20.03.2009
PÚBLICO
O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) preparou uma proposta para classificar o eucalipto, que hoje ocupa mais de um quarto da floresta portuguesa, como espécie invasora. No entanto, há cerca de um mês abandonou a proposta sem revelar os motivos, noticia hoje a TSF.
A proposta de decreto-lei do ICNB, a que a rádio teve acesso, propunha a classificação do eucalipto, árvore originária da Austrália, como espécie invasora ou com risco ecológico e impunha várias restrições ao seu uso.
Fonte oficial do ICNB ouvida pela TSF confirmou a existência da proposta mas garantiu já ter sido abandonada. Não foram dadas justificações para esta decisão.
Actualmente, o eucalipto ocupa 830 mil hectares, ou seja, 26 por cento da floresta portuguesa, segundo um estudo feito pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) a pedido da Autoridade Florestal Nacional. A área ocupada é já superior à área do pinheiro-bravo ou do sobreiro. Joaquim Sande Silva, da Escola Superior Agrária de Coimbra e coordenador do estudo, considera que esta é uma situação “preocupante e vergonhosa”. O especialista salienta que esta árvore, originária “do outro lado do mundo”, “nada tem a ver com as paisagens, tradições, natureza e ecossistemas locais”.Ecosfera
PÚBLICO
O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) preparou uma proposta para classificar o eucalipto, que hoje ocupa mais de um quarto da floresta portuguesa, como espécie invasora. No entanto, há cerca de um mês abandonou a proposta sem revelar os motivos, noticia hoje a TSF.
A proposta de decreto-lei do ICNB, a que a rádio teve acesso, propunha a classificação do eucalipto, árvore originária da Austrália, como espécie invasora ou com risco ecológico e impunha várias restrições ao seu uso.
Fonte oficial do ICNB ouvida pela TSF confirmou a existência da proposta mas garantiu já ter sido abandonada. Não foram dadas justificações para esta decisão.
Actualmente, o eucalipto ocupa 830 mil hectares, ou seja, 26 por cento da floresta portuguesa, segundo um estudo feito pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) a pedido da Autoridade Florestal Nacional. A área ocupada é já superior à área do pinheiro-bravo ou do sobreiro. Joaquim Sande Silva, da Escola Superior Agrária de Coimbra e coordenador do estudo, considera que esta é uma situação “preocupante e vergonhosa”. O especialista salienta que esta árvore, originária “do outro lado do mundo”, “nada tem a ver com as paisagens, tradições, natureza e ecossistemas locais”.Ecosfera
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