A Cooperativa Bagas de Portugal integrou recentemente o grupo operacional que está a criar um documento científico para a gestão sustentável da produção de mirtilos. A iniciativa conta com uma equipa de trabalho que inclui a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Biobaga e a Naturpassion, e pretende resolver os principais constrangimentos identificados pelos produtores na produção de mirtilo.
“A nossa tarefa vai ao encontro do que preconiza o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), promovendo a criação de grupos operacionais destinados a apoiar a Inovação no sector agrícola nacional, no quadro da Parceria Europeia para a Inovação (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrícola”, refere o presidente da Cooperativa Bagas de Portugal, Paulo Lúcio Costa Gomes.
O documento vai-se chamar ‘ECOMIRTILOS – Gestão sustentável da produção de mirtilos no Norte de Portugal’ e tem como principal finalidade o aumento da eficiência dos recursos na produção e a consequente melhoria da qualidade do fruto.
“Pretendemos, no fundo, melhorar a eficiência do ecossistema através da gestão sustentável dos recursos naturais, apoiada em novas tecnologias, de forma a obter uma produção rentável e segura, ao nível ambiental dos consumidores”, acrescenta Paulo Lúcio Costa Gomes.
Para o presidente da Bagas de Portugal, “estes trabalhos de cooperação, traduzido no futuro num plano de ação, são cruciais nesta fase de crescimento da fileira e respondem a problemas concretos ou oportunidades que se colocam à produção”.
A Cooperativa Bagas de Portugal nasceu em janeiro deste ano, a partir de um grupo de produtores de pequenos frutos oriundo de vários pontos do país, e tem como objetivo diferenciar-se em áreas como a conservação, armazenagem, transformação, promoção, produção, importação, exportação e qualidade do fruto e seus derivados.
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