domingo, 27 de março de 2011

Portucale: «Não assinaria despacho se abate de sobreiros fosse tão rápido», diz Nobre Guedes


Por questões de «ética política», o ex-ministro do Ambiente admitiu, no julgamento do caso Portucale, que podia ter evitado o corte de dois mil sobreiros, em Benavente.
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«Teria dado outro despacho se soubesse que a Declaração de Imprescindível Utilidade Pública iria provocar o abate imediato de sobreiros. Estava convencido que iria demorar meses para que isso acontecesse», disse Luís Nobre Guedes na sessão de julgamento do caso Portucale em que depôs como testemunha chamada pela acusação.

Ouvir: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1814508

Nobre Guedes, admitiu que depois da polémica ficou com dúvidas sobre a «legitimidade política e ética» do seu despacho, mas disse que «não tinha dúvidas sobre a legalidade» da decisão.
Sobre o facto de o despacho ter sido assinado a 16 de Fevereiro de 2004, e depois ter sofrido alterações, a testemunha explicou que o documento foi assinado «no tempo normal depois das diligências» que entendeu pedir.
Os sobreiros são uma espécie protegida em Portugal.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1814508&tag=Ambiente

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