Apanha deve chegar aos 20 milhões de quilos de pinhas. Portugal fica com 6% da produção. Espanha é o principal comprador.
O pinheiro que Marco Carvalho acaba de trepar pelas escadas de gancho já conheceu dias melhores. "Deve ter aí umas cem pinhas, que dão 20 quilos de pinhão", grita lá de cima, lançando a estimativa à boleia da experiência de 20 anos. Nada que se compare com 2010. "Havia árvores carregadas com mil pinhas. Hoje demoramos uma média de 30 minutos a limpar um pinheiro, mas dantes era preciso duas horas a dar--lhe bem", relata. A abrupta quebra será resultado da conjugação de pragas - em que desponta um inseto sugador -, dos ciclos de produção e do clima adverso.
É por tudo isto que quem quer pinhões à mesa tem de abrir os cordões à bolsa, podendo encontrar o quilo deste fruto seco a uns pouco convidativos 120 euros. Não admira que comece a ganhar o epíteto de ouro branco.
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