sábado, 4 de setembro de 2010

Reflorestação de áreas ardidas na Serra da Estrela só depois de Março de 2011

António Serrano considerou que a actividade agrícola é «fundamental» na prevenção dos fogos
António Serrano considerou que a actividade agrícola é «fundamental» na prevenção dos fogos
A reflorestação das áreas ardidas da zona Serra da Estrela só deverá ocorrer no segundo trimestre de 2011, após a limpeza dos terrenos afectados, a recuperação dos solos e das linhas de água. «O fundamental agora é a intervenção de emergência e a Autoridade Florestal Nacional (AFN) já está a fazer os relatórios de cada concelho, nomeadamente de Seia e Guarda», disse o ministro da Agricultura, que visitou as áreas afectadas em Seia e Gouveia na passada segunda-feira.

Nesta visita, António Serrano também divulgou os apoios disponibilizados aos agricultores e produtores prejudicados, que consistem, no imediato, em ajudas para alimentação animal e, futuramente, para a reposição do coberto florestal. Mas, em Girabolhos (Seia) e Cativelos (Gouveia), além do inventário dos prejuízos, os populares queixaram-se da máquina burocrática dos serviços do Ministério da Agricultura. Três fruticultores e viticultores daquela freguesia gouveense pediram mesmo ao governante um PRODER [programa de desenvolvimento regional] «mais simples e aligeirado para podermos fazer face a esta calamidade». Sandro Seabra, João Paulo de Oliveira e Ricardo de Oliveira ficaram a saber que assim será, mas esperam para ver. «O programa começou em 2007 e termina em 2013 e até hoje não há nada, não houve verbas nenhumas», lamentou este último, que estima ter perdido cerca de cinco hectares de vinha da zona demarcada do Dão. In O Interior

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