sábado, 22 de dezembro de 2007

Fogo e Pastoreio

Fogo e Pastoreio: (Con)Tradição ou (Con)Vivência Debates Pavilhão Multiusos – Montalegre9.Janeiro.2008Auditório das Ciências Florestais UTAD – Vila Real 10.Janeiro.2008 14:30 hCom a participação de técnicos doSUAMME (Service Inter Chambres d’Agriculture Montagne MéditerranéenneElevage Languedoc Roussillon)ONF (Office National des Forêts - Agence Départementale des PyrénéesOrientales,GRAF (Grup de Recolzament a Accions Forestals / Generalitat de Catalunya)UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) Departamento Florestal/UTAD <http://home.utad.pt/~floresta/Dflorestal.html>http://home.utad.pt/~floresta/Dflorestal.html No âmbito do
Projecto BDINTERSOE – SO2/2.1/F42 / Programa INTERREG IIIBSUDOE A ProblemáticaHá fogos rurais por haver e por não haver “queimadas” feitas por pastores.Por um lado, “o fogo tem sido utilizado pelo Homem pastor desde temposimemoriais” e o abandono do meio rural, mais concretamente da pastorícia,propicia a que haja maiores áreas sujeitas a servir de “pasto” às chamas.Por outro lado, o número de incêndios iniciado por motivo da renovação depastagens é, ainda, um facto não negligenciável, como se verificou, aliás,no Outono de 2007. O pastoreio e o fogo controlado poderão, e deverão mesmo, ser técnicascompatíveis na gestão de espaços rurais e/ou semi-naturais. Para tal,torna-se essencial a troca e a integração dos conhecimentos dos vários\u003cbr\>profissionais e actores sociais. \u003cbr\>\u003cbr\>Na Europa Mediterrânica esta cooperação já é evidente. Em Portugal,\u003cbr\> porém, é\u003cbr\>necessário ampliar e\n reforçar a cooperação entre actores sociais e\u003cbr\> agências\u003cbr\>operacionais.\u003cbr\>\u003cbr\> \u003cbr\>\u003cbr\>A Experiência\u003cbr\>\u003cbr\>Que dizer acerca da experiência já existente?\u003cbr\>\u003cbr\>Do lado francês (região Languedoc Roussillon), confrontados com a\u003cbr\> ocorrência\u003cbr\>de numerosos fogos pastoris, os Serviços Agrícolas do Departamento dos\u003cbr\>Pirinéus Orientais, com a colaboração de diversas entidades públicas,\u003cbr\>criaram a primeira Célula de Fogos Controlados e mantêm uma actividade\u003cbr\>regular. A Célula tem agora no seu activo mais de 800 parcelas e de\u003cbr\> 12.000\u003cbr\>ha tratados. O êxito desta iniciativa levou a maior parte dos\u003cbr\> departamentos\u003cbr\>mediterrânicos franceses a optar por este tipo de intervenção conjunta\u003cbr\>(actualmente há já cerca de uma quinzena de Células).\u003cbr\>\u003cbr\>Do lado catalão (Espanha), a partir do ano 1993, a Generalitat de\u003cbr\> Catalunya\u003cbr\>promulga uma lei que reconhece a necessidade do uso do fogo controlado\u003cbr\> em\u003cbr\>zonas de montanha. Em 1994, os serviços da Agência\n Rural de Prevenção\u003cbr\> dos\u003cbr\>Incêndios Florestais (SARPIF), do Departamento da Agricultura (DARP),\u003cbr\>coordenou e realizou queimas prescritas com finalidade pastoril em\u003cbr\> comarcas\u003cbr\>da zona de montanha. Em cada ano intervêm em cerca de 500 ha.\u003cbr\>\u003cbr\>Em Portugal, na UTAD, têm-se efectuado numerosas pesquisas sobre as\u003cbr\> técnicas\u003cbr\>de gestão de combustíveis e os efeitos ecológicos do fogo, assim como a\u003cbr\>formação profissional para o uso do fogo controlado, e estudos\u003cbr\> exploratórios\u003cbr\>sobre o pastoreio de percurso de ovinos, os papéis sociais de pastores\u003cbr\> de\u003cbr\>caprinos e a utilização de baldios.Nesta oficina de projecto visa-se debater a problemática da relação entre osfogos rurais e o pastoreio, a partir de uma experiência de cooperaçãotransnacional entre equipas de Portugal, Catalunha e França. É",1]
);
//-->torna-se essencial a troca e a integração dos conhecimentos dos váriosprofissionais e actores sociais. Na Europa Mediterrânica esta cooperação já é evidente. Em Portugal, porém, énecessário ampliar e
reforçar a cooperação entre actores sociais e agênciasoperacionais. A ExperiênciaQue dizer acerca da experiência já existente?Do lado francês (região Languedoc Roussillon), confrontados com a ocorrênciade numerosos fogos pastoris, os Serviços Agrícolas do Departamento dosPirinéus Orientais, com a colaboração de diversas entidades públicas,criaram a primeira Célula de Fogos Controlados e mantêm uma actividaderegular. A Célula tem agora no seu activo mais de 800 parcelas e de 12.000ha tratados. O êxito desta iniciativa levou a maior parte dos departamentosmediterrânicos franceses a optar por este tipo de intervenção conjunta(actualmente há já cerca de uma quinzena de Células).Do lado catalão (Espanha), a partir do ano 1993, a Generalitat de Catalunyapromulga uma lei que reconhece a necessidade do uso do fogo controlado emzonas de montanha. Em 1994, os serviços da Agência
Rural de Prevenção dosIncêndios Florestais (SARPIF), do Departamento da Agricultura (DARP),coordenou e realizou queimas prescritas com finalidade pastoril em comarcasda zona de montanha. Em cada ano intervêm em cerca de 500 ha.Em Portugal, na UTAD, têm-se efectuado numerosas pesquisas sobre as técnicasde gestão de combustíveis e os efeitos ecológicos do fogo, assim como aformação profissional para o uso do fogo controlado, e estudos exploratóriossobre o pastoreio de percurso de ovinos, os papéis sociais de pastores decaprinos e a utilização de baldios. As Soluções?Nesta oficina de projecto visa-se debater a problemática da relação entre osfogos rurais e o pastoreio, a partir de uma experiência de cooperaçãotransnacional entre equipas de Portugal, Catalunha e França. É objectivo\u003cbr\>central desta acção o intercâmbio dos saberes e dos saberes-fazer que\u003cbr\>permitam alcançar conjunta\n e simultaneamente vários objectivos: > objectivon central desta acção o intercâmbio dos saberes e dos saberes-fazer quepermitam alcançar conjunta
e simultaneamente vários objectivos: os finsprodutivos desejados por pastores, as metas ambientais e a finalidade deprevenção dos incêndios florestais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

FUZILEIROS VÃO PLANTAR ÁRVORES NA SERRA DA ESTRELA


No próximo Sábado, dia 15 de Dezembro, a campanha de reflorestação das áreas ardidas, inderidas no projecto “1.000.000” de carvalhos para a Serra da Estrela”, vai contar com mais uma preciosa ajuda. A Marinha Portuguesa sensibilizou-se com a nossa campanha e vai fazer deslocar à Serra um pelotão de fuzileiros para proceder à plantação de árvores em zonas de difícil acesso.
O pelotão, comandado por um ofícial dos fuzileiros, irá concentrar-se por volta das 9 horas na zona do Covão d’Ametade, de onde partirá, juntamente com montanhistas, para a zona dos Fornos para aí proceder à plantação das árvores transportadas pelo helicóptero da Força Aérea Portuguesa.
A nossa Associação, num gesto de procurar associar à campanha, nacional, da ASE, os três ramos das Forças Armadas, pediu aos Chefes dos Estados – Maiores da Marinha e do Exército a participação de militares, neste caso de fuzileiros e páraquedistas, para colaborarem com o projecto, uma vez que a Força Aérea já está a colaborar desde 2006, através do helicóptero Alouete. A resposta da Armada Portuguesa aí está com a vinda de um pelotão que, estamos certos, se vai tornar num grande dia de confraternização e amizade que, para além da preparação física e militar que os fuzileiros irão levar vão, concerteza, sentir a Serra da Estrela de uma forma mais profunda.
Esperamos que o Exército se venha a associar ao projecto com a vinda de páraquedistas ou outros militares deste ramo das Forças Armadas.


Serra da Estrela, 13 de Dezembro de 2007
José Maria Serra Saraiva
Vice-presidente

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Biomassa para energia, seminário a 12 de dezembro

biomassa para energia, seminário a 12 de dezembro
ciclo de seminários temas actuais de eng. florestal


Na âmbito do ciclo de seminários do Departamento Florestal da UTAD, irá decorrer no próximo dia 12 de Dezembro, no Auditório das Ciências Florestais da UTAD, o seminário 'Temas Actuais de Eng. Florestal: em Dezembro falamos de biomassa para energia'.

A participação é gratuita e as inscrições deverão ser enviadas até ao próximo dia 8 de Dezembro para o email: alunos.florestal.utad@gmail.com

Para obter mais informações clique aqui.

Jornada Técnica do projecto AGRO 550:

Pragas e Doenças em Eucaliptal - A Doença das Manchas das Folhas do
Eucalipto (Mycosphaerella spp.) e Outras Doenças Emergentes

Local:
Quinta do Furadouro (Silvicaima S.A.), 7 de Dezembro de 2007

Programa:
14H00 Recepção dos participantes e entrega da documentação

14H15 Sessão de Abertura
-Coordenador do projecto (Manuela Branco, ISA)
-Gestora I&D Silvicaima (Clara Araújo)

14H35 Tema 1: Pragas e doenças em eucaliptal

-Pragas do Eucalipto: Carlos Valente (Raiz-Grupo Portucel-Soporcel)

-Doenças do Eucalipto: Mycosphaerella spp e outras doenças emergentes

15H20 Debate

15H35 Pausa para café

15H45 Visita de campo (Ensaios clonais e de descendência Quinta do
Furadouro)

17H30 Encerramento

Inscrições:
Enviar Nome, Morada, telefone, e-mail e entidade para AFLOPS:

Fax: 212 198 915
Email: fatima.monteiro@aflops.pt

Para mais informações contacte:
Mafalda Evangelista / Fátima Monteiro
Tel.: 212 198 910

Data Limite de Inscrições:
6 de Dezembro de 2007

www.aflops.pt

600 pinheiros novos para área devastada pelo fogo

Cerca de três dezenas de escuteiros do Agrupamento de Terroso
plantaram, ontem de manhã, 600 pinheiros-bravos, numa zona de 3500
metros quadrados de pinhal, no Lugar do Carregal, na freguesia de
Terroso (Póvoa de Varzim), uma das zonas que, há dois anos, foi
devastada pelos violentos incêndios que consumiram extensas áreas
verdes do concelho. A operação "Floresta Viva", explicou o vereador do
Ambiente, Manuel Angélico, insere-se nas comemorações do Ano
Internacional do Planeta Terra, a par com o "Terra à Terra" que, a
partir de Janeiro, arrancará com o projecto-piloto de compostagem
caseira em todo o concelho.
JN

domingo, 2 de dezembro de 2007

Aumento da área florestal pode garantir cumprimento de metas de redução

Aumento da área florestal pode garantir cumprimento de metas de redução
de
emissões

Estudo finlandês diz que as árvores europeias estão a absorver mais
carbono

30.11.2007 - 12h39 PUBLICO.PT



As árvores da União Europeia (UE) estão a absorver mais dióxido de
carbono
desde 1990, segundo um estudo de investigadores da Universidade de
Helsínquia, segundo o qual o aumento das áreas florestadas pode ser a
solução para a UE cumprir os 20 por cento de redução de emissões até
2020.

O estudo, coordenado por Pekka Kauppi e publicado na revista britânica
"Energy Policy", revela que entre 1990 e 2005, as árvores nos 27 Estados
membros absorveram mais 126 milhões de toneladas de carbono, uma
quantidade
equivalente a onze por cento das emissões.

Os níveis de absorção variam entre os dez por cento nos 15 Estados
membros
mais antigos - incluindo a Áustria, Bélgica e Dinamarca - e os 15 por
cento
nos 12 Estados membros mais recentes, incluindo a Estónia, Hungria e
Eslováquia.

Kauppi, citado pelo jornal "The Guardian", diz que a taxa de absorção é
hoje
duas vezes maior do que os cinco por cento que a sua equipa calculou em
1992. Os investigadores calcularam o sequestro de carbono a partir da
densidade das árvores, biomassa e carbono atmosférico armazenado.

"As boas notícias são que as árvores são mecanismos extremamente
eficientes
para a captura e armazenamento de carbono", comentou Kauppi. O co-autor
Aapo
Rautiainen salientou que o impacto das árvores "na redução do carbono na
atmosfera pode muito bem ser duas vezes maior do que a redução
conseguida
através da utilização da energia renovável na Europa dos nossos dias".

Os investigadores sugerem que os governos europeus, além de se
preocuparem
só com as emissões da queima dos combustíveis fósseis, devem olhar para
a
política agrícola e florestal, bem como a gestão dos resíduos, para
reforçar
a biomassa dos ecossistemas como um "sumidouro de carbono". Uma das
ideias
dos autores do estudo é conceder "créditos" para a expansão das
florestas,
no âmbito do esforço europeu para a redução das emissões até 2020

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Cet em defesa da floresta contra incêndios

cet em defesa da floresta contra incêndios
promovido pela esac

A Escola Superior Agrária de Coimbra encontra-se a promover o primeiro Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).

Este curso surge no sentido de colmatar a lacuna actualmente existente ao nível da formação técnica operacional na área da DFCI.

A data prevista para o arranque é Fevereiro de 2008 e as inscrições encontram-se a decorrer até ao próximo dia 7 de Dezembro.

Para obter mais informações clique aqui.

domingo, 18 de novembro de 2007

As Plantas e a Engenharia Natural


ao serviço da Restauração Ecológica e da Conservação da Natureza

* * *

* * *


ENGENHARIA NATURAL: O planeamento, construção e gestão de espaços tendencialmente sustentáveis, exigem princípios de orientação baseados na optimização das potencialidades dos sistemas vivos enquanto materiais de construção e a sua modelação às actividades humanas.

Vasco Rocha – Associação Portuguesa de Engenharia Natural


A exigência de proteger os recursos naturais e restaurar as funcionalidades ecológicas do território, constitui actualmente um imperativo para a compatibilização dos usos e das actividades humanas com o equilíbrio dinâmico dos sistemas naturais. As acções de intervenção no espaço pensadas para melhorar as condições de vida das populações, preconizam frequentemente a introdução abusiva de sistemas artificiais estáticos, quer seja ao nível de tipologias de construção quer ao nível da utilização de espécies exóticas, que contrariam o natural processo contínuo e mutável do espaço.





No sentido de garantir o equilíbrio e a funcionalidade dos espaços naturais, importa promover a articulação entre os objectivos funcionais, ecológicos e paisagísticos das alterações do homem no espaço e a avaliação precisa e rigorosamente fundamentada de todas as componentes ecológicas, clarificando deste modo quais os problemas e as soluções possíveis a implementar. É neste contexto de sustentabilidade que se afigura a Engenharia Natural, como uma disciplina que conjuga as técnicas e métodos de engenharia tradicionais e as potencialidades da vegetação, em intervenções construtivas de baixo impacte ambiental.




Definição

Por Engenharia Natural (Ingegneria Naturalística-Itália; Ingenieurbiologie-Alemanha, Áustria e Suiça; Ingeniería del Paisaje-Espanha, …) entende-se uma corrente técnico-científica multi (inter-) disciplinar, que utiliza fundamentalmente material vegetal vivo como material de construção, recorrendo às suas características biotécnicas (acções mecânicas do sistema radicular/cobertura vegetal) e fazendo uso dos seus elementos constituintes, como raízes, estacas e rizomas, em intervenções antierosivas e de consolidação, geralmente em combinação com outros materiais (madeira, pedra, palha, redes metálicas, mantas orgânicas, ….).

A Engenharia Natural teve origem como disciplina, no período compreendido entre o final do séc. XIX e início do séc. XX, na Europa central e alpina, sobretudo na Alemanha, Áustria (onde nasceu H. M. Schiechtl, “pai” da Engenharia Natural moderna) e Suiça. O seu campo de actuação abrange uma temática diversificada como, o revestimento vegetal de uma área degradada, a consolidação de taludes e a estabilização de encostas, a defesa das margens de cursos de água, a protecção dunar, entre outros


Objectivos

Os objectivos da Engenharia Natural, são fundamentalmente os seguintes:

1. técnico-funcionais: relativos à eficácia de uma intervenção antierosiva e de consolidação de uma encosta em erosão, margem ou talude estradal;

2. ecológicos: contraria a vulgar cobertura a verde de uma sementeira, pois pretende-se a reconstrução da cobertura vegetal preconizando a utilização exclusiva de espécies autóctones, correspondentes à faixa fitoclimática do local de intervenção e que apresentem as adequadas características biotécnicas;

3. paisagísticos: integração da intervenção na paisagem, através do emprego das espécies vegetais locais;

4. económicos: enquanto estruturas competitivas e alternativas às intervenções clássicas (exemplo: substituição de muro de gravidade em betão por muro de suporte vivo em caixa de troncos);


As intervenções de baixo impacte ambiental diferenciam-se daquelas levadas a cabo pela engenharia clássica, principalmente devido à relevância dada às condições da estação ecológica, sobretudo no que diz respeito aos parâmetros relacionados com o desenvolvimento da vegetação.

Geralmente, adoptam-se os métodos fitossociológicos, tendo como referência as associações vegetais presentes no território nacional. Contudo, dada a ausência frequente das associações autóctones nos locais de intervenção; utiliza-se como base a vegetação potencial e em particular, as séries dinâmicas que mais se adequam à intervenção.

Igualmente se dá importância ao tipo de reprodução das espécies, sendo utilizadas vulgarmente espécies que se reproduzem por propagação vegetativa, como os géneros Salix, Tamarix, Nerium, Atriplex, entre outros.





Interdisciplinaridade


O sucesso actual da Engenharia Natural em vários países da Europa como um instrumento fundamental nos processos de planeamento e ordenamento do espaço, resulta principalmente do seu carácter transversal pois assenta nos conhecimentos de vários sectores técnico-científicos, fazendo uso dos dados técnicos de análise e de cálculo por eles fornecidos (topografia, pedologia, geotecnia, hidráulica, biotecnia da vegetação, …).

Conclusões

Uma vez que constitui uma realidade com uma ténue expressão prática a nível nacional (embora constitua área de estudo de algumas formações académicas, principalmente da Licenciatura em Engenharia Biofísica leccionada na Universidade de Évora), é extremamente relevante a divulgação das potencialidades da Engenharia Natural, como uma tendência alternativa e inovadora de intervir em quaisquer projectos que tenham o espaço como objecto de trabalho.

A sua raíz multi-interdisciplinar estabelece o território como um sistema, impondo a todos os que nele operam, uma visão oposta ao sectarismo e uma convergência das várias correntes científicas, de modo a solucionar as diferentes questões de uma forma competente e sustentada.

Por estas razões, constituiu-se recentemente a Associação Portuguesa de Engenharia Natural (APENA -
), vocacionada para a partilha do conhecimento nos diferentes domínios de acção e aberta a um diálogo que se pretende activo e evolutivo.



Referências

- Cornelini, P. e Sauli, G. (2001). L’ Ingegneria Naturalistica nelle aree mediterranee. Interventi di Ingegneria Naturalistica nel Parco Nazionale del Vesuvio, Ente Parco Nazionale del Vesuvio, San Sebastiano al Vesuvio, Napoli, Italia.
- Fernandes, J.P (1987). O Projecto construtivo em Engenharia Biofísica. Universidade de Évora, DPBP, Évora.
- Schiechtl, M.H. & Stern, R. (1992). Ground Bioengineering Techniques for slope protection and erosion control. Blackwell Science Ltd, UK.
- Tremoceiro, J. (1999). Projectos de Engenharia Biofísica I e II. Universidade de Évora, DPBP, Évora.
- APENA

Venha connosco plantar árvores na Serra de Santa Justa!


Nos dias 21 a 23 de Novembro vamos estar no terreno a desenvolver uma acção muito especial: plantar 500 árvores (sobreiros e medronheiros) na Serra de Santa Justa. Veja o cartaz em anexo, divulgue e participe!

Para grupos escolares há disponibilidade de transporte nos dias 21 e 23 de manhã. Para mais informações e inscrições contacte o CMIA através de e-mail ou do telefone 22 977 44 40.

Um agradecimento especial merecem a Silvapor - Agricultura e Silvicultura Lda, pela cedência das árvores, e a Lipor, que vai oferecer uma mochila a cada participante.

Esperamos vê-lo(a) em breve! Com os melhores cumprimentos,

A equipa do CMIA

--
Câmara Municipal de Valongo
Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental
Rua José Joaquim Ribeiro Teles, n.º 734
4445-485 Ermesinde
Telefone: 22 977 44 40
E-mail: cmia@cmvalongo.net

João Paulo Soares
http://bioterra.blogspot.com
Matosinhos - Portugal
"A água pura bebe-se pelo coração"

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cogumelos silvestres com várias espécies em risco



Apesar das intoxicações, a apanha de cogumelos não pára

Cogumelos silvestres

com várias espécies em risco

M íscaros, roques, sanchas, orelhas de gato, pantorra e bolotos, para além
dos famosos e mais raros "ovos de rei" - que chegam a ser pagos ao apanhador
a mais de 50 euros por quilos -, são espécies de cogumelos silvestres que
correm o risco de escassear no futuro ou mesmo desaparecer, graças à
colheita exagerada nos últimos anos.

O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Artur
Cristóvão, alerta para o facto de "não existir qualquer controlo sobre o
processo". Para aquele responsável, "é necessário encontrar formas de
valorizar o produto, que é recolhido em quantidades exageradas por pessoas
que vêm de fora, enquanto os proprietários dos terrenos onde os cogumelos
crescem não retiram daí qualquer rendimento". Artur Cristóvão defende mesmo
a existência de "uma fiscalização através dos parques naturais ou dos
Serviços Florestais, que seja simultaneamente pedagógica e punitiva quando
for detectado o abuso".

O presidente da Associação Micológica "A Pantorra", criada em Mogadouro há
sete anos, Francisco Xavier Martins, lembra que "em Trás-os-Montes os
míscaros e outros cogumelos eram considerados o pão da terra, comida dos
pobres, e que, apesar das intoxicações, continuaram a ser consumidos". O
responsável associa o desenvolvimento da produção " à florestação da década
de 70 do século passado, com a qual espécies como a cerejeira, o carvalho
americano, o freixo, o castanheiro, o sobreiro, o pinheiro, a pseudotsuga, o
cupressos e a nogueira se espalharam pelo território transmontano, algumas
das quais importantes para a formação de cogumelos".

Actualmente a colheita incide num número restrito de espécies, de forma
muito intensiva. Segundo Guilhermina Marques, da UTAD, "a produtividade é
muito variável e depende muito das condições climáticas. Por exemplo, há
dois anos foi um ano excelente para a Amanita Ceasarea, que é a espécie de
maior valor económico em Trás-os-Montes. As pessoas têm sentido a
diminuição, principalmente porque há mais gente a apanhá-los logo que
aparecem, sem os deixar desenvolver. Não há regras ", concluiu.
JN

Bugalho de Quercus pyrenaica!

Obrigado aos que ajudaram na identificação do bugalho de Quercus
pyrenaica!

Várias pessoas sugeriram ser causado por uma pequena vespa do género
Andricus, especificamente Andricus pictus.

Podem visualizar a foto do bugalho e a explicação nas mensagens do post

Sombra Verde

ou no texto do post a explicar o bugalho
Sombra Verde

Seminário dedicado à Industria integrado

Programa

Ficha de inscrição em

"A Federação dos Produtores Florestais de Portugal - Concelho Nacional da Floresta vem por este meio divulgar o programa do seminário dedicado à Industria integrado Ciclo de Seminários ""NP4406:2005 - Sistemas de Gestão Florestal Sustentável em Portugal, Casos de Sucesso", no dia 16 de Novembro 2007.

A Norma Portuguesa 4406:2005 foi elaborada pela Comissão Técnica 145 e foi reconhecida pelo Instituto Português de Qualidade e pelo Programe for the Endorsement of Forest Certification schemes (PEFC). A NP4406:2005 é um instrumento adaptado à realidade da floresta Nacional que contem um conjunto de requisitos que validam a Gestão Florestal Sustentável reconhecido em todo o mundo.

A FPFP, colaborando desde 1999 na Comissão Técnica 145, e num momento crucial em que se está a trabalhar na revisão da NP4406:2005 e a definir o próximo quadro comunitário de apoio, disponibilizou-
se para organizar um ciclo de seminários que permitam com base em casos práticos de implementação da Norma avaliar potenciais lacunas e potencialidades da mesma.

Assim, irá realizar-se um ciclo de seminários que permita ver e avaliar a aplicação da NP4406:2005 nas várias vertentes da fileira, desde a produção até à transformação e a importância da investigação no processo.

Mais informamos que o parceiro para a realização deste seminário na vertente da pasta e do papel é o Grupo Portucel-Soporcel, que se prontificou a apresentar o seu processo de certificação quer ao nível das explorações florestais quer ao nível da indústria, bem como a perspectiva de um empreiteiro colaborador do Grupo a relatar a sua visão, e para ter uma vertente da industria da cortiça vamos visitar a Industria Corkart de pavimentos e revestimentos de cortiça.

Vai ser um fórum privilegiado para perceber o funcionamento de toda a cadeia desde a floresta ao consumidor da madeira certificada, e respectivas necessidades e expectativas da indústria face a matéria-prima certificada.


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Conferência subordinada ao tema do Carbono

O Dolce Vita Porto está a organizar uma conferência subordinada ao tema do Carbono. Terá como oradores o Eng. Tiago Domingos, docente do Instituto Superior Técnico e a Eng. Rita Almeida Dias, partner da Sustentare Lda., empresa de consultoria especializada em gestão sustentável.
Esta conferência enquadra-se no Ciclo de Conferências para a Sustentabilidade Dolce Vita levada a cabo pela Chamartín Imobiliária em que diversos temas estão a ser debatidos como o Carbono ou a Biodeversidade.

Assim, convidamos V. Ex. a assistir a esta conferência no dia 15 de Novembro, Quinta-Feira, pelas 17 horas no Piso 3 do Dolce Vita Porto, bem como a participar no debate que concluirá a conferência.

Para reserva de lugar agradecemos resposta para este email até ao dia 14 de Novembro.



Tiago Afonsocarbono70x100.pdf
Dolce Vita Porto
+ 351 225076280 Fax: +351 225076271
apoiocomunicacaodvp@chamartin.eu
www.Chamartin.com
www.dolcevita.pt
Chamartín Imobiliária S.G.P.S., S.A.

sábado, 10 de novembro de 2007

Lançamento Nacional de 2008 - Ano Internacional do Planeta T erra

O Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, acolhe a cerimónia de lançamento em Portugal do Ano Internacional do Planeta Terra hoje dia 10 de Novembro, Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento. Proclamado pelas Nações Unidas, o Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT) está centrado em 2008, mas abarca o triénio 2007-2009, e insere-se na Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), actualmente a decorrer.
O AIPT em Portugal inclui um vasto leque de eventos a realizar em todo o país ao longo de três anos, subordinados ao tema “Ciências da Terra para a Sociedade”, na perspectiva de que o conhecimento em Geociências contribui para melhorar as condições de vida dos cidadãos, ao ajudar a minimizar desastres naturais, a localizar aquíferos ou a gerir adequadamente os recursos naturais. Alterações climáticas e biodiversidade são igualmente preocupações assumidas pelos cerca de meio milhão de Geocientistas em todo o mundo, cuja actividade carece, muitas vezes, de reconhecimento público, designadamente por parte de decisores políticos ou de agentes económicos.
O programa de actividades do AIPT em Portugal, que será apresentado no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, no dia 10 de Novembro, é coordenado pelo Comité Português para o AIPT, que tem o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
O Comité foi criado em parceria com a Comissão Nacional da UNESCO e nele estão representadas mais de uma centena de instituições nacionais, desde universidades a autarquias que, conjuntamente com o apoio do sector empresarial e de associações profissionais e de defesa do ambiente, pretendem difundir junto dos cidadãos a relevância social das Geociências.
A cerimónia oficial está agendada para as 15 horas e conta com a presença de vários ministros e de diversas personalidades da sociedade portuguesa e de países da CPLP, para além de Eduardo de Mulder, Director Executivo do AIPT junto da UNESCO-IUGS, Corporação responsável pela implementação do AIPT a nível mundial. Será o ponto alto de um programa a decorrer ao longo de todo o dia no Pavilhão do Conhecimento, das 11 às 20, particularmente desenhado para o grande público, que inclui seminários, workshops, exposições, música e actividades radicais, e conta com a participação de estudantes de todo o país e de todos os níveis de ensino.


Mais informações:
www.progeo.pt/aipt
www.unesco.pt
www.esfs.org

Cortiça votação on-line

A revista Sommelíer Índia está a* promover uma votação on-line que pretendeaferir qual o vedante preferido para o vinho*.*Um consumidor avisado sabe que não há vedante como a rolha: * - desenvolvido ao longo de gerações, incorporando os resultados de intensa investigação científica, testado, aprovado pela FDA, com perfeita adequabilidade à função; - produzido cada vez mais em unidades industriais especializadas, integradas, onde a segurança e a qualidade do produto final - a rolha - estão no topo das prioridades; - que a rolha sustenta toda a fileira da cortiça - cerca de 100 000 trabalhadores! - que a utilização da cortiça promove e viabiliza a correcta gestão dos montados - importante barreira à desertificação ambiental e social; - que não haverá produto mais responsável e sustentável que a rolha...Um produto tecnologicamente avançado, cheio de tradição e glamour... pensemno "pop" da champanhe - imaginam substituir a rolha por uma rosca?!....*Sabendo tudo isto, prefira a rolha de cortiça. e vote:**Click em **http://www.sommelierindia.com/blog/* <http://www.sommelierindia.com/blog/>*correndo a página um pouco abaixo, do lado esquerdo, encontrará o boletimde voto. **Vote! Divulgue!*

Seminário “Temas Actuais de Engenharia Florestal”

Seminário “Temas Actuais de Engenharia Florestal”
A Coordenação de Curso de Engenharia Florestal da UTAD e o Cerne de Estudantes estão a promover um ciclos de seminários sobre temas actuais de Engenharia Florestal.O segundo seminário "Em Novembro falamos de Castanheiro" realiza-se no próximo dia 14 de Novembro, no Auditório das Ciências Florestais, pelas 14h30.As inscrições são gratuitas mas limitadas; devem ser efectuadas por e-mail para o endereço alunos.florestal.utad@gmail.com até ao dia 12 de Novembro.Descarregue o programa aqui.

Reflorestação na Micro-reserva da Faia Brava

17 e 18 de Novembro
Este Outono e pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Transumância e Natureza e o Colectivo Germinal juntaram-se para organizar dois campos de trabalho de reflorestação na micro-reserva da Faia Brava. O objectivo é plantar árvores de espécies autóctones em áreas ardidas e áreas agrícolas abandonadas, trabalhando assim na recuperação dos habitats da região.
No fim-de-semana de 19 a 21 de Outubro juntámos um grupo de 20 voluntários e todos puseram mãos à obra, plantando freixos, azinheiras e carvalhos, na Bicha e na Bogalha, junto ao cercado de garranos. Vários voluntários e membros do Clectivo Germinal vieram de longe e ficaram alojados no acampamento das Hortas da Sabóia, a 45 minutos a pé de Algodres. Para além destes participantes, tivemos a ajuda dos alunos do curso CEF de Produção Florestal/Recursos Cinegéticos, da EB3/S de Figueira de Castelo Rodrigo, que participarão em actividades da ATN durante todo o ano lectivo, enquanto aprendem na práctica técnicas de gestão florestal, agrícola e cinegética sustentáveis e para a conservação da biodiversidade do vale do Côa.
O próximo campo de trabalho de reflorestação realizar-se-á entre 16 e 18 de Novembro, na micro-reserva da Faia Brava, estando desde já abertas as inscrições, quer através do Colectivo Germinal ( mailto:colectivogerminal@hotmail.com), quer através da ATN ( mailto:mail.transumancia@gmail.com).
Para participar é importante não esqueçer a inscrição e aguardar a confirmação. Transumância

O Concurso “ Em Busca da Maior Árvore” continua!

Data limite de entrega de inscrições: 9 de Novembro de 2007
Devido ao reduzido número de inscrições no concurso “Em busca da maior árvore”, a ATN decidiu uma vez mais alargar o prazo de inscrição até ao dia 9 de Novembro de 2007 .
A Associação Transumância e Natureza faz um apelo aos jovens do distrito da Guarda, mas também aos líderes associativos e presidentes das juntas de freguesia, para que se mobilizem e encontrem estas jóias vivas da nossa floresta, herança de gerações. Estas árvores monumentais, para além de darem um contributo ecológico significativo, podem tornar-se pontos de interesse turístico.
Este concurso visa inventariar os exemplares de maiores dimensões e mais antigos de 10 espécies de árvores autóctones existentes no distrito da Guarda:
Pinheiro-bravo - Pinus pinaster; Carvalho-negral - Quercus pyrenaica; Carvalho Cerquinho – Quercus faginea ; Azinheira - Quercus rotundifolia ; Sobreiro - Quercus suber ; Freixo - Fraxinus angustifolia ; Amieiro - Alnus glutinosa ; Castanheiro - Castanea sativa ; Choupo – Populus sp.; Ulmeiro – Ulmus sp.
Pretende-se assim valorizar um património de grande valor ecológico, paisagístico, cultural e científico, que se encontra esquecido e em grave risco de desaparecimento.
Temos muitos prémios para distribuir: 10 máquinas fotográficas digitais e 10 bicicletas todo-o-terreno! De que estás à espera? Increve a tua árvore!
Todos os jovens com menos de 18 anos podem concorrer, a título individual ou colectivamente, basta para isso submeter a ficha de inscrição e regulamento, disponíveis na internet aqui.A entrega de prémios será feita no dia 14 de Dezembro!


Agora resta esperar pela divulgação dos vencedores.
Parabéns pela iniciativa

À Descoberta de Cogumelos Silvestres

Passeios Pedestres no Pinhal do Fundão
De 27 de Outubro a 17 de Novembro
Dia 27 de OutubroAçor
Dia 10 de NovembroBogas de Baixo
Dia 17 de NovembroMealhada Velha
1º Encontro Micológico do Pinhal do Fundão
Dia 24 de NovembroBarroca - Aldeia de Xisto
Programa:
9h00 - Passeio Pedestre com apanha de cogumelos silvestres12h30 - Almoço com degustação de cogumelos14h30 - Exposição, identificação e Palestra
Para mais informações:
Pinus VerdeCasa Redonda, 6230-140 Bogas de Cima
Telef.: 275 647 342 info@pinusverde.pt

IV Passeio Micológico...

...da Casa de Pessoal da Câmara Municipal de Fornos de Algodres

Casal Vasco
Fornos de Algodres

17 Novembro 2007

Com a chegada do Outono os cogumelos voltam a ser pretexto para mais um Passeio Micológico em Fornos de Algodres.
Esta IV edição que irá decorrer na Freguesia de Casla Vasco - Quinta das Moitas, oferecerá aos participantes uma oportunidade de contacto privilegiado com a natureza, numa visita guiada ao maravilhoso mundo dos cogumelos....



Programa

9h30
Encontro dos participantes em Casal Vasco (sede da Junta de Freguesia)
Degustação dos primeiros sabores micológicos (oferta da Junta de Freguesia)
Saída de campo em direcção à Quinta das Moitas para observação e recolha e cogumelos.

13h00
Almoço micológico (Residência de Estudantes de Fornos de Algodres)

15h00
Apresentação de painéis:
Identificação de zonas micológicas - Sofia Oliveira (Parque Natural da Serra da Estrela)
Cultivo de Chitakee - Klaus H. (produtor holandês)
Odores e sabores... - Manuel Paraíso (Associação A PANTORRA)
Local: Residência de Estudantes de Fornos de Algodres

16h30
Sessão de identificação, classificação e exposição dos cogumelos recolhidos.

17h30
Encerramento do encontro


Organização
Junta de Freguesia de Juncais
Casa do Pessoal da Câmara Municipal de Fornos de Algodres

Apoios
Câmara Municipal de Fornos de Algodres
Junta de Freguesia de Casal Vasco
Quinta das Moitas

Mais informações: CM Fornos de Algodres

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

PROCURO: VOLUNTáRI@S PARA AJUDAREM NUM DESIGN DE FLORESTAçãO


>
>
> "PEDRO ALMEIDA" PEDROCCTA@YAHOO.COM

>
> Olá, pois então há alguém interessado em implantar este projecto? Só
>
> posso oferecer convívio, alojamento e alimentação no local, além da
> troca de conhecimentos, ideias, e de pô-las em prática no terreno!!
>
> Recursos: tenho umas terras, em Longroiva, a 15 km de Vila Nova de
> Foz Côa, cerca de 5,5 ha são uma pequena porção de colina em forma
> de concha, com muitas linhas de escoamento das águas das chuvas que
> é preciso aproveitar o melhor possível. pretendo plantar lá cerca de
> 1000 árvores, das quais 350 pinheiros silvestres (pinus sylvestris),
> 100 carvalhos-robles (quercus robur), 320 freixos (fraxinus
> angustifolia), todos com mais de um palmo de altura e disponíveis
> imediatamente para plantação no outono, e ainda 50 azereiros (prunus
> lusitanica - estes só estarão disponíveis para plantação em
> fevereriro próximo). Tenho o célebre instrumento para traçar curvas
> de nível, pretendo construir mais conforme as necessidades, e tenho
> um senhor disponível com máquinas para trabalhar a terra conforme
> prédefinido.
>
> Preciso: volunt@rios para observarmos o terreno, trocarmos
> impressões de permacultura, definirmos conceitos simples e
> realizáveis na prática, traçarmos curvas de nível e outros designs
> de espaços conforme seja necessário e previsto, e depois
> coordenarmos os trabalhos de máquinas e de plantação.
>
> Queres experimentar pôr aqui em prática as ideias de permacultura?
> És bemvind@!!
>
> Datas: durante o mês de Novembro. Ideal era tu dizeres-me qual é a
> tua disponibilidade a partir do início do mês. Depois combinamos a
> viagem para lá e se fôr preciso algum material que tu te lembres
> tratamos disso. Espero que possas aparecer!!
>
> Saudações permacultoras,
>
> Pedro Almeida

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Castanha e cogumelo em debate no Sabugal


No próximo dia 3 de Novembro, a Câmara Municipal do Sabugal e a Sabugal+, EM realizam a feira da Castanha e do Cogumelo.

A iniciativa decorrerá no espaço do Museu e Auditório Municipal, a partir das 9 horas.

Após a sessão de abertura, a realizar às 9 horas 30, no período da manhã, terão lugar quatro conferências sobre temas alusivos aqueles dois produtos:

10.00 - “Contributos dos fungos micorrízicos para o melhor desenvolvimento do castanheiro. Divulgação de alguns cogumelos presentes nos soutos do Concelho do Sabugal”, pelo engº Gravito Henriques;

10.30 - “Hongos patogenos / Fungos patogénicos”, por Celso Ramos Blanco e José Ignácio Gómez Risueño;

11.15 - “As doenças importantes do castanheiro”, pela profª doutora Maria Eugénia Madureira Gouveia;

11.45 - “Transformação industrial da castanha em Portugal”, pelo dr. Álvaro Coto

Após um período destinado a debate, terá lugar um almoço confeccionado com utilização de cogumelos e castanhas.

A parte da tarde será dedicada ao Concurso da castanha. No espaço de exposições temporárias do Museu do Sabugal, irão estar expostas castanhas de diversos produtores locais, que serão avaliadas por um júri de especialistas.

Ao mesmo tempo, irão decorrer demonstrações de calibrador e máquina de apanhar castanhas.

Trata-se de uma iniciativa destinada, por um lado, a dar a conhecer produtos emblemáticos do nosso concelho e, por outro, a transmitir aos interessados informações importantes sobre formas de melhorar a sua produção e comercialização.

A participação é aberta a todos os interessados e gratuita.

Libertação de Peneireiro-vulgar em Seia 27.10.2007

No dia 27 de Outubro de 2007 será libertado um Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus), nas instalações do CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela), em Seia.

Esta libertação está integrada no programa do Cine'Eco - Festival Internacional de Cinema de Ambiente de Seia, e decorrerá após a conferência subordinada ao tema "Ao centro... Desenvolvimento Sustentável".

Todas as informações sobre este festival de cinema em Cineeco

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Época de novas plantações

Com a nova época de plantações deixo uma lista de plantas que podem comprar na ESAC EScola Superior Agrária de Coimbra.
A ESAC tem plantas de espécies autóctones disponíveis para venda. Agora que estamos a entrar na época das arborizações, dêem se puderem, alguma divulgação a este anúncio.

Venda de Plantas florestais e de exterior

Plantas florestais e de exterior

ESPÉCIE

Nome

DIMENSÃO

CONTENTOR

VALOR UNIT.

Vulgar

(cm)

(volume L)

(€)

Sequoia sempervirens

Sequoia sempervirens

25/30

0,6 L

2

Acer pseudoplatanus

Acer

40/50

1 l

4

Quercus robur

Carvalho

40/50

0,3 L

0,3

Quercus suber

Sobreiro

40/50

0,3 L

0,3

Casuarina equisetifolia

Casuarina

40/50

0,3 L

0,35

Casuarina

70/80

1 l

1

Cupressus sempervirens

Cipreste

40/50

0,2 L

0,2

Taxus baccata

Teixo comum

40/50

0,5 L

1

Euonymus

Euvónimo

15/20

alv. 120 cc

0,5

Lavandula angustifolia

Alfazema

15/20

alv. 120 cc

0,25

Lavandula angustifolia

Alfazema

20/30

v. 2,5 L

1,85

Salvia officinalis

Salvia

20/30

v. 0,6 L

0,7

Thymus vulgaris

Tomilho

10/15

v. 0,6 L

0,7

Lavandula s.pedunculata

Rosmaninho

10/15

alv. 120 cc

0,25

Limonete

25/40

v. 0,6 L

1,85

maior quantidade de plantas disponíveis

Interessados devem contactar:

Eng.º José Maia (ext. 292 - josmaia@esac.pt);

Eng.ª Filomena Gomes (ext. 246 – fgomes@esac.pt)