Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima especifica que aquela plantação se enquadra no projeto “Criar Bosques”, da Quercus, que visa a plantação de espécies autóctones, em diferentes localidades de Portugal, com o objetivo de salvar a floresta original portuguesa.
Para a concretização deste projeto, a Quercus celebrou, em agosto de 2010, um protocolo com a Fundação Yves Rocher, pelo qual esta se compromete a replantar a Serra d’Arga, nos próximos quatro anos, com árvores e arbustos autóctones pertencentes a várias espécies.
A contribuição da Fundação Yves Rocher insere-se numa iniciativa mais ampla e à escala mundial, a campanha “Plantemos para o Planeta: Mil milhões de árvores para o Planeta”, lançada em 2006 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que incentiva a plantação de árvores em todo o mundo como resposta à ameaça do aquecimento global.
A Yves Rocher irá, até ao final de 2014, plantar 50 milhões de árvores em vários países.
A 30 de novembro, na freguesia de S. Lourenço da Montaria, concelho de Viana do Castelo, o presidente da Fundação, Jacques Rocher, dá o pontapé de saída na plantação na Serra d’Arga.
A CIM sublinha a importância desta iniciativa, lembrando que só este ano a vaga de incêndios teve no Alto Minho uma “incidência devastadora”, com cerca de 30.650 hectares ardidos, o que significa 20 por cento da sua área florestal, “situação que não tem paralelo no País”.
A Serra d’ Arga, dada a sua elevada biodiversidade, está integrada na Rede Natura 2000, “o que se traduz na necessidade de preservar e proteger os habitats naturais da fauna e flora selvagens”. In Correio do Minho
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