terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Planos distritais de defesa contra incêndios devem ajudar a diminuir ignições, diz presidente da AFN

O presidente da Autoridade Florestal Nacional (AFN) disse hoje, em Santarém, esperar que os planos distritais para defesa da floresta contra incêndios possam ajudar a diminuir o número de ignições, que atinge as 22.000 por ano.


Amândio Torres presidiu hoje à abertura do Fórum Planos Distritais Defesa da Floresta Contra Incêndios, organizado pelo Governo Civil de Santarém e que visa a confrontação de experiências e permitir o levantamento de questões que, segundo a governadora civil Sónia Sanfona, possam ajudar a responder “às vicissitudes” que se colocam à floresta portuguesa.

Para o presidente da AFN, o número de ignições (incêndios deflagrados), apesar dos esforços feitos nesta área, “é revelador de que algo está mal”.

Sónia Sanfona disse à agência Lusa acreditar que, concluída que está a aprovação dos planos distritais, cuja elaboração se iniciou em 2009, será possível conseguir diminuir quer o número de ignições quer a área ardida em Portugal.

Frisando que, neste momento, o país está coberto por planos municipais e por planos distritais, colocados sob o “chapéu” do plano nacional, a governadora civil de Santarém afirmou que fazia todo o sentido proporcionar uma reflexão que envolva as várias entidades.

Na sua intervenção, Amândio Torres apelou a que o dinheiro disponível para o sector florestal no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), 750 milhões de euros, seja investido na melhoria da gestão (com implicações na protecção) e na expansão da área produtiva.

Sublinhando que o sector florestal é exportador, sendo a importação residual, o presidente da AFN voltou a defender alterações às medidas florestais do Proder, de forma a que o país possa tirar proveito das verbas disponíveis para melhorar a gestão e expandir a área de produção.

Em particular, referiu o facto de o país dispor de 2 milhões de hectares abandonados “e que têm que ser aproveitados”. continua in publico 

Planos e mais planos  se  no terreno fosse  como está nos planos seria tudo mais fácil, eu diria que são bem mais do que 2 milhões de hectares abandonados, todos os que recebem o rendimento mínimo e outros subsídios deviam era cuidar da terra.....

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