30.04.2008, Abel Coentrão
A Forestis - Associação Florestal de Portugal vai propor ao Ministério
da Agricultura a criação de uma comissão independente para a avaliação
do foco de nemátodo detectado em zonas de pinhal da Região Centro do
país. A Forestis reuniu-se anteontem, em Arganil, com as suas associadas
locais, a Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil, e
a Aflopinhal - Associação Florestal do Pinhal e a Associação Florestal
do Concelho de Góis, tendo percebido que, uma semana depois do ministro
Jaime Silva ter assumido a existência de árvores com a doença, há pouca
informação sobre o assunto.
"Não se compreende que ainda não existam medidas para acompanhamento aos
proprietários, a não ser a informação que as organizações têm veiculado
localmente aos seus associados", afirmou Francisco Carvalho Guerra,
presidente da Forestis, num comunicado à imprensa. Perante esta
situação, a associação exige que uma comissão que integre técnicos do
Ministério da Agricultura e técnicos e investigadores de duas
universidades portuguesas "comece a trabalhar de imediato na
identificação e delimitação da totalidade da zona afectada, para que se
possa informar devidamente os proprietários florestais".
Neste comunicado, Francisco Carvalho Guerra afirma estranhar ainda que a
reunião entre as asssociações de proprietários e o director da Cir-
cunscrição da Região Centro da Di-
recção dos Recursos Florestais, agendada para ontem, tenha sido
desmarcada. "As associações de proprietários florestais estão a
acompanhar a situação e fazem questão de ser informadas e envolvidas na
solução do problema", insiste o presidente da Forestis, garantindo que
esta entidade e as suas associadas da região, que representam 1700
proprietários e 30 mil hectares de terreno, "estão empenhadas em
encontrar muito rapidamente formas de solucionar o problema".
As associações exigem que a DGRF elabore rapidamente um plano de
intervenção para minimizar a proliferação do nemátodo, em três
vertentes: a prospecção no terreno, para avaliar a real dimensão do
problema; acções de informação e formação dos proprietários; e apoio na
coordenação do abate de árvores com sintomas e eventual comercialização
do material lenhoso obtido nas zonas de protecção, para "compensar as
perdas de rendimento".
Público
A Forestis - Associação Florestal de Portugal vai propor ao Ministério
da Agricultura a criação de uma comissão independente para a avaliação
do foco de nemátodo detectado em zonas de pinhal da Região Centro do
país. A Forestis reuniu-se anteontem, em Arganil, com as suas associadas
locais, a Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil, e
a Aflopinhal - Associação Florestal do Pinhal e a Associação Florestal
do Concelho de Góis, tendo percebido que, uma semana depois do ministro
Jaime Silva ter assumido a existência de árvores com a doença, há pouca
informação sobre o assunto.
"Não se compreende que ainda não existam medidas para acompanhamento aos
proprietários, a não ser a informação que as organizações têm veiculado
localmente aos seus associados", afirmou Francisco Carvalho Guerra,
presidente da Forestis, num comunicado à imprensa. Perante esta
situação, a associação exige que uma comissão que integre técnicos do
Ministério da Agricultura e técnicos e investigadores de duas
universidades portuguesas "comece a trabalhar de imediato na
identificação e delimitação da totalidade da zona afectada, para que se
possa informar devidamente os proprietários florestais".
Neste comunicado, Francisco Carvalho Guerra afirma estranhar ainda que a
reunião entre as asssociações de proprietários e o director da Cir-
cunscrição da Região Centro da Di-
recção dos Recursos Florestais, agendada para ontem, tenha sido
desmarcada. "As associações de proprietários florestais estão a
acompanhar a situação e fazem questão de ser informadas e envolvidas na
solução do problema", insiste o presidente da Forestis, garantindo que
esta entidade e as suas associadas da região, que representam 1700
proprietários e 30 mil hectares de terreno, "estão empenhadas em
encontrar muito rapidamente formas de solucionar o problema".
As associações exigem que a DGRF elabore rapidamente um plano de
intervenção para minimizar a proliferação do nemátodo, em três
vertentes: a prospecção no terreno, para avaliar a real dimensão do
problema; acções de informação e formação dos proprietários; e apoio na
coordenação do abate de árvores com sintomas e eventual comercialização
do material lenhoso obtido nas zonas de protecção, para "compensar as
perdas de rendimento".
Público
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