Acção de reflorestação contou com a participação de 80 pessoas
Cerca de oito dezenas de pessoas plantaram este sábado 500
árvores de espécies autóctones na Serra de Santa Justa, em
Valongo, em mais uma acção de reflorestação e sementeira da
serra considerada um dos «pulmões» do Grande Porto.
Em declarações à Lusa, Carla Pardal, da Divisão de Proteção
do Ambiente da Câmara de Valongo, afirmou que «a campanha de
reflorestação e sementeira na Serra de Santa Justa, que
decorreu em terrenos da autarquia, incluiu a plantação de
sobreiros, carvalhos, medronheiros e castanheiros, espécies
autóctones de Portugal».
A responsável da autarquia explicou que a tarefa que envolveu
o movimento Limpar Portugal, em parceria com a Câmara
Municipal de Valongo, Governo Civil do Porto, Comando
Distrital da Protecção Civil e Quercus, foi «fazer o
levantamento das árvores plantadas em outras campanhas de
reflorestação dos últimos quatro anos, que não vingaram e
substitui-las».
Esta campanha decorreu em terrenos municipais, disse,
acrescentando que «o objectivo é que os privados adiram à
iniciativa para reflorestar toda a Serra de Santa Justa».
«Estamos a começar pelos nossos terrenos, mas a intenção é
plantar toda a serra», realçou Carla Pardal, um processo que
pretende também acabar com o domínio da floresta de eucalipto,
«menos resistente à propagação de incêndios» por espécies da
região.
Em Novembro, a Câmara Municipal de Valongo assinalou o Dia da
Floresta Autóctone com a plantação de 700 árvores numa área
ardida da serra de Santa Justa, junto ao corredor ecológico.
A iniciativa dá sequência a diversas campanhas de
reflorestação dinamizadas nos últimos três anos que já
permitiram plantar na serra de Santa Justa cerca de 4.500
árvores.
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