita do governador-civil


Um projecto, com origem na Noruega, vai ajudar a infra-estruturar cerca de 800 mil hectares de floresta em 34 concelhos da Região Centro, nos próximos três anos. Segundo António Gravato, director da Circunscrição Florestal do Centro, o projecto, resultado de uma cooperação luso-norueguesa, vai custar 1,2 milhões de euros e será suportado por verbas europeias.

"Há uma verba de PIDDAC, irrelevante, no valor de 100 mil euros. O restante montante (1,1 milhões de euros) é suportado por fundos de um mecanismo financeiro do espaço económico europeu, o EEA Grants", revelou António Gravato, aos jornalistas, ontem, à margem de uma visita do governador civil de Coimbra à serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz.

O plano vai permitir a criação de "zonas tampão, livres de combustível ou de combustível reduzido, edificação de parques de lazer e construção ou manutenção de rede viária". O projecto, que terá sede na Figueira da Foz, vai ser desenvolvido, até Dezembro de 2009, em duas áreas demarcadas da região Centro as Montanhas Ocidentais, que incluem a zona do Dão-Lafões e Centro Litoral, e a Cordilheira Central, que abrange a Beira Interior Norte e o Pinhal Interior Norte.

"É um projecto que vem ajudar a repovoar a floresta portuguesa. A mais valia é permitir implementar no terreno aquilo de que andamos a falar há imenso tempo", rematou António Gravato.JN

terça-feira, 3 de julho de 2007

Florestas com vigilância nocturna


Florestas com vigilância nocturna


A floresta do concelho de Baião vai ser vigiada à noite durante o Verão, entre as 19 e as sete horas , a partir de Julho até Setembro. A medida resulta da articulação entre a Câmara, as corporações de bombeiros voluntários de Baião e de Santa Marinha do Zêzere e da GNR.

"Nas horas em que ao longo dos últimos anos muitos incêndios deflagraram, estará desta vez uma equipa de bombeiros em vigilância e pronta para neutralizar os fogos e, em articulação com a GNR, deter os incendiários", afirma, em comunicado divulgado à Imprensa, o presidente da Autarquia, José Luís Carneiro, destacando "o carácter inovador" do sistema.

Os protocolos que permitirão pôr em prática a medida, inserida no Plano Operacional Municipal 2007, já foram assinados e traduzem-se num investimento de 20 mil euros, verba totalmente suportada pela Câmara.

Durante o dia, a vigilância será realizada por equipas dos dois corpos de bombeiros, GNR, voluntários do Instituto Português da Juventude, vigilantes de duas zonas de caça e elementos dos programas ocupacionais do Instituto de Emprego e Formação Porfissional. Participarão, ainda, equipas de Protecção Civil com material sapador e máquinas de rastos da Autarquia.

Na última década, o concelho de Baião (que tem 175 quilómetros quadrados dos quais 62,7% são espaços florestais) registou uma média anual de 272 incêndios e 1106 hectares ardidos.

“Floresta modelo” nasce em Vouzela

“Floresta modelo” nasce em Vouzela
Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2007
Doze mil árvores vão ser plantadas no Monte da Senhora do Castelo
Doze mil árvores vão ser plantadas no Monte da Senhora do Castelo, em Vouzela, onde a autarquia pretende criar uma "floresta modelo" que privilegie espécies autóctones, consideradas essenciais para evitar a propagação dos fogos. A autarquia anunciou ontem que estão a ser cortadas árvores e limpo o mato existente numa área de dez hectares do Monte da Senhora do Castelo.
O objectivo é "criar uma floresta modelo, na qual prevaleçam espécies autóctones, tais como carvalhos, castanheiros e sobreiros, permitindo assim a diminuição futura de risco de propagação de incêndios naquela zona", justifica.
As doze mil árvores a plantar posteriormente foram cedidas gratuitamente ao abrigo do projecto ProNatura, através de um protocolo celebrado entre a autarquia, a Salvador Caetano, SA e a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente.
Desta forma, o Monte da Senhora do Castelo ficará coberto com cinco mil e 500 carvalhos, mil e 300 castanheiros, quatro mil ciprestes, mil sobreiros e 200 bétulas.