Lusa
Mais de 1200 voluntários participaram hoje [sábado] numa campanha de reflorestação na Lousã, promovida pela Fundação Floresta Unida, em que foram plantadas 30 mil árvores de 12 espécies autóctones, numa extensão de 15 hectares.
Entre eles, contava-se o actor Paulo Pires, um dos rostos mediáticos desta iniciativa que decorreu junto ao aeródromo da Lousã, numa área que foi fortemente atingida pela doença do pinheiro (nemátodo).
“É importante que os jovens recebam a mensagem de que é preciso semear para colher amanhã e de que as árvores contribuem para a qualidade de vida de todos nós”, disse o actor, quando plantava a sua espécie, acompanhado de David Lopes, responsável pelo projecto Floresta Unida.
Para além da plantação, destaca David Lopes, o que se pretende “é garantir a gestão e a linha de continuidade para os anos vindouros e por um período de 30 anos”.
Até ao momento, foram plantadas em Portugal 410 mil árvores ao abrigo deste projecto, que conta com o apoio de várias empresas nacionais e estrangeiras. “Isto equivale a qualquer coisa como 200 milhões de árvores sem qualquer tipo de gestão”, sublinhou David Lopes.
As 30 mil árvores plantadas durante o dia de hoje nos terrenos circundantes ao aeródromo e Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã integram-se, segundo aquele responsável, no objectivo de “plantar 400 milhões de árvores até 2030”, em vários países, naquele que é o maior projecto mundial de floresta sustentável.
O presidente da câmara da Lousã, Fernando Carvalho, que também participou na iniciativa, lembrou à agência Lusa que o concelho “tem tido grandes problemas com o nemátodo” e que esta reflorestação vem, em parte, colmatar essa situação. “A partir de hoje, todos nós temos a responsabilidade e obrigação de cuidar da árvore que plantou”, sublinhou o autarca, que plantou um carvalho, espécie autóctone da Serra da Lousã. In Ecosfera
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