quinta-feira, 7 de julho de 2016

Executivo aprova centrais de biomassa no Fundão e em Viseu

Trata-se de um investimento no valor de 100 milhões de euros.





A Secretaria de Estado da Energia anunciou hoje que aprovou o licenciamento de duas centrais térmicas a biomassa florestal, uma no Fundão e outra em Viseu, que representam um investimento global de cerca de 100 milhões de euros.
Em comunicado enviado à agência Lusa, é referido que o investimento para cada uma das centrais ronda os 50 milhões de euros e que a potência instalada será de 15 megawatts (mw) por central, sendo a construção destas unidades de produção da responsabilidade das sociedades Central de Biomassa de Viseu, Lda. e a Central de Biomassa do Fundão, Lda.
“Os promotores estimam que o arranque destes dois projectos permitirá a criação, no conjunto, de 60 postos de trabalho directos e 320 indirectos, a tempo inteiro”, refere a Secretária de Estado de Jorge Seguro Sanches.
Segundo a nota, as centrais derivam dos concursos públicos lançados em 2006 para centrais de biomassa florestal residual, no âmbito do qual foram atribuídos vários lotes.
É o caso do Lote 9 (5 MW – Viseu), Lote 13 (10 MW – Portalegre), Lote 5 (11 MW - Vila Real/Alijó) e Lote 11 (10 MW - Castelo Branco).
“Com base no Decreto-Lei n.º 166/2015 de 21 de Agosto, os promotores das centrais chegaram a um entendimento no sentido de proceder à fusão das potências afectadas aos Lotes 9 e 13 e aos Lotes 11 e 5, visando a instalação de centrais de 15 MW, em Viseu e Fundão”, acrescenta a nota de imprensa.
A informação também refere que o processo foi acompanhado pela transferência das respectivas posições contratuais às sociedades Central de Biomassa de Viseu, Lda. e Central de Biomassa do Fundão, Lda., respectivamente, tendo este novo promotor assegurado os financiamentos necessários à construção.
“Foram ainda cumpridos os requisitos previstos no já referido decreto-lei para obtenção do licenciamento, nomeadamente a apresentação dos contratos para construção das centrais, os contratos de compra do equipamento, contrato de financiamento e a entrega de uma caução adicional à ordem da Direcção-Geral de Energia e Geologia”, especifica.
A Secretaria de Estado da Energia sublinha igualmente que os projectos se inserem “no quadro dos objectivos nacionais e comunitários para a área das energias renováveis e das políticas climáticas, estimulando a criação de emprego e o desenvolvimento regional, contribuindo igualmente para a prevenção de incêndios florestais e para a promoção da actividade florestal em Portugal”.

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