À semelhança do que outrora representaram as caravelas, as startups portuguesas assumem hoje com orgulho as suas ambições além mar. Agora o desígnio não é conquistar terra e outras riquezas minerais, mas sim oportunidades num mar económico imenso e de igual para igual com outras embarcações estrangeiras.
Tal como antes, agora o nossos navegadores partem e criam a sua tripulação com alguma ingenuidade, mas também com o mesmo espírito destemido e lutador dos seus antepassados. Partem, e preparam-se para “Conquistar Mundo”.
Mas atualmente terão de enfrentar outros perigos, pois onde outrora existiam monstros mitológicos, tempestades e cabos das Tormentas, existe hoje um nevoeiro de incertezas financeiras, uma dispersão estratégica nacional e um mar repleto de naus estrangeiras com muito mais armas e mantimentos que as nossas.
Contudo, a necessidade aguça o engenho e uma caravela mais pequena é também uma caravela mais ágil. Além disso os nossos navegadores sabem adaptar-se e com os seus astrolábios digitais têm conseguido encontrar algumas ilhas que lhes vão permitindo reabastecer e continuar rota fora face a destinos mais longínquos.
É o caso da Agroop, que já pela segunda vez está a atracar na ilha da Seedrs, onde na sua primeira incursão conseguiu atrair 116 novos tripulantes (investidores) e até ao momento, na segunda, já quase mais 70. Ainda faltam mais de 30 dias para levantar âncora e portanto a tripulação está desejosa que mais exploradores se juntem a si.
Numa conjuntura desafiante esta é a esperança desta caravela portuguesa, que está também ela a tentar explorar novos caminhos marítimos. Esperemos que muitas outras embarcações possas seguir a mesma rota.
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