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Em Novembro de 2007 realizou-se uma reunião entre a Direcção da ALFA e Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Ficou então decidido que a ALFA tomaria a seu cargo a elaboração da Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira).
Após quase 3 anos de trabalho, a ALFA apresentou publicamente a Checklist durante os VIII Encontros Internacionais de Fitossociologia – ALFA, que decorreram em Lisboa entre 13 e 16 de Setembro de 2010.
A ALFA disponibiliza agora a todos os interessados a Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira). Através desta página Web podem ainda ser enviados comentários, sugestões ou correcções. Uma versão em pdf do documento pode ser obtida após inscrição.
A Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira) foi formalmente adoptada pelo ICNB e será parte integrante do inventário da biodiversidade prevendo-se a sua integração no futuro Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT, www.icn.pt/sipnat).
Nota explicativa
Os critérios taxonómicos e nomenclaturais para os taxa aceites foram, prioritariamente, os propostos nos volumes publicados da Flora Ibérica (Castroviejo et al. 1986-2010) e Nova Flora de Portugal (Vol. II e III, 1980-2003). No que diz respeito às revisões dos géneros ainda não publicadas pela Flora Ibérica ou que correspondem a endemismos (Madeira ou Macaronésicos), foi seguido o critério proposto na obra Flora of Madeira (Press & Short eds. 1994). Consideraram-se ainda as adições posteriores (por exemplo, publicação de novos taxa) à publicação desta obra, bem como algumas excepções em que os critérios taxonómicos reflectem a opinião de outros autores, nomeadamente revisores de géneros e a Checklist of Vascular Plants of Macaronesia de Hansen & Sunding (1993), a flórula das Selvagens publicada por Monod (1990), bem como as publicações mais recentes de Rivas-Martínez et al. (2002) e Costa et al. (2004).
De forma a manter a homogeneidade com o principal padrão taxonómico, i.e., com Flora Ibérica (Castroviejo et al. 1986-2007), a organização das famílias seguiu o modelo proposto por esta obra. Assim, no que diz respeito aos pteridófitos seguiu-se o arranjo supra-familiar proposto por Pichi Sermolli (1977); nas gimnospérmicas (Pinopsida e Gnetopsida) seguiu-se a disposição das famílias proposta por Mabberley (1997) baseada em Kubitzki (1990), ainda que com ligeiras modificações; nas angiospérmicas o critério supra-familiar baseia-se em Stebbins (1974). Este arranjo supra-familiar é aliás não muito distinto do adoptado por Press & Short (1994) para a Flora of Madeira. Tal como na Flora Ibérica, aceitam-se como independentes as famílias Asclepiadaceae e Amaryllidaceae, incluem-se nas Papaveraceae as Fumariaceae e nas Convolvulaceae as Cuscutaceae.
Apenas se consideram naturalizados os taxa que ocorram em habitats naturais e semi-naturais, estabelecendo-se e propagando-se por reprodução vegetativa ou sexuada. Assim, foram excluídos todos os taxa cultivados, quer para fins paisagísticos, quer florestais ou agrícolas, que persistem temporariamente em ambientes muito alterados pelo homem.
O nome aceite de cada taxon é seguido da abreviatura do nome do autor [segundo Brummitt & Powell 1992; International Plant Names Index (IPNI) http://www.ipni.org/index.html].
A listagem dos pteridófitos e espermatófitos baseia-se apenas em informação publicada e portanto confirmável. Informação não publicada, quer no que diz respeito a aspectos taxonómicos, quer no que diz respeito à distribuição, não se inclui por não se considerar fidedigna. Continua aqui.
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