Cerca de 10 mil árvores que morreram devido à inundação periódica das raízes estão a ser abatidas nas margens de Alqueva
Um relatório da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA) conclui que a instituição de solidariedade Rotary Club de Évora não cumpriu "condicionantes técnicas" na remoção de material lenhoso oriundo de milhares de árvores abatidas em redor da albufeira.
O secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, exarou um despacho a 16 de Novembro em que confirma que as condicionantes impostas pelo protocolo celebrado entre o Rotary Club e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) foram "deficientemente executadas".
Esta conclusão surge na sequência de um relatório elaborado pela EDIA acerca das condições em que se está a processar a remoção das árvores identificadas como estando secas numa extensa faixa de terreno situada entre as cotas 150 e 153 metros acima do nível do mar em redor de toda a albufeira de Alqueva.
O secretário de Estado determinou que os rotários terão de recolher "todo o material lenhoso" deixado nas margens de Alqueva e resultante do corte de árvores que já foi efectuado e continuará a ser feito pelo menos até ao fim deste mês, evitando que a biomassa deixada no terreno venha a ficar depositada na albufeira, prejudicando a qualidade da água. In Público
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