Para quando uma mudança radical desta realidade, tanta gente querer ter uns metros quadrados para cultivar e desiste logo na primeira pedra que encontra, pois mais de metade dos donos destes terrenos são defuntos e os herdeiros nem sequer sabem onde fica a propriedade.....
Melhores dias virão....
Rui Barreiro falava esta manhã na abertura do Congresso Internacional «Agricultura Urbana e Sustentabilidade», no Seixal, que vai juntar até sexta-feira cerca de 300 pessoas de vários países no Seixal.
«As
estimativas apontam para a existência de dois milhões de hectares de
parcelas de território abandonadas ou semi-abandonadas no país», disse acrescentando que essa situação mostra que «existe um recurso ao serviço do desenvolvimento do país que não está a ser utilizado».
«Isso significa desperdício, um luxo a que Portugal não pode dar-se», apontou.
Será preciso, argumentou, e aproveitando o facto de a agricultura estar cada vez mais na moda, «integrar nesta visão nos instrumentos de gestão do território do poder local».
Para Rui Barreiro, «a
questão agrícola deve passar a fazer parte dos interesses dos autarcas
nos próximos instrumentos de planeamento. O paradigma da globalização
vai mudar, os mercados locais e regionais vão ter cada vez mais
importância», acrescentou.
«Portugal precisa de
refletir sobre a agricultura para poder tornar-se num espaço mais
produtivo, mais competitivo e sustentável e também para responder aos
desafios das crises económicas», acrescentou.
Os
participantes no congresso vão partilhar experiências e discutir os
desafios de um desenvolvimento sustentável das cidades, virado para a
agricultura.
Lusa/SOL
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