Reunida numa dependência do edifício dos Paços do Concelho de Carregal do Sal, a Assembleia-Geral de Aderentes da Zona Intervenção Florestal do Planalto Beirão-Carregal do Sal aprovou no passado dia 06, do corrente mês de Janeiro, o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2012.
Convocada para as 18h30, a reunião teve início meia hora depois, de acordo com os estatutos, por àquela hora não se ter verificado a presença de aderentes que representassem, no mínimo, metade da área aderente à ZIF, tendo registado a comparência de apenas uma dúzia de associados.
A incerteza quanto à previsão de abertura de candidaturas de apoio à implementação do Plano de Gestão Florestal, face às mudanças operadas no país, foi a nota dominante no que respeita à colocação em prática as actividades planeadas para o ano em curso. Como tal, também nos valores orçamentados se colocam incertezas quanto à obtenção das receitas previsíveis (64.450,00 euros) e à sua correspondência em despesas (59.165,84 euros).
Depois de alguns esclarecimentos respeitantes à acção da ZIF, por parte de Joana Caldeira, responsável técnica da mesma, e à pertinência de manter em andamento o projecto do Plano de Gestão Florestal, “para que não esteja fechado quando o apoio aparecer”, o plano de actividades e o orçamento foram colocados à votação, saindo aprovados por unanimidade.
No habitual ponto de outros assuntos de interesse para a ZIF, o projecto do Plano de Gestão Florestal voltou a estar em foco, dada a sua importância como instrumento de ordenamento florestal das explorações, tendo o presidente da Mesa da Assembleia, Francisco António Campos, manifestado confiança de que “há-de chegar a altura em que as coisas mudarão”, argumentando que Portugal é um país importante na Europa em termos florestais.
A certificação da madeira foi outro assunto em destaque. Os aderentes foram informados de que, a nível económico, os produtos certificados têm melhores condições de escoamento que os outros, de tal modo, segundo foi dito por um dos intervenientes, que há empresas que já só compram madeira certificada. Até por isso é importante que o Plano de Gestão Florestal seja concluído, dado que esta ZIF ainda não pode certificar madeira e, para tal, terá de ter também esse Plano.
Ao encerrar a sessão, o presidente da Mesa da Assembleia frisou que, com o trabalho feito e o caminho percorrido, “o fundamental agora é a entrega do Plano de Gestão Florestal à entidade florestal”.
Lino Dias
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