sábado, 28 de agosto de 2010

As cinzas depois das chamas

O que dantes era verde, agora não é mais que um vasto manto de cinzento
O que dantes era verde, agora não é mais que um vasto manto de cinzento
Diz quem viu de perto que foi «um pandemónio». Em três dias, a zona do Sabugueiro, no concelho de Seia, foi completamente devastada pelas chamas. O incêndio, que começou em Aldeia da Serra, atravessou muitos hectares de floresta de várias outras aldeias vizinhas. Muitas famílias viram, há duas semanas, o trabalho de uma vida destruído em poucos minutos. Hoje sobram cinzas. Começou na Aldeia da Serra, subiu a encosta da Senhora do Espinheiro, passou por Perdigueiros, Porcas, Póvoa Velha, Póvoa Nova, e praticamente destruiu a floresta do Sabugueiro, no sopé da Serra da Estrela. António Ramos foi um dos mais afectados. Cem metros de mangueira derretidos ao calor das chamas parecem pouco, quando comparados com os cerca de seis hectares perdidos, entre pinheiros, carvalhos e castanheiros. Continua no O Interior

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