Em 2008, os cientistas da universidade de Umea, na Suécia, descobriram um pinheiro na montanha Fulufjallet, em Dalarna, no país nórdico, mas não o identificaram imediatamente como uma árvore antiga.
A análise com carbono-14, porém, mostrou uma realidade diferente: o pinheiro Old Tjikko tem quatro gerações de árvores, na forma de cones e madeira, produzidas nas partes mais altas. A análise mostrou que os restos encontrados tinham 375, 5.660, 9.000 e 9.555 anos. Como os abetos podem multiplicar-se através de raízes penetrantes, podem produzir cópias exactas, ou clones. Assim, a árvore que continua a crescer naquele exacto local e os pedaços de maneira com 9.550 anos têm o mesmo material genético.
Até então, julgava-se que as árvores mais velhas do mundo eram pinheiros norte-americanos, com 4.000 a 5.000 anos. No entanto, nas montanhas suecas foram encontrados abetos com mais de 8.000 anos – estas árvores sobreviveram devido à sua capacidade de criar um novo tronco depois da morte do antigo.
“O homem imigrava para perto do gelo, que estava a recuar. Encontrámos também bolotas fossilizadas, pelo que as pessoas podem tê-las carregadas enquanto viajavam”, explicou o professor Leif Kullman, da Universidade de Umea.
Segundo o HypeScience, mais antigo que esta árvore só mesmo uma floresta inteira localizada no estado do Utah, Estados Unidos. Conhecida como Pando, esta floresta de clones de choupos trémulos tem 80.000 anos e é considerada como um só organismo – neste caso, é o ser vivo mais antigo da Terra e o mais pesado, com 6.000 toneladas.
In Greensaveres
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